Um relacionamento de dez anos de Kara e S/n acaba passando por algumas complicações que exigem muito esforço das duas para enfrentarem tudo ao lado uma da outra se fortalecendo.. será que é verdade a frase que "O Amor Supera Tudo"?
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(Pov Kara)
Acordei sentindo um forte incômodo no meu corpo, e resmunguei tentando me mexer de alguma forma..mas não tive muito sucesso. Esfreguei meus olhos, e logo a S/n apareceu no meu campo de visão com um sorriso fraco..os olhos avermelhados acompanhando pelos olhos inchados. Ela acariciou o meu rosto, e eu beijei a mão dela agradecendo muito por ter dado tudo certo.
- Como você está se sentindo? - ela perguntou risonha ajeitando o cobertor em mim - Daqui a pouco o médico chega.. você quer alguma coisa?
- T-to s-entindo que p-passaram por cima d-de mim - respondi com um sorriso fraco fazendo ela rir - S-só quero q-que fique a-aqui do m-meu lado.
- Vou ficar, meu bem - ela respondeu mantendo o contato visual e beijou a minha testa - Prometo que não vou sair daqui tão cedo.
- ..c-como você está? - indaguei ao ver os olhos dela marejados e a mesma não me respondeu - .. v-v-você perdeu o-o bebê?
- .. d-desculpa, amor - ela começou a chorar baixinho em minha frente eu acariciei o rosto da mesma sentindo os meus marejarem - ..o problema sou eu..não você.. meu pai tem razão...eu não consigo nem gerar um bebê.
- Ei, não diga isso - pedi secando o rosto dela e a mesma fungou - ..Podemos tentar novamente, você é saudável, meu bem.. está tudo bem, fica calma..amor, vai ficar tudo bem..
Ela deixou a cabeça no meu colo, e eu acariciei o cabelo dela ouvindo a mesma chorar baixinho.. suspirei pesadamente sentindo uma lágrima cair do meu rosto, mas sequei a mesma. A S/n sempre quis ter um bebê, mas é um pouco complicado..mesmo nós duas fazermos sem proteção alguma, as chances da gravidez da são muito poucas. Ela levantou a cabeça mais calma, e eu sequei o rosto dela outra vez.
- Vai ficar tudo bem, você vai ver - falei com um sorriso bobo - ..e se não dê certo a gravidez, podemos adotar.. só não fique pensando muito nisso, não foi culpa sua..foi mais minha por ter feito você passar por essa situação.
- Promete pra mim que não vai morrer? - ela indagou fungando com os olhos avermelhados e eu dei uma risada fraca - ..olha, se você morrer não tem como a gente tentar outra vez.
- Eu prometo que não vou morrer, meu bem - respondi risonha e ela riu comigo - ..a gente vai sair superar tudo isso, como às outras vezes.
Ela assentiu enquanto eu ainda acariciava seu rosto com o meu polegar, e a mesma fechou os olhos aproveitando o carinho. A Nia entrou no quarto com uma sacola do McDonald's, e arregalou os olhos ao me ver..a mesma correu até mim e me abraçou de vez.
- Mamãe.. você acordou - ela falou risonha - Como a senhora está? Está sentindo alguma coisa?
Fiquei grande parte da noite aqui com elas, e até assistimos filmes juntas..mas eu acabei cochilando outra vez..
