S/n.
Vou para a aula, e hoje eu não estou atrasada.
Robin não me olhou e não trocou uma palavra comigo.
Por mais que eu não esteja errada, e não tenha feito nada, eu vou até a casa dele depois da aula.
Mas preciso saber se ele estará em casa.
-Finn! Venha aqui. -O chamo.
Finn estava conversando com Bruce.
-Oi, S/n. O que houve? -Pergunta, se sentando ao meu lado.
-Você sabe se Robin estará em casa depois da aula? -Pergunto.
-Provavelmente. O tio dele só volta amanhã da casa da namorada. -Diz.
-Perfeito. -Digo.
-O que houve entre vocês ontem? Ele não quis beijar você por quê? -Pergunta.
-É isso que eu quero saber. Eu não fiz absolutamente nada, e hoje ele nem sequer me olhou. -Digo.
-Ele é cabeça dura, S/n. Provavelmente sabe que está errado, mas é orgulhoso demais para admitir.
-Aproveite que o tio dele não estará em casa e vá até lá para se resolverem. -Diz.-Vou fazer isso.. Obrigada pela ajuda. -Agradeço e ele se despede, saindo dali.
As aulas terminam e eu vou embora com as meninas.
-O que vai fazer hoje a tarde? -Gwen pergunta.
-Irei até a casa de Robin, tentar me resolver. -Digo.
Ela sorri.
-Ele parece ser complicado. -Gwen supõe.
-Ele é. Mas vale à pena. -Digo sorrindo.
Assim que chega na rua de Gwen, nós se despedimos e eu sigo o caminho.
Chego até minha casa.
Tomo um banho relaxante e logo depois almoço.
Já é de tarde, e eu decido ir logo na casa do Robin.
Mas, logicamente, minha mãe não saberá que é para lá que eu vou.
-Mãe? -Eu a chamo, e ela me olha.
-Estou indo para a casa da Gwen fazer um trabalho de espanhol, tudo bem?-Vá e não demore. -Ela diz e eu saio de casa.
Para nada dar errado, eu mando uma mensagem para Gwen.
•Mensagens On•
Caso minha mãe ligue para a sua casa, confirme que eu estou aí. Estou indo no Robin. -Envio.
•Mensagens Off
Ela visualiza e responde confirmando.
Depois de minutos chego até a casa de Robin.
Está tudo fechado, e eu logo estranho.
Eu o chamo uma vez. Nada.
O chamo mais 3 vezes. Nada.
Começo a bater palma, bater na porta, chama-ló, e nada do Robin.
-Vai, Robin.. Não seja estúpido. Me atende. -Digo e encosto a testa na porta.
-Estás me procurando? -Eu viro rápido e lá está ele.
Ele está com algumas sacolas na mão. Acho que são compras de supermercado.
-Ah, você está aí. -Digo e ele passa por mim abrindo a porta sem dizer nada.
Ele deixa às compras na cozinha, e volta para a sala.
-Vai entrar ou ficar aí fora? -Diz me olhando com tédio.
Entro e fecho a porta, encostando na mesma.
Ele se senta no sofá a minha frente, e me olha.
-Senta aqui. -Ele diz e dá dois tapinhas do sofá ao lado.
Me sento a sua frente.
-Diga. -Robin diz.
-Primeiramente, por que não falou comigo hoje na escola? -Pergunto o encarando.
-Achei que Vance iria conversar com você. -Ele diz e se encosta no sofá, me olhando com ar de deboche.
-É sério isso, Robin? É sério mesmo? -Pergunto já cansada daquele papo.
-E o que você quer que eu pense, S/n? Como você quer que eu haja? Ele simplesmente deixou claro a todos do grupo que se interessa por você. -Ele diz, claramente irritado.
-E eu? O que eu fiz? NADA! Não tem motivos para você descontar o seu ego ferido em mim. -Levanto e digo tudo em sua cara.
Ele se levanta também, ficando cara a cara comigo.
-Você não entende, S/n? Eu te quero só para mim. -Ele diz e fica me encarando.
-Você não precisa agir assim só por causa disso. Eu não tenho culpa. Saiba lidar com o seu ego e suas chateações sem desconta-lás em mim. -Digo me afastando.
Ele passa a mão na cabeça tirando a sua bandana, e se senta no sofá novamente.
-Me desculpe, S/n. Isso é tudo muito novo para mim. Eu não sei lidar com a raiva, nem com o que sinto por você. -Ele diz.
Meu coração para toda vez que ele admite sentir algo.
-Tudo bem, Robin. Espero que isso não se repita. -Digo e me sento novamente no sofá.
Depois de alguns minutos de silêncio:
-Durma aqui hoje. Comigo. -Ele pede.
-Está doido? Minha mãe jamais deixaria. E ela ainda disse para eu não demorar. -Digo.
-Por favor, mi gatita. -Ele diz manhoso e se senta ao meu lado.
-Ok. Eu vou tentar. -Digo.
-Ligue para ela. -Diz.
-Aonde está o telefone? -Pergunto.
-No meu quarto. Ele está pendurado na parede, é um telefone preto. -Ele diz e eu vou até seu quarto.
Disco o número, começa a chamar e minha mãe logo atende.
-Oi, mãe. Eu posso dormir aqui na Gwen? O pai dela quer fazer umas pizzas mais tarde para a gente ver filmes. -Minto.
-Tudo bem, S/n. E como você vai ir a aula amanhã? Você não levou roupa. -Diz.
Merda.
-Ahn.. Eu pego alguma de Gwen. Beijos, obrigada mãe. -Digo, e desligo.
Volto para a sala.
-Eaí, ela deixou? -Pergunta eufórico.
-Deixou. -Digo.
-Que bom. Deite aqui comigo no sofá, vamos ver algum filme. -Ele pede e eu me deito ao seu lado.
Robin me beija. Ele me beija com carinho, sentindo cada movimento. Ele acaricia meu rosto enquanto me beija com leveza.
-Eu amo estar com você, S/n. -Ele diz enquanto me olha, bobo.
Sorrio.
Nós passamos a noite toda assim, abraçados, nos beijando, aproveitando cada segundo um do lado do outro.
________________
Bom capítulo! 💖
VOCÊ ESTÁ LENDO
Almas Cruzadas - Robin Arellano
FanficS/n Clarke, uma menina de 15 anos de origem britânica, esbarra sua vida com um mexicano nada fácil de lidar.