06 • capítulo

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[06]

J U N G K O O K

Acordo novamente com as batidas já familiares de Yoongi na porta, mas diferente dos dias que passei aqui hoje ele manda-me vestir o uniforme.

— Não vai ter treino hoje? — questiono, ajeitando minha camisa por dentro da calça

— Não, Kim Taehyung tem uma reunião com Jimin daqui a pouco.

— E o cara de ontem? — pergunto me referindo ao qual acertei com a arma — Ele tá vivo ainda?

— Sim, Jimin irá falar com ele após o senhor Kim sair.

Concordo em silêncio, Yoongi nos direciona a entrada da mansão vendo alguns guarda-costas dispersos pelo local, alguns fumavam, outros carregavam suas armas e alguns apenas conversavam.

Yoongi indica meu lugar ao lado da porta de entrada, junto a ele, em pouco tempo sinto meu estômago roncar indicando fome.

Sinto a mão de Yoongi me cutucar oferecendo-me uma barrinha de cereais a qual aceito, penso em o questionar se ele não está com fome, ou porque ele está muito pensativo.

Opto por deixá-lo quieto com seus pensamentos, e apenas encaro o nada por um longo tempo, até ouvir meu nome e virar o pescoço rapidamente para o lado avistando Jimin.

— O que você tanto pensa? — ele questiona, me encarando atentamente.

— Nada importante — murmuro — só estava encarando o nada.

Ele assenti, quando ele iria falar alguma outra coisa ouvimos a buzina de uma Ferrari vermelha.

Jimin me dá as costas, e observo um homem alto com um terno azul marinho o qual suponho ser Kim Taehyung.

Eles dão um aperto de mãos, e logo caminham de volta para a mansão, sinto o olhar de Taehyung queimar em minha direção ele dá uma piscadela sumindo de vista junto a Jimin.

Encaro Yoongi ao meu lado que está corado e aparenta estar nervoso.

— Ele piscou para mim ou para você? — questiono curioso.

Ele balbucia alguma coisa, assentindo em seguida.

— Longa história — murmura quase correndo para dentro da mansão, fugindo de minhas perguntas.

Ao sermos dispensados sigo para a sala de jantar pegando uma maçã e dando uma mordida, procuro Yoongi com o olhar não o encontrando.

Volto para rua procurando Yoongi, o encontro encostado na parede, fumando um cigarro.

Ele traga o cigarro liberando a fumaça em seguida pousa seus olhos em mim percebendo minha presença.

— Quer? — pergunta estendendo o cigarro em minha direção.

Aceito pegando o cigarro entre os dedos e o levo aos meus lábios dando uma tragada. 

— Por onde você saiu? — questiono, devolvendo seu cigarro e mordendo outro pedaço de minha maçã.

— Saí pela porta dos fundos e voltei para cá — murmura. Passamos alguns segundos dividindo o cigarro enquanto eu alternava na maçã também.

Ouvimos passos vindo para fora da casa, mas isso não impede de continuarmos fumando. 

Até percebermos que a figura esbelta de Taehyung se faz presente direcionando seus olhos a mim e se demorando um pouco mais em Yoongi.

— Você é quem? — questiona voltando seu olhar a mim.

— Jeon Jungkook, senhor, novo guarda-costas — digo, ser formal está no topo da lista das quais nunca mais serei. 

O Kim se aproxima mais de Yoongi, direcionando a atenção no cigarro do mesmo, ao perceber, Yoongi oferece ao homem que aceita de bom grado.

— V-veio tratar de negócios, senhor Kim — Yoongi gagueja, parecendo nervoso. 

— hm, sim… e não apenas isso — respondeu sussurrando a última parte, aparentemente apenas para Yoongi ouvir, deu uma última tragada no cigarro e o devolveu a Yoongi — obrigado pelo cigarro — agradece voltando para dentro da casa.

Encaro Yoongi por minutos o notando estático no mesmo lugar.

Dou um peteleco em sua testa o fazendo retornar ao mundo e levo um tapão no ombro em repreensão.

— Calma aí — digo colocando a mão no ombro do qual levei o tapa — não precisava agredir, acho que entendi a piscada — lhe encaro malicioso e o mesmo me fuzila com seu olhar, aposto que quer me dar outro tapa, entretanto, não o faz porque Don aparece nos avisando que Jimin quer falar com os envolvidos na missão de ontem.

Seguimos os três de volta para dentro da casa.

— Como sabem pegamos Lee jun-seo — começa Jimin ao perceber que todos já estão na sala — o desgraçado além de me dever ainda tenta me roubar, eu deixei dois de meus subordinados, em sua cola os quais já foram executados por traição…

Estranho o assunto, mas apenas sigo escutando.

— Essa noite quero todos preparados, iremos negociar uma compra e venda junto a Taehyung quero o máximo de cuidado possível.

Ao terminar de explicar, Jimin cita quatro nomes incluindo o meu para o seguirem até uma sala e descer um lance de escadas que leva a uma prisão subterrânea.

Jimin acende a luz, que ilumina o ambiente, meus olhos logo miram Jun-seo todo ensanguentado amarrado a uma cadeira. Porém, ainda estava vivo.

Jimin tira uma arma de seu coldre e a engatilha atirando três vezes no peito do homem, o matando.

[...]

Um pouco mais cedo que antes já estamos todos organizados, a compra e venda será em uma boate bastante frequentada e conhecida por muitos mafiosos e vendedores de drogas.

Já estive lá.

Já matei duas pessoas lá.

Já transei com o dono.

O nome do dono do lugar é Jung Hoseok e o bar chama-se paradise.

Vejo Taehyung sussurrar algo no ouvido de Jimin, que concorda com seja lá o que ele tenha dito e chama Yoongi que estava ao meu lado cochichando algo em seu ouvido também, ele concorda e segue Taehyung que já começa a andar para um carro a frente do de Jimin, no caso a Ferrari do Kim.

Sigo para o mesmo carro de ontem até ser parado por uma ordem de Jimin.

— Você não vai nesse, vai naquele — aponta com a cabeça para o carro dele — já que Yoongi vai com Taehyung.

Concordo em silêncio e sigo em direção ao carro.

Por precaução carrego uma adaga pequena presa em meu pulso com um coldre próprio, vá que eu tenha alguma chance de matar Jimin, falando no próprio que dirige o carro enquanto Don fica no banco do passageiro e eu e o tal de Mark ficamos atrás.

Se dependesse de mim já teria dado um murro nesse cara, porque simplesmente a cada minuto ele me encara desconfiado.

Kim Taehyung vai na frente conduzindo o caminho.

Pondero quanto por cento Hoseok pode me reconhecer, não que ele vá achar que eu matei um mero sabichão em sua boate a dois meses atrás, quem me dera se fosse apenas isso.

Sinceramente nunca mais passo noites com donos de bares.

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1.084 palavras

Não me matem o capítulo era pra ter saído ontem, mas o meu drive decidiu não funcionar.

Comentem e votem.
E até o próximo.

Bye, bye <3

contratado para matar - JJK & PJMOnde histórias criam vida. Descubra agora