contratado para matar - JJK & PJM

19 • capítulo

[19]

J I M I N

Uma semana desde que não sei de nada envolvendo Jungkook, uma semana que estou perdendo meus seguranças todos baleados, a uma semana venho recebendo ameaças.

Eu não aguento mais isso.

Encaro o endereço escrito no papel.

Sim ou não?

Abro a gaveta de minha mesa, observando a arma de Jungkook junto ao canivete agora intactos, sinto a porra das lágrimas quentes embaçando minha visão.

Não segurei por muito tempo começando uma nova sessão de choro.

Por que ele tinha que fazer isso?

Eu odeio não conseguir esquecer ele.

Seco as lágrimas pegando meu sobretudo apoiado na cadeira junto com o endereço.

Dirijo até o endereço, observo o local respirando fundo e saí do carro tocando a campainha e logo ouvindo a porta ser aberta.

Entro seguindo um corredor até dar uma sala adentro ela antes que me arrependa observando Jungkook com uma máscara que cobria apenas seus olhos, o mesmo parece se assustar ao me ver.

Ele tira a máscara revelando um olho roxo, o canto de sua boca bem avermelhado, meu olhar vacila em si mas logo volto — ou tento — voltar a postura imponente que tenho a sua frente, o vejo hesitar abrindo e fechando a boca várias vezes.

— Preciso dos seus serviços — começo meu tom saiu de maneira tão necessitada que logo me arrependo de ter abrido a boca.

— continue… — murmura.

"É pedir muito pra você olhar pra mim" — quero que mate Donghae — digo, convicto.

Ele meneia a cabeça em concordância.

— Posso perguntar uma coisa? — ele questiona hesitante, concordo com um movimento de cabeça.

— ele te ameaçou? Ele mandou alguns subordinados me baterem.

— sim — respondo simples.

— Jimin — vacilo dois segundos com o jeito que meu nome soa com sua voz baixa — Você sabia que Mark é filho dele?

Arregalo os olhos surpreso, negando.

— quando você quer que eu mate ele? — ele questiona.

— Essa noite, você poderia me acompanhar? Ele matou a maioria de meus seguranças — ele apenas concorda.

— Quantos wons? — questiono.

— Não, não quero, não precisa você pagar — ele se embola nas palavras, concordo já me despedindo.

Lembro da arma de Jungkook em meu coldre junto com seu canivete, giro meu corpo e caminho até ficar rente a sua mesa ele apenas observava sem dizer nada ou esboçar alguma coisa.

Será que ele sente falta? Me questiono tirando a ideia da cabeça. Ele queria me matar, e eu estou confiando minha vida a ele nesse momento.

Tiro tanto a arma e o canivete do meu coldre as deixando em cima da mesa, não ouso dizer nada quando ele me solta um obrigado quase inaudível.

[...]

J U N G K O O K

Assim que Jimin sai, deixo uma lágrima correr pela minha bochecha segurando a arma como se fosse a primeira vez.