18 • capítulo

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[18]

J I M I N

Horas atrás…

Meu choro se intensifica ainda mais quando Jungkook sai.

Dong-hae contratou Jungkook.

Eu nunca achei que ele quisesse me matar, nunca pensei na possibilidade de Jungkook ser um assassino.

Encaro o chão observando uma parte da carcaça da arma de Jungkook no chão, limpo as lágrimas agachando para pegar a arma — ou o que restou dela — passo os dedos pelo o que brilhava, vendo J.K entalhado em dourado na arma.

A largo de volta no chão, jogo fora depois.

Levanto indo até a porta arregalando os olhos quando vejo Mark em uma poça de sangue, com um canivete cravado em seu pescoço arranco o canivete de seu pescoço vendo a sigla J.K entalhado no cabo da faca também.

Mas que porra, eu só quero que ele saia da minha cabeça.

Abro novamente a porta colocando o canivete em uma mesinha na beira da porta, procuro don, o qual informo a morte de Mark e a saída de Jungkook.

Subo a escadaria, indo até meu quarto e entrando no banheiro encho a banheira me despindo e entrando sentindo a água quente acalentar minha pele.

Enrolei uma toalha em minha cintura procurando algo para vestir, assim que abro a porta de correr do closet pego uma blusa qualquer a qual me arrependo de vestir sentindo o perfume de Jungkook.

Antes que as lembranças me derrubem de novo tiro a blusa a jogando para o fundo do closet pegando outra qualquer, ouço batidas em minha porta ouvindo a voz de minha empregada avisando que tenho um compromisso.

Ótimo! Não posso nem sofrer confortavelmente, troco minhas roupas para uma social mais adequada, pego uma maçã na cozinha já seguindo com os guarda-costas que restaram.

[...]

J U N G K O O K

Acordo tonto pra caralho, já preparando meus punhos para dar um soco em Seokjin. Entro na sala de jantar, encontrando Namjoon e o desgraçado.

— bom dia Bela adormecida! — ele diz bem humorado, socando um pedaço de pão na boca.

— ah que engraçadinho, tão engraçadinho tô rindo muito — digo irônico, fazendo Namjoon prensar os lábios segurando o riso.

— Não brigue comigo, foi Namjoon que mandou — confessa, fazendo o outro quase se engasgar com o café. O encaro indignado enfiando um pedaço de pão na boca.

— você — lhe encaro com os olhos semi cerrados quase rosnando. 

— você não teria dormido caso eu não tivesse feito — se defende, ficamos em silêncio até terminarmos de comer e Namjoon me obriga a segui-lo até sua sala o faço sem discutir, por mais que eu queira pular a janela evitando qualquer tipo de conversa.

— feche a porta — ele diz quando entramos na sala.

— Jungkook, donghae vai caçar você — ele começa.

— eu vou matar ele — me prontifico a dizer.

— ah, você não vai não — o encaro indignado cruzando os braços como uma criança — não me encare assim, você vai ficar aqui por uma semana quietinho — diz convicto, achando que eu irei obedecer.

— nem que eu tenha que te amarrar — o continuo encarando — e só por uma semana, Jeon! — ele implora.

— Ele vai matar o Jimin! — grito, quase pulando da cadeira.

— e vai matar você também seu abestado! — diz ainda mais alto que eu — você matou o filho dele.

— ele nem deve saber, porra.

— ele sabe, Jimin já avisou que Mark foi morto, mas ele não sabe que foi você — ele me encara esperando que eu diga que ele não sabe.

— sabe… acho que ele sabe sim — a expressão de Namjoon se transforma em uma carranca ele está puto, me fudi.

— Jungkook eu vou te matar! — ele esbraveja — nem pense em sair dessa casa — reviro os olhos impaciente com o rumo dessa conversa.

— tanto faz — murmuro, dando as costas para o resto das coisas que Namjoon ficou lá tagarelando me trancando novamente em meu quarto.

Ouço o barulho da notificação em meu celular, tento verificar o número de celular, o que não dá em nada pois o número é privado.

Abro as fotos uma por uma vendo dados e fotos minhas recebendo uma última mensagem.

"Missão falha 3...2...1"

— que porra é isso? — murmuro para mim mesmo olhando em volta do quarto, ignorando e permanecendo aqui por uma semana.

[...]

Uma semana depois...

Essa semana foi a semana mais ruim da minha vida, espero não ter o desprazer de passar por isso de novo.

Passei sete dias da semana, vinte e quatro horas por dia encerrado dentro de casa sem poder nem cagar em paz.

Namjoon teve uma reunião com Jimin dias atrás mas ele nem tocou em meu nome, nesses dias continuei recebendo inúmeras ameaças mas sempre a mesma coisa escrita.

As noites parecem ser as piores, as lembranças voltam à tona só durmo depois de tomar entorpecentes, mas achei um jeito melhor misturando um cigarro com um whisky forte pra caralho, que me faz ter uma ressaca desgraçada.

Não posso nem mexer em meu celular em paz, certo dia estava entediado pra cacete e decidi ouvir alguma música qualquer.

Nunca senti tanto arrependimento quando a música "still loving you" começou a tocar os flashbacks da minha última noite com Jimin vieram a minha mente pois a música do rádio antes desconhecida por mim, era está, naquele dia tive que dobrar a dose de entorpecentes.

Saiu da mansão dos Kim logo após tomar um café, Namjoon nem tenta me impedir quando cruzo a porta quase correndo para que ele não invente de me trazer de volta.

Ele até faria caso soubesse das ameaças, chego em minha casa sentindo o cheiro do mofo e a poeira de tanto tempo que a casa está fechada.

Entro em meu quarto, encarando um porta retrato junto a meu pai em um dos meus aniversários ele está agachado ao meu lado com minha arma, a qual ganhei dele, a qual eu quebrei.

Uma dor me invade imaginando que Jimin a jogou fora, procuro em meus bolsos alguma carteira de cigarros não achando nenhuma.

Pego algum dinheiro em minha carteira junto com o celular e tranco a casa seguindo para um mercadinho.

Saiu do mercado tragando o cigarro e sentindo o autocontrole voltar a mim.

Desculpe mamãe, mas eu preciso disso.

Já um pouco distante do mercado recebo duas notificações em meu celular, uma delas é serviço, e a outra é a mesma ameaça de sempre mas dessa vez ela tem um elemento a mais. 

"Missão falha 3...2...1 peguei você!"

Sinto alguém me acertar um chute na parte de trás de meu joelho grunhido de dor ao cair no chão vejo o total de quatro homens mascarados.

Sinto chutes e socos serem desferidos em meu rosto, estômago e outras áreas, ouvindo algumas frases desconexas, não tenho nenhuma possibilidade de defesa — e não sinto a menor vontade de tentar reagir.

________________j_i_k_o_o_k______________

1.147 palavras.

Falta pouco pro fim💔

Bom eu espero que tenham gostado e é isso.

Até o próximo capítulo.

Votem e comentem por favor<3

Bye, bye<3

contratado para matar - JJK & PJMOnde histórias criam vida. Descubra agora