15 • capítulo

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[15]

J U N G K O O K

Acordo, tateando o corpo de Jimin que ainda dormia ao meu lado.

Abro os olhos piscando repetidamente me acostumando com a claridade do quarto, viro para o lado de Jimin o observando dormir tranquilamente com a bochecha praticamente enterrada no travesseiro que o deixava com um biquinho fofo.

Pego meu celular na mesa de cabeceira notando uma mensagem desconhecida em meu número de trabalho ''pessoal", abro o chat de mensagens respondendo a uma dúvida do desconhecido. 

Largo o celular de volta na mesa de cabeceira, viro para o outro lado, encarando Jimin dormir, sou pego de surpresa quando ele abre os olhos me pegando no flagra o encarando.

— Bom dia — disse dando um sorriso pequeno que me faz sorrir também.

— Bom dia, faz muito tempo que você 'ta acordado?

— Um pouco, só estava esperando você acordar — diz, levando a mão até meus cabelos fazendo um carinho gostoso.

— O que você planeja fazer hoje? — questiono.

— Não sei, resolver alguns assuntos pendentes e por aí vai — franze a testa — por que?

— Tenho que resolver uma coisa… — deixo o assunto no ar esperando que ele entenda.

— É urgente? — ele questiona, movo a cabeça em um movimento sutil de concordância.

— Eu não deveria deixar, mas como você tem certos privilégios tudo bem, só não demora — alerta.

Me apoio no colchão dando um beijo em sua testa o que o faz rir.

— Obrigado — agradeço.

Ficamos algum tempo trocando carícias e conversando sobre coisas banais, sigo para meu quarto me trocando descendo para comer algo.

Sinto o pé de Jimin sob o meu, o olhar felino de Mark em mim me incomoda, mordo a língua a cada minuto tentando conter qualquer farpa ou provocação que eu possa — acidentalmente, ou não — dizer.

Me despeço de Jimin, e quando já estou um pouco mais afastado acendo um cigarro o tragando calmamente.

[...]

— ele vai estar na boate paradise com as amantes daqui a uma hora quarto 03 — a mulher à minha frente disse, seu olhar jamais vacila sobre mim.

— okay — murmuro — trinta mil wons — ela assente tirando o dinheiro da bolsa.

— quinze mil wons — ela coloca o dinheiro na mesa o empurrando para mim — a outra parte após o serviço ter sido feito.

Repuxo meus lábios em um sorriso ladino, pego o dinheiro contando nota por nota arrumo a máscara em meu rosto.

— Muito bem — digo guardando o dinheiro, a vejo sorrir.

Tiro a máscara depois que ela já não está mais aqui, tranco o lugar após sair seguindo caminho para casa.

Entro dentro da casa tendo certeza que ninguém me seguiu, indo em direção a mesinha perto da porta procurando a chave do meu carro dentro do cinzeiro.

A encontro enquanto caminho até a garagem começo a brincar com a argolinha do chaveiro, vou até minha garagem arredando o tapete revelando uma escotilha tiro uma pequena chave do bolso.

Abro a escotilha e desço a escada de madeira e ligando a luz revelando várias armas, vou direto em meu revólver Taurus 889 calibre 38.

Dirijo até a boate rezando para que eu não encontre Hoseok pelo caminho, coloco novamente minha máscara, e deixo o carro a uma quadra de distância rodeando a boate entrando pela janela de um quarto vazio.

Olho na mesa de cabeceira, verificando se entrei no quarto certo e procuro um lugar para me esconder avistando o guarda-roupa

Abro uma das portas, notando o varão com alguns cabides, me enfio ali dentro e tiro a arma da cintura a engatilhando quando ouço um barulho da porta abrindo.

Espio por uma fresta o alvo junto a três mulheres. Puta que pariu.

Sempre sou neutro no motivo para matar alguém, mas nesse caso. Meu total apoio à mulher — mesmo ela não me dizendo o motivo.

Abro uma fresta do guarda-roupa aproveitando que o homem está de pé e de costas, disparando e acertando as costas do homem que cai.

As mulheres a sua volta não esboçam nenhum tipo de reação além de um leve susto, apenas pegam a carteira do homem em busca de dinheiro e saiem trancando a porta.

Quando tenho a certeza que posso sair coloco meu capuz e abro a porta do guarda-roupa apressando o passo até meu carro sem antes tirar uma foto do corpo, dirijo de volta para minha casa guardando a arma em seu devido lugar, retiro o celular do bolso enviando a foto do corpo para a mulher.

vejo um total de cinco chamadas perdidas de jimin o qual retorno a ligação, mas a mesma não é atendida, tento mais duas vezes mas sem sucesso. começo a caminhar de volta para a mansão.

[...]

Quando atravesso a porta do hall da entrada dou de cara com o sem dente — mais conhecido como Mark — fumando um baseado decido o ignorar mas quando coloco o pé no primeiro degrau da escada o ouço chamar meu nome. 

Bufo audivelmente revirando os olhos agressivamente que quase achei que não iriam voltar ao lugar certo, viro meu corpo caminhando em sua direção ficando a um braço de distância.

— desembucha — digo ríspido, batucando o pé no chão esperando que ele fale.

ele traga o cigarro sem pressa me deixando ainda mais sem paciência, ele vem em minha direção sussurrando ‘’eu seu do seu segredo“

— Qual deles? — Me faço de sonso.

o vejo abrir um sorriso quase psicopatico.

— Então é assim — o ouço sussurrar — por qual eu começo? — ele questiona me encarando com seu olhar felino.

— pelo começo — disse de maneira óbvia.

— Eu não debocharia se fosse você, com algumas palavras eu posso fazer o seu relacionamento com Jimin acabar.

— e como você acha que vai fazer isso? — questiono o vendo se aproximar mais de mim.

— ah jeon… eu sei que você foi contratado para matar Jimin — ele fala, caminho a passos largos em sua direção o agarrando pelo colarinho da blusa social — ficou com medinho? Ou sobre o que fez hoje, hum?

— e você acha que Jimin vai acreditar em você — sopro as palavras em sua cara.

— eu tenho provas — ouço dizer — acho melhor você cumprir com a sua missão, caso contrário você terá que ter uma conversinha com meu pai.

ele completa me fazendo arregalar os olhos desferindo um soco em seu rosto, começamos a trocar socos e xingamentos em certo ponto o qual me desconcentro ele consegue me acertar com um soco certeiro em meu rosto caiu no chão com a respiração descompassada, o vejo sacar a arma e a apontar para a minha testa.

ouço alguém engatilhar a arma logo observando Mark levantar o olhar.

— atire nele se quiser conhecer o inferno — ouço a voz de jimin imponente e séria, olho para seu rosto sério que marcava ainda mais suas maçãs do rosto.

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1.144 palavras.

Fala gente como 'cês tão?

Então o que digo sobre esse capítulo?

Estamos perto do fim.

Até o próximo.

Obs: a numeração da arma pode estar errada.

Bye, bye <3

contratado para matar - JJK & PJMOnde histórias criam vida. Descubra agora