contratado para matar - JJK & PJM

20 • >último< capítulo

[20]

J U N G K O O K

Abro os olhos tentando me acostumar com a claridade do quarto, olho para minha mão dormente vendo Jimin dormindo com a cabeça em cima dela, observo a minha outra mão com um acesso intravenoso.

— que bom que você está vivo — ouço Namjoon sussurrar, olho assustado com sua presença que acabei de notar.

— é… — murmuro encarando meu peito enfaixado e Jimin todo contorcido — ele não ficou assim a noite toda?

— ele ficou — diz o outro enfiando as mãos no bolso da calça — Jungkook eu nunca vi Jimin chorar tanto, não morra cedo — aconselha.

Tiro sua cabeça de cima de minha mão, e a massageio levo a mão pelos cabelos de Jimin os acariciando.

— Nem que eu quisesse eu conseguiria, Jungkook —

Lembro de suas palavras.

— Namjoon ele não me odeia… — sussurro para o outro que sorri deixando sua covinha à mostra — vou deixar você sozinho, tenho que ligar pro Jin antes que ele tenha um troço — ele diz já saindo do quarto.

— Jimin… — chamo, vendo o outro levantar e me encarar, com o cabelo todo espetado e a bochecha vermelha acompanhada de seus olhos e nariz.

— você acordou — ele sorri deixando uma lágrima escorrer por sua bochecha, me assusto quando ele começa a chorar sem parar abraçando meu pescoço.

— eu 'tô bem — digo fazendo um carinho "reconfortante" em sua cintura.

Quando o vejo se acalmar, levo minhas mãos as suas bochechas o puxando para mim e lhe dando um beijo casto o que o faz sorrir.

— Por favor me diga que estamos bem e que eu não preciso mais misturar cigarro com whisky — sussurro o fazendo rir.

— estamos — ele me abraça novamente — Donghae morreu — meneio a cabeça concordando.

— eu descobri uma coisa — ele inicia sentando ao meu lado na cama — ele foi o culpado pelo assassinato de seus pais.

Sinto meus olhos encherem de água quando Jimin começa a me explicar tudo, sendo logo abraçado por ele e chorando tudo que tinha para chorar, o vejo levantar e buscar um copo com água e um canudinho.

— beba devagar — movimento a cabeça concordando o vendo se espreguiçar — vou tomar banho qualquer coisa me chame.

Deixo o copo em cima da mesinha de cabeceira, batucando os dedos tediosamente no lençol.

Observo quando Jimin sai do banho já vestido, e se senta na cadeira perto de mim novamente.

— dói? — questiona, o encaro negando.

— deita aqui comigo — pedi, quase implorando Jimin me olha receoso mas faz a volta e se deita ao meu lado.

Levo minhas mãos aos seus cabelos acariciando.

— Se eu perguntar uma coisa você não vai me bater, certo? — murmuro, tendo a atenção de Jimin.

— Você tem medo de morrer? — não o encaro, do contrário dele que me encara — eu pensei nisso uma vez e nunca pensei em perguntar.

Ele pondera em várias respostas.

— sinceramente? Não, mas parece assustador a dor que podemos passar — ele diz.

— Já que você fez uma pergunta, eu quero fazer uma também! — ele diz animadamente e concordo esperando que ele continue — porque você tem essa arma tatuada no peito?