16 • capítulo

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[16]

J U N G K O O K

Alguns seguranças levam Mark pra sei lá onde enquanto Jimin me ajuda a levantar, sinto o sangue escorrer pelo meu rosto.

— Você está bem? — Jimin questiona, guardando a arma novamente em seu coldre.

Ele pega a barra de minha camisa limpando o sangue que escorria de minha testa.

— por que brigaram? — ele pergunta com a voz de pouco em pouco suavizando.

— ele me provocou — respondo.

Ele me pega pela mão como uma criança quando faz algo errado subimos a escada e ele me leva para seu quarto me mandando tirar a camisa.

— você não deveria ter dado atenção — repreende, pegando a camisa de minha mãos e limpando o sangue que sai de minha testa me mandando para pressionar a camisa no ferimento.

— Onde você estava? — questiono quando ele volta com a mesma maletinha do outro dia.

Ele tira a camisa de minha testa limpando o resquício de sangue com uma gaze, sinto um ardor desgraçado quando ele passa outra gaze com soro em meu lábio com um corte o qual nem tinha notado.

— resolvendo alguns negócios, mataram um de meus vendedores — ele diz, agora passando a gaze em minha sobrancelha.

Meneio a cabeça em concordância deixando o silêncio reinar entre nós.

Penso nos acontecimentos de minutos atrás, de Donghae ser pai de Mark.

Em como eu vou me fuder logo.

Em como vou morrer.

Baleado?

Esfaqueado?

Torturado?

— Jungkook! — Ouço Jimin chamar me sacolejando um pouco — o que aconteceu?

— hum? Nada, só estou… pensando — ele concorda guardando algumas coisas de volta na maleta. 

— Pegue outra blusa, quero… te levar em um lugar — ele diz, concordo com a cabeça seguindo para meu quarto.

Pego uma blusa qualquer, voltando para o quarto de Jimin em seguida.

— amor, você está tenso — ele diz quando entro no quarto, não presto atenção no que ele me diz a seguir além do apelido fofo o qual me chamou — o que Mark disse pra você?

Ele questiona vindo em minha direção, sinto suas mãos quentes em meu pescoço depositando um selinho em meus lábios.

— eu é, só fiquei incomodado pensando bobagem com tudo que aconteceu — ele me olha dando um sorriso pequeno — o que você vai fazer com ele?

Jimin pondera em algumas respostas, ficando em silêncio por um longo minuto.

— não sei ainda — eu poderia sugerir matá-lo, mas do que adiantaria? O infeliz tem pai.

Ele leva sua mão até a minha as entrelaçando, seguimos para fora da mansão até a garagem.

Entramos em uma BMW, e coloco o cinto esperando que Jimin dê a partida o que ele logo faz.

O vejo fazer a marcha e levar uma mão a minha coxa, levo a minha até a dele encarando o céu estrelado.

[...]

Sinto os dedos de Jimin pelos meus cabelos, abro os olhos com dificuldade o encaro passando a mão no canto de minha boca retirando a baba seca.

— Já chegamos? — questiono, Jimin desvia o olhar por um breve minuto voltando a me encarar.

contratado para matar - JJK & PJMOnde histórias criam vida. Descubra agora