Essas Mulheres Capítulo 100

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Duarte: Infelizmente, como eu disse à Raimunda, eu não tenho a carta de alforria do Martim

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Duarte: Infelizmente, como eu disse à Raimunda, eu não tenho a carta de alforria do Martim.
Raimunda: Quando viemos pra cá da casa do tio do Senhor Duarte, foi dito de palavra que Martim é livre.
Duarte: É, na época eu achei que não ia ter problemas com isso.
Fernando: Isso complica ainda mais a situação.

Fernando: Nós temos que provar que o Martim é liberto!Duarte: Então a única coisa que posso fazer é contestar o documento de propriedade do Martim

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Fernando: Nós temos que provar que o Martim é liberto!
Duarte: Então a única coisa que posso fazer é contestar o documento de propriedade do Martim.
Alfredo: Se Raimunda e Martim vieram como herança do seu tio, não há como ter outro senhor.
Duarte: O meu advogado já está a pá da situação e ele vai providenciar o necessário para fazer a contestação.
Fernando: Isso talvez resolva o caso de Martim, mas, e o Simão? Como vamos provar que ele não é escravo?
Duarte: Simão já é um caso mais complicado né. O meu advogado foi bastante pessimista em relação a ele.
Alfredo: Simão estava sendo procurado pela polícia e ele já é conhecido como um vagabundo.
Raimunda: Se tivesse me escutado, quantas vezes eu falei pro meu irmão sair da cidade e viver a vida dele em outro lugar.
Fernando: O Simão cometeu alguns erros e talvez tenha que pagar por eles, mas não pode pagar pela cor de sua pele, isso é uma vergonha pro nosso país e pra nós, cada brasileiro deve se envergonhar de ter gente no Brasil trabalhando como escravo, esse horror precisa acabar!
Duarte: Belas palavras Fernando. É, não se pode construir uma nação com um trabalho forçado e com a exploração de seu povo, não é mesmo?!
Leocádia: Pois eu acho...

 É, não se pode construir uma nação com um trabalho forçado e com a exploração de seu povo, não é mesmo?!Leocádia: Pois eu acho

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