Essas Mulheres Capítulo 56

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Aurélia: Damiana! Cheguei Damiana

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Aurélia: Damiana! Cheguei Damiana.
Damiana: Conseguiu alguma coisa Aurélia?
Aurélia: Não o que eu esperava, vendi todos os objetos inclusive aquelas tesouras que a minha mãe adorava.
Damiana: Vai dá para pagar o aluguel?
Aurélia: Nem de longe, estou tão cansada.
Damiana: Não desista minha filha, não desista.
Aurélia: Eu vou descansar no meu quarto, não sei o que será de nós, só sei que eu não posso me entregar.

Aurélia: Eu vou descansar no meu quarto, não sei o que será de nós, só sei que eu não posso me entregar

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Damiana: Aurélia, tem um moço querendo falar com você

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Damiana: Aurélia, tem um moço querendo falar com você.
Aurélia: Quem é?
                       Então...
Lobato: Meu nome é Lobato, Eu trabalho na Fazenda do Coronel Lourenço.
Aurélia: Meu avô está na Corte?!
Lobato: Eu sinto senhorita mas eu lhe trago uma má notícia.
Aurélia: Sente-se.
Lobato: O Coronel Lourenço está morto.
Aurélia: Morto?
Lobato: Eu sinto muito senhorita, era um homem muito bom o Coronel.
Aurélia: Meu avô está morto? Estamos sós.

Damiana: Meu Deus, eu tinha esperança que o seu avô pudesse proteger vocês

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Damiana: Meu Deus, eu tinha esperança que o seu avô pudesse proteger vocês.
Lobato: Tem outra coisa que eu preciso lhe dizer sobre o seu avô, uma coisa importante para a senhorita.
Aurélia: Importante? O que é? O que mais o senhor tem a dizer sobre o meu avô?
Lobato: É difícil de explicar dona Aurélia, ninguém nunca me diz nada eu sou apenas um capataz.
Aurélia: Sim mas o senhor era o homem de confiança do meu avô.
Lobato: Era sim, isso eu era, por isso eu vim, lá na província andam procurando pela senhorita e pelo seu irmão.
Aurélia: Procurando por nós? Pra quê?
Lobato: Não me disseram nada eu só ouvir que botaram um reclame nos jornais aqui da Corte, chamando todos os parentes do Coronel.
Aurélia: Um reclame nos jornais? Mas para quê?
Lobato: Para que os parentes saibam da morte e posssam distribuir todos os bens do falecido.
Aurélia: Não entendo, porque querem a nossa presença lá?
Lobato: Parece que vão abrir um testamento.
Aurélia: Um testamento? Meu avô deixou um testamento?
Lobato: O seu avô dona Aurélia era um homem de muitas posses, com toda certeza deixou um testamento antes de morrer. Ele não lhe disse nada?
Aurélia: Não, a mim não disse nada.
Lobato: Vai ver é por isso que querem a senhorita e o seu irmão lá.
Aurélia: Certo! Claro, ele pode ter deixado alguma coisa para nós em seu testamento, mas você sabe de sabe de alguma coisa? Você sabe do conteúdo desse testamento?
Lobato: Não senhorita, eu nem sei se eu devia vim aqui ou não, fiz isso porque lembrei da alegria que o Coronel teve ao conhecer a senhorita e o seu irmão, resolver fazer isso por ele.
Aurélia: Eu lhe agradeço Lobato.
Lobato: Procure se inteirar logo da situação dona Aurélia, a aparentada toda vai aparecer lá pra ouvir a leitura do testamento, era bom a senhorita ir também.
Aurélia: Será?
                  Mais Tarde...
Pedrinho: Nosso avô morreu Aurélia?
Aurélia: Morreu, nós não temos mais ninguém nesse mundo.
Pedrinho: Que falta de sorte.
Aurélia: Coitado do Coronel.
Pedrinho: Como é que foi morrer logo agora que nós estamos precisando tanto de dinheiro?
Aurélia: Pedrinho, você as vezes me assusta, eu acabo de dizer que o nosso avô morreu e você reage assim?!
Pedrinho: Eu nem conheci o meu avô direito, só passamos uma tarde juntos, eu estou muito preocupado com a nossa situação Aurélia, só o Coronel poderia nos salvar entende? Você tem certeza que ele morreu mesmo?
Aurélia: Tenho, o capataz da Fazenda veio avisar, estão procurando por nós, parece que à um testamento.
Pedrinho: Testamento? Nós estamos no testamento Aurélia?
               Enquanto Isso...
Lemos: Exatamente Marli, exatamente, testamento foi isso mesmo o que você ouviu.
Marli: Como foi que você soube disso?
Lemos: Está aqui, está aqui no jornal o avô de Aurélia e daquele menino o irmão dela, faleceu e deixou um testamento.
Marli: Pode ser a salvação deles.
Lemos: É, agora estão procurando pelos dois e por todos os parentes do falecido.
Marli: Então, então era um homem rico?
Lemos: Parece que sim, muito.
Marli: Que bom para Aurélia e Pedrinho.
Lemos: Você ainda não entendeu nada não é mesmo Marli? Eles são menores de idade, não podem herdar nada sozinhos.
Marli: Mas isso não é justo, alguém tem que fazer alguma coisa.
Lemos: Sim, esta tarde fui consultar um advogado e ele me garantiu que o juiz certamente nomeará um tutor.
Marli: Para quê?
Lemos: Como para quê? Marli como para quê? Para administrar os prováveis bens que eles vierem a herdar meu Deus.
Marli: E quem poderia ser esse tutor?
Lemos: Bem, bem, bem. Há! Há! Há! Há! Há! Eu sou o único parente vivo que lhes resta.
Marli: Você não quis ser o tutor deles, lembra!
Lemos: NÃO EU NÃO LEMBRO DE NADA!!! EU NÃO ME LEMBRO DE NADA!!! VOCÊ PARECE QUE GOSTA DE ME IRRITAR MEU DEUS DO CÉU, EU SOU O TIO DELES OU NÃO SOU?!!! O que é mais importante agora é que eu consiga me tornar o tutor de Aurélia e Pedrinho de qualquer maneira.
              Com Aurélia...
Pedrinho: Não é possível que o capataz não saiba de mais nada.
Aurélia: Como é que ele podia saber o conteúdo de um testamento Pedrinho?
Pedrinho: O nosso avô era rico, ele nos deixou algum dinheiro.
Aurélia: Pedrinho, o nosso avô nunca reconheceu seu próprio filho nosso pai esqueceu disso?
Pedrinho: Eu não esqueci mas ele, ele me pareceu arrependido Aurélia.
Aurélia: Ele pode ter se arrependido Pedrinho, mas se ele não reconheceu o nosso pai como seu filho legítimo, nós não somos herdeiros.
Pedrinho: MAS ELE ERA O NOSSO AVÔ!!!
Aurélia: NÃO PERANTE A LEI!!!
Pedrinho: E se ele, e se ele reconheceu o nosso pai depois que esteve aqui? Se isso aconteceu nós somos os herdeiros.
Aurélia: Sim Pedrinho, se o Coronel fez isso, sim!
Pedrinho: Então, nós precisamos descobrir isso, vamos ver o jornal, devem ter colocado algum reclame no jornal sobre a morte do Coronel.
Aurélia: Não é tarde para o jornal?
Pedrinho: Não, eu encontro algum agora mesmo.
                Casa Lemos...
Marli: Socegue Manoel, você está muito assustado com essa história do testamento.
Lemos: Também não é para menos não é? Isso pode ser o pulo do gato para as minhas finanças.
Marli: O que é que você pretende fazer?
Lemos: Eu irei a leitura do testamento e me apresentarei como o tutor deles, o que mais eu posso fazer?
Marli: Eles já sabem disso? O mínimo que deve fazer é avisa-los.
Lemos: EU NÃO VOU AVISAR NADA MARLI!!! NADA!!! E NEM VOCÊ OUVIU BEM?!!!
Marli: Tá.
Lemos: Deixe que eu cuido de tudo primeiro, e depois eu comunico a eles.
Marli: Está certo isso?
Lemos: Há! Há! Ah Marli, Marli, você não vai querer de novo colocar em dúvida o que eu faço vai?
Marli: Se eles ficarem nes...
Lemos: Certamente eles não tem o hábito de ler os jornais, eles vão ficar sabendo depois, é o tempo que eu preciso para agir.

______________Continua___________

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