A trama se passa em 1880, na cidade do Rio de Janeiro, seguindo a vida de três mulheres fortes e determinadas. Aurélia, Maria da Glória e Mila são grandes amigas que frequentam as aulas de etiquetas juntas, porém a vida não demora muito para colocá...
Arthur: Duarte e Leocádia por favor! Torquato! Torquato: Sim? Arthur: Ali por favor. Torquato: Obrigado! Arthur: E finalmente aqui perto da minha princesa, já que não temos mais a rainha do lar.
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Duarte: Mas Arthur, nunca pensou em casa-se novamente? Adelaide: Mas papai já é casado com o seu Banco. Todos: Há! Há! Há! Há! Arthur: Não é bem assim, eu já estou velho. Adelaide: Ora papai. Torquato: Na palavra de um médico o senhor tem mais saúde do que a maioria dos moços que conheço. Leocádia: Há! Há! Há! E além disso o amor chega para todos. Arthur: Tenho a impressão de que quando se chega a minha idade sentimos mais falta da amizade, mesmo no casamento chegam um momento que a amizade prevalece. Torquato: Que tipo de amor é esse que não dura para sempre? Não pode ser verdadeiro. Duarte: Pois eu lhes digo que eu e minha esposa ainda nos amamos e muito. Arthur: Falta ouvir a versão da outra metade, então Leocádia? Amor ou amizade? Leocádia: E para quê escolher? Há! Há! Há! Há! Adelaide: Existe também a ação de não escolhermos nenhuma coisa nem outra. Leocádia: Olha estamos fugindo do ponto. Há! Há! Há! Há! Há! Há! Há! Há! Quem está na solidão aqui não sou eu, é o Comendador. Há! Há! Há! E então Comendador porque não voltou a se casar? Deveria. Adelaide: Mas pra quê? Eu adoro tê-lo somente para mim. Arthur: Viram? Torquato: Imagine Comendador a legião de rapazes que gostariam de ouvir uma coisa dessas. Duarte: Está certo, deixamos o amor para a mocidade. Arthur: Podem servir! Na Casa de Aurélia...
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Pedrinho: Meu tio! Fernando! Fernando: Pedrinho! Pedrinho: Como tem passado? Fernando: Estou bem e você? Ainda é leitor da gazeta liberal? Pedrinho: Não tenho tido tempo para ler jornais, com licença! Lemos: Como você pode ver, grande parte dos convidados já composta de parentes e contra parentes tantos meus quanto de Aurélia. Fernando: É, será uma noite muito agradável. Lemos: Nada como uma recepção íntima, apenas para a família e os amigos mais próximos sem aqueles habituais bigodinho caça gatos. Fernando: Um bom anfitrião precisa receber a todos, não é verdade? Lemos: Você não imagina a quantidade em que eles ocorrem para, para lá nas noites de verão, enchem este salão, é um estorvo. Fernando: Eu posso imaginar. Lemos: Não, não, não imagina não, Aurélia tem que dá atenção a um exército, é um beija na mão interminável.
