Essas Mulheres Capítulo 109

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Firmina: Pedro você está muito quieto para o meu gosto

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Firmina: Pedro você está muito quieto para o meu gosto.
Pedrinho: Só estou um pouco triste, tenho os meus motivos.
Damiana: Ana!
Pedrinho: Não me conformo quando penso no erro que o pai dela está cometendo, proibir um amor verdadeiro para, para alimentar um namoro falso que nunca vai da certo, aquele, aquele meketrefe.
Fernando: Que mundo infeliz Pedrinho, onde o amor verdadeiro como o teu é proibido e enquanto o outro jorra falsas limitações baratas de um diamante tão duro são expostos na admiração dos tontos.
Pedrinho: É... Também acho tudo isso.
Damiana: Você está muito triste, vamos dá um passeio no jardim?!
Firmina: Eu também vou.

Aurélia: Esses verões em casa deve lhe aborrecer, porque não sai a cavalo?! Vai se distrair um pouco

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Aurélia: Esses verões em casa deve lhe aborrecer, porque não sai a cavalo?! Vai se distrair um pouco.
Fernando: Sua companhia não pode me aborrecer nunca.
Aurélia: Mas pode se tornar monótona.
Fernando: É o meu dever suporta-la, mesmo que se torne.
Aurélia: Nossos destinos estão ligados para sempre, a sorte me recusou a felicidade que sonhei, tudo por um capricho de que nenhuma mulher o teria enquanto vivesse.
Fernando: Nem todos os desejos que realizamos nos trazem alegria.
Aurélia: É verdade, mas não quero lhe condenar a infinita existência que temos vividos nesses meses, você é livre, disponha do seu tempo quando quiser, não precisa me dá contas.
Fernando: Você quer ficar só? Ordene que eu me retiro, agora ou em qualquer outra ocasião.
Aurélia: Você não entendeu, há um meio de aliviar essa cadeia que nos prende e de lhe polpar dos futuros exclusões dos meus geocêntricos.
Fernando: E que meio é esse?
Aurélia: Divórcio!
Fernando: Divórcio?
Aurélia: Pode tratar dele quando quiser, o que estar pensando?
Fernando: Você acha que depois de privar um homem de sua liberdade, depois de me rebaixar diante de sua consciência, depois de me transformar em um objeto, é natural abandona-lo derrepente sem preparação.
Aurélia: Pensei que lhe agradaria ficar livre para cuidar de seu futuro.
Fernando: Você me ofereceu um marido e não me resta outra missão nesse mundo, você me impôs esse destino e sacrificou o meu futuro, como pode me negar agora o título do qual o paguei tão caro?! O qual paguei pela minha liberdade.
Aurélia: Mas é essa liberdade que eu restituo.
Fernando: E junto com ela pode me restituir tudo o que perdi?
Aurélia: Já pensou talvez no escândalo que o divórcio provocará? Não precisamos tornar pública a nossa resolução, podemos viver completamente separados no nosso ambiente, até na mesma casa, se for preciso termos o pretexto de viagem por doença ou passeio a Europa, algo assim.
Fernando: Você fará o que quiser Aurélia, minha obrigação é obedecer como seu servo na condição que nunca lhe falte o marido que comprou.
Aurélia: Você acha que eu vou mudar meus sentimentos?!
Fernando: Não tenho esse receio, e se eu não tivesse convencido que o amor entre nós é impossível, eu não estaria aqui agora.
Aurélia: Qual é o motivo pela qual recusa o que acabo de lhe oferecer?
Fernando: O que você me ofereceu custa a você 100 contos de réis, aceitar o divórcio seria aceitar esse dinheiro a título de esmola e receber esmolas desse valor seria o mesmo que roubar quem tão verenozamente lhe entregou.
Aurélia: Faça como quiser, se pensa que minha presença o incomoda e gosta da ideia de impo-la para me aborrecer está enganado, você não me perturba, pode ficar!
Fernando: Eu não penso em impor nada, eu não tenho esse direito, mas fique a vontade para fazer o que for melhor a você.
Aurélia: Não é por mim, mas é por você que ofereço essa liberação.
Fernando: Aurélia, eu agradeço as suas boas intenções, mas não posso aceitar.
Aurélia: Está bem, mas não se queixe do que nos acontecer depois.

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