Capítulo 027

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Alfredo: A situação não está tão grave assim?

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Alfredo: A situação não está tão grave assim?

Fernando: Estive no Banco hoje a tarde, não sobrou nada daquele fundo de investimento que a minha família mantinha. E o culpado sou eu, ah gastei tudo até o último tostão, maldito vício do jogo.

Alfredo: E agora? O que é que você pretende fazer?

Fernando: Tentei fazer um empréstimo no Banco mas eles nem me ouviram direito e já foram recusando o pedido.

Alfredo: Claro, que garantias você poderia oferecer?

Fernando: Eu trabalho.

Alfredo: Isso é muito ingênuo Fernando, eles sabem muito bem que você não conseguiria pagar a dívida com o seu trabalho, sem muito você conseguiria se sustentar com o pouco que você ganha aqui no jornal.

Fernando: Preciso encontrar uma maneira de recuperar esse dinheiro, antes que a minha mãe e minhas irmãs descubram a verdade.

Alfredo: Então você vai ter que pensar rápido porque isso é um segredo de polichinelo, você vai ter que ter uma ideia brilhante.

Fernando: Pior é que não vem nenhuma que preste a cabeça, estou desesperado meu amigo já pensei até tentar em um garimpo.

Alfredo: Garimpo? Com essas mãozinhas delicadas de poeta? HáHÁHÁ! Essa eu quero ver. HáHÁHÁHÁ!

Fernando: Esse é o problema?

Alfredo: É... mãozinhas delicadas!

Fernando: Eu só sei escrever, que futuro tem um escritor nesse país?

Alfredo: Fernando, o melhor que você tem a fazer nesse momento é ficar calmo pra poder pensar com tranquilidade. Você não está sendo pressionado ainda, aproveite esse tempo pra descobrir uma saída realista.

Fernando: A realidade é que não existe saída, como posso enriquecer da noite pro dia Alfredo?

Alfredo: Um homem pode enriquecer em dois momentos da vida, quando nasce e quando se casa. Case-se com uma milionária e todos os seus problemas estarão resolvidos meu amigo.

Fernando: Se a mulher que eu amo fosse uma milionária quem sabe, mas não é o caso, a sorte não me deu esse presente amor e futuro garantido no mesmo pacote.

                      • Enquanto Isso...

Aurélia: Um dia duro hoje em? Achei que não fossemos terminar o vestido da dona Helena a tempo

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Aurélia: Um dia duro hoje em? Achei que não fossemos terminar o vestido da dona Helena a tempo.

Emília: Temos tido muito trabalho, não é filha?

Aurélia: Ah mas eu não estou reclamando mãe, é melhor assim.

Emília: Eu também acho, só que o dinheiro nunca é o suficiente, sempre fechamos o mês com dívidas, o aluguel por exemplo, atrasado.

Aurélia: Ai meu Deus se ao menos eu conseguisse um emprego, mas eu não sei nem por onde começar.

Emília: Por enquanto vamos ter que contar com o Pedrinho vou apresentá-lo ao comendador ele prometeu que ia colocar ele no Banco, lembra?

Aurélia: Um rum, vai ser bom, vai ser bom para o Pedrinho, além de ajudar nas despesas da casa acho que o trabalho lhe fará bem, é melhor do que ficar perambulando pelas ruas.

Emília: Eu também acho é claro, tem toda razão mas eu queria tanto que ele terminasse os estudos primeiro, mas fazer o quê se estamos passando por tantas dificuldades? Ainda bem que podemos contar com pessoas como Adelaide.

Aurélia: Fale por si mamãe.

Emília: Filha, ela veio procurar você, estendeu-lhe a mão, me pareceu sincera.

Aurélia: Não, eu realmente não quero falar nesse assunto, está bem?

Emília: Adelaide está tentando uma reaproximação, isso só pode ser benéfico.

Aurélia: Está bem mamãe, eu não vou criar mais nenhum problema, eu vou tratar Adelaide muito bem, mas uma coisa é certa eu quero distância daquela víbora.

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