𝐆𝐀𝐍𝐆𝐒𝐓𝐀; Izana Kurokawa

𓏔𝐏𝐄𝐍𝐇𝐀𝐒𝐂𝐎; ᵗʰʳᵉᵉ

❛❛eu tive que desaprender,
a gostar tanto de você
por que cê' faz assim?❜❜

- 𝙿𝙴𝙽𝙷𝙰𝚂𝙲𝙾;
𝐋𝐔𝐈𝐒𝐀 𝐒𝐎𝐍𝐙𝐀

Enfim em casa, depois de um longo dia de compras, depois de Izana me deixar em casa, peguei a metade do dinheiro que ele me deu e fui fazer umas comprinhas, pra casa, e uns equipamentos, não queria abusar tanto de Izana, aquela arma foi bem cara, então o resto ficou por minha conta.

Izana Kurokawa, o cara que desgraçou minha vida, nem acredito que me submeti a trabalhar para ele depois de seus feitos. Mas tudo pelo dinheiro. Vou abrir um puteiro com todo dinheiro e viver no pecado alheio. Kurt não apoiou minha ideia genial, ele disse que poderíamos abrir um mercadinho. Puteiro na minha opinião, é melhor, mas ele quer viver honestamente, e eu não sei falar não para Kurt, então futuramente talvez eu abra um mercadinho e ele vai ser o dono.

Kurt desde pequeno sempre quis ser dono de um mercadinho, o sonho dele era ficar no caixa passando as compras, prometi pra ele que um dia eu daria o tão sonhado mercadinho pra ele e eu seria sua primeira cliente.

Enquanto tomava banho e pensava no que eu faria com todo meu dinheiro, meu celular pessoal começa tocar, achei estranho pois esse celular nunca toca, apenas Kurt tem meu número. Agora você me pergunta: “pra quê dois celulares se nos dois só tem o contato do meu irmão?” porque meu sonho era ter dois celulares, só eu posso me julgar. Enfim, não era Kurt ligando pra mim, “número desconhecido”, receosa de atender o celular, eu atendi.

-– Oi? Quem fala? - pergunta curiosa.

-– Oi [Nome], é o Izana. Peguei seu número com seu irmão. -  porque kurt anda passando meu número pra esse infeliz?

–- Fala.

– Tá fazendo o que agora?

–- Me ligou pra isso? - suspiro sem paciência desligando o chuveiro. -- acabei de desligar o chuveiro, por quê?

–- Então… queria saber se você não tá afim de comer alguma coisa…?

–- Acabei de comer, tô sem fome. - era mentira, eu só não queria ver Izana novamente

–- Ah sim, entendi. Desculpa te incomodar. - suspiro pesado fechando lentamente meus olhos e me humilhando mentalmente por fazer o que vou fazer.

–- Comer onde?

–- Tava querendo ir na onde eu falava que algum dia eu ia te levar quando mais novos, lembra?

–- Sei, já fui com o Kurt lá uma vez, é bem bonito lá. Te encontro lá às 20.

–- Vou passar pra te buscar. Passo aí às 19:30. - sem nem conseguir recusar Izana desligou a chamada.

Joguei o celular levemente contra a pia do banheiro e esfreguei meu rosto em sinal de preguiça e desprezo de mim mesma.