•《Imagines Tom Riddle》•

III

Adorava como Tom era rígido em público, mas carinhoso quando estávamos a sós.

Me sentia quase como poderosa, aquela que só ela conseguia fazer ele ficar assim.

Adorava quando ele ficava com ciúmes e se aproximava de mim me segurando pela cintura como se estivesse me protegendo, me guardando, mostrando que eu era dele e ele era meu.

Adorava seus beijos no meu pescoço, enquanto meus dedos enrolava os cabelos encaracolados dele.

Ele sabe que eu o amo e eu sei que ele me ama.

Hoje ele apareceu no meu dormitório, eu tinha acabado de tomar banho e já estava de roupa penteando meu cabelo quando ouvi a porta abrir e fechar.

Então eu sai do banheiro e o vi ele se jogar na cama passando a mão pelo rosto.

"Aconteceu alguma coisa." Pensei.

Sentei na beira da cama e olhei para ele. Ele parecia tenso, estava com o maxilar marcado, não queria conversar.

Tom me olhou e deitado mesmo ele colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.

Tom não gostava de conversar quando estava bravo, é como se fosse difícil ele se expressar e ele acabasse explodindo e com certeza isso acabava em briga.

Eu me deitei ao lado dele, mas logo Tom aconchegou sua cabeça em meu peito.

Ele apenas se deitou em mim e me abraçou pela cintura.

Ele queria ficar comigo.

Sua respiração estava meio ofegante, ele estava com raiva de alguma coisa, mas se acalmava com um pouco de carinho.

Eu acariciei os cabelos dele fazendo um leve cafuné nele, sabia que ele gostava, apesar de não falar nada.

— Aconteceu alguma coisa não foi?

Sabia que ele poderia não me dizer, mas perguntei mesmo assim.

— Não quero falar disso agora— ele disse suspirando.

— Tudo bem..

Eu continuei a acariciar os cabelos dele e percebi ele relaxando.

Ele se levantou apoiando seus braços um em cada lado da minha cabeça e alternou seu olhar entre meus olhos e minha boca.

Então ele se aproximou e me beijou. Um beijo carinhoso que não durou muito porque nos separamos e ele foi até meu ouvido e sussurrou:

— Eu te amo.

Ele voltou a me olhar enquanto eu sorria.

Ele falava bem raramente isso. Era quase impossível ouvir isso da boca dele e sempre que ele dizia me deixava muito feliz.

Ele deitou em mim de novo e ficamos abraçados a tarde toda.