•《Imagines Tom Riddle》•

VI

Corri até o dormitório do Tom. Entrei e o encontrei sentado na poltrona muito sério.

Ele tinha algumas feridas nas mãos mas seu rosto estava impecável.

Ele se meteu em uma briga com um garoto da Grifinoria. Não foi exatamente uma briga já que quem só bateu foi Tom, mostrando que os machucados em suas mãos foram de tanto bater no garoto.

Assim que fecho a porta e me viro em sua direção ele me encara.

Cruzo os meus braços totalmente frustrada por ele bater em alguém outra vez.

Sn- Porque bateu nele?

Digo seria e ele se mantém calado virando sua cabeça para o lado, deixando de me olhar.

Me aproximo de sua poltrona onde ele está para olhar mais de perto os machucados em suas mãos.

Parece que a raiva deve ter tomado conta dele porque os machucados eram profundos e com muito sangue, com certeza o dele misturado com o do Grifinório.

Sn- Você tem que cuidar disso.

Digo pegando na mão dele mas ele a puxa de volta.

Sn-... Já volto.

Vou até o banheiro de seu quarto em busca de algo para limpar e enfaixar as feridas de suas mãos.

Pego o que preciso e vou até Tom.

Então pego uma cadeira e me sento em frente a ele.

Com a gase vou limpando o sangue em seus machucados com cuidado enquanto ele apenas olhava meus movimentos.

Depois aplico o remédio que arde um pouco o fazendo gemer de dor.

Sn- Desculpe..

Depois de uns minutos termino de limpar e enfaixei seus punhos com atadura.

Guardo tudo e me sento de novo em sua frente.

Sn- Tom, porque você bateu nele?

Ele olha nos meus olhos e percebo sua respiração pesada.

Tom- Me descontrolei... só isso.

Reviro os olhos e volto a olhar pra ele.

Sn- Acha que vou acreditar nisso? Você simplesmente se descontrolou?

Ele fica quieto apenas me encarando.

Sn- Tom, não quero que expulsem você de Hogwarts, o que acha que Dumbledore vai fazer...

Tom- Dumbledore não vai fazer nada.

Respiro fundo tentando manter a calma.

Sn- Ok. Mas você matou ele? O Grifinório?

Tom- Não. Não matei.

Sn- O que ele fez?

Tom- Falou umas merdas. Ele precisava calar a boca.

Agora entendi..

As mãos de Tom estavam bem machucadas, talvez esse garoto nunca mais fale.

Abaixo meu olhar meio preocupada, tenho medo de fazerem algo com Tom.

Acho que ele percebeu minha preocupação porque ele levantou e foi até a cama, se sentou e bateu em sua coxa demonstrando para que eu sentasse em seu colo.

Vou até ele e sento em seu colo.

Ele acaricia minha coxa subindo e descendo sua mão.

Tom- Sn..

Sn- Hum.

Olho em seus olhos escuros que pareciam mais doces agora.

Tom deixa alguns beijos no meu pescoço apertando de leve minha coxa.

Sn- Está tudo bem mesmo?

Tom assente com a cabeça e me puxa pra um beijo.