Capítulo 17

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Ela ficou me olhando paralisada, depois se levantou e me beijou novamente, paramos o beijo e nos olhamos, os olhares parece que disseram sexo, saimos correndo da varanda do meu apartamento e passamos pela sala, Helena nos olhou e riu parece que sabia o que iamos fazer, fomos pro meu quarto e eu tranquei a porta, ela me beijou de novo, me empurrou na cama e veio pra cima de mim. A barriga estava nos atrapalhando e estavamos atrapalhados e sem prática, paramos com o desespero e nos olhamos, começamos a rir sem parar. Ela saiu de cima de mim e se sentou na calma ao meu lado.

- Amor, acho melhor a gente ir com mais calma.- Eu disse entre as gargalhadas.
- Eu nem sei se posso ter relações sexuais. - Ela me olhou meio triste.
- Não tem problema meu amor, eu espero você ganhar o nosso filho.
- Nosso Arthur Neto.

Não contive as lágrimas quando ouvi aquilo, não acredito que meu filho teria o nome do meu pai, fiquei tão alegre que não conseguia parar de chorar, eu era um homem chorão, um homem bobo de tanta alegria. Meu pai representava tudo pra mim, quando ele e minha mãe faleceram em um acidente de carro me fechei e agora Maju estava me trazendo de volta, ela me tirou do fundo do poço diversas vezes e é com ela que eu queria ficar.
Abracei ela e disse:

- Quer ser minha mulher?
- Hã?
- Não vou perguntar de novo hein.
- Então não vou responder.
- Você quer ser minha esposa?
- Ta me pedindo em casamento Ber?
- Sim meu amor, você é tudo que eu quero.
- Eu aceito. Aceito ser sua pra sempre.

Nos beijamos novamente e nos deitamos, ela deitou de costas pra mim e eu deitei atrás dela fazendo a famosa conchinha, coloquei a minha mão sobre a barriga dela e acariciei, estava tão feliz, tudo aquilo ali parecia um sonho, já era quase noite quando despertamos, ela despertou primeiro e disse:

- Ber, preciso ir pra casa.
- Como assim Maju?
- Eu não trouxe nada e amanhã tenho minhas fotos, então tenho que ir pra casa.
- Eu te levo lá, você busca suas coisas e volta.
- Ainda bem que não desarrumei minhas malas até hoje.
- Você é tão preguiçosa Maju, grávida então, ta pior.

Ela riu e saiu do quarto, procurei a chave do carro e não achei, peguei uma blusa de frio pra mim e uma pra ela. Quando desci Maju estava com a cabeça dentro da geladeira, e Helena a observava se divertindo com a cena, ela me olhou e disse:

- Amor, to com fome.
- Na volta eu paro no subway e compro o seu preferido.
- Mas to com fome agora. - Ela diz fazendo beicinho.
- O que você quer?
- Estrogonofe. Com bastante batata palha.

Peço que Helena esquente o estrogonofe pra Maju, me sento na sala e ela vem até mim, me abraça, logo Helena trás um prato de estronofe pra ela. Ela começa a comer e olha pra mim, sorrio e digo:

- Na volta vou comprar um subway de trinta centímetros só pra mim.
- Também vou querer. - Ela diz de boca cheia.
- Misericórdia, tu vai explodir mulher.
- To nem ai.

Ela acabou de comer e fomos pra casa dela, ela buscou suas malas e umas sacolas com roupas novas pra ela fazer suas fotos.
Passamos o resto da noite fazendo planos pro futuro, depois ela vai pro banho e quando sai está linda com uma camisola lilás, me levantei enquanto ela passava creme de pele, abracei ela por trás, coloquei as duas mãos em sua barriga e sussurrei "eu te amo" no ouvido dela, o que fez com que ela se arrepiasse, ela sorriu e disse que também me amava. Tomei um banho rápido e quando voltei pro quarto ela já estava dormindo, sorri e me belisquei de leve, eu finalmente estava com minha mulher de volta em minha cama, linda e carregando meu filho, e queria que mais nada pudesse nos separar.

Reconsquistando um anjo - CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora