Capítulo 23

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Já havia se passado um mês e dez dias desde que Arthur veio ao mundo, estava sentado a mesa quando Maju desceu com sua camisola que delineava suas curvas e o cabelo preso em um coque alto e mal feito deixando seu lindo pescoço e colo a mostra, sorri ao ver sua carinha de cansaço, ela retribuiu o sorriso e se sentou ao meu lado, observei os seus seios que estavam mais lindos que o normal, a gravidez só valorizou seu corpo, eu particularmente a achava bem mais sexy depois da gravidez. Se eu pudesse teria agarrado ela ali mesmo na mesa do café da manhã, mas além de Carlinha e Helena estarem por perto, a mãe de Maju chegaria a qualquer momento para fazer companhia a Maju, hoje era meu retorno a empresa e não queria que ela ficasse sozinha.

- Bom dia meu amor.
- Bom dia mô.

Ela me deu um selinho e eu segurei a sua nuca a puxando pra perto, comecei um beijo lento que depois se transformou em um beijo cheio de desejo, fomos interrompidos pela campainha, imaginei que fosse minha sogra chegando, então nos recompomos e eu me levantei da mesa. Abracei minha sogra que agora se mostrava uma amiga e tanto e dei um selinho em Maria Júlia.

Sai para a empresa e no caminho eu não conseguia parar de pensar em sexo, na semana passada tentamos transar, mas quando os beijos se intensificaram o Arthur começou a chorar no quarto ao lado e a babá eletrônica fez o choro ecoar pelo nosso quarto, no momento fiquei impaciente, mas depois vi Maju entrar com ele preso a um de seus seios, e se alimentando com muita voracidade. Fiquei pensando no quanto seria difícil ter Maju só pra mim agora. Mas eu daria um jeito, essa abstinência está me matando, a última com quem eu transei foi a moça da boate, mas mesmo assim nem me lembro seu nome, foi tudo tão sem sentido. Me arrependi de tê-la feito de boba, mas infelizmente o antigo Bernardo só se sentia feliz magoando alguém.

Cheguei a empresa e trabalhei normalmente, Anna deu uma passada breve pela minha sala pra me perguntar sobre Maju e Arthur, depois que a respondi ela foi embora, analisei relatórios, fiz uma reunião anunciando a minha volta a empresa e também fiz uma breve pausa pra lanchar, depois liguei pra casa e quem atendeu foi dona Neusa, mãe de Maju, me informando que Maju e Arthur estavam adormecidos, fiquei tranquilizado ao saber que estava tudo bem na minha ausência. Antes de ir embora resolvi passar na sala de Eduardo, sua secretaria não estava em sua mesa então dei uma leve batida e abri a porta. Eduardo em pé de costas pra porta com as calças baixas e sua secretaria deitada sobre a mesa, ao me ver eles se assustaram e eu sai da sala gargalhando, retornei a minha sala e peguei minha pasta, quando ia sair Eduardo entrou vermelho e ofegante.

- Desculpa Bernardo, eu não sabia que você entraria, por isso deixei a porta destrancada.

- Tudo bem.-Disse tentando parar de rir. - Achei que você estava com a Katy.

- Eu estou, mas a Amarilis minha secretaria é uma tentação, não aguentei.

- Eu te entendo Dudu, mas agora preciso ir, a Maju me espera.

- E você? Fidelidade total?

- Total, sou muito feliz com a Maria Júlia.

- Que bom cara, por favor não conte a Anna que viu essa cena, ta?

- Beleza Dudu, eu nunca ia te submeter aos sermões de Anna. Mas da próxima vez, leva a Amarilis pra um motel, ela é uma boa moça, merece mais que uma mesa de escritório.

Rimos e nos despedimos, dirigi pra casa e senti uma pontada de inveja do Dudu, ele transando no escritório e eu a meses sem sexo, eu precisava me aliviar.

Reconsquistando um anjo - CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora