Capítulo 19

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Tomei um banho rápido e vesti uma bermuda e uma camisa polo vermelha, calcei um chinelo e dei um beijo em Maju que me olhava com olhos de "por favor fica".

- Volto já, ta bom?
- Você precisa ir tão perfumado assim?

Beijei ela de novo, dessa vez um beijo quente e demorado, peguei a chave do carro e fui pro shopping.
Cheguei na praça de alimentação e avistei Katy em um restaurante de comida japonesa, linda como sempre, os cabelos loiros meio enrolados e um vestido social bem colado ao corpo deixando suas curvas bem delineadas, antes de me aproximar seu perfume 212 sexy me deu as boas vindas.
Conheci Katy quando Anna ainda era uma mocinha. Elas iam pro Colégio juntas e eu tinha sempre a oportunidade de vê-la em minha casa, viramos amigos, mas no fundo eu queria mesmo pegá-la, ela no auge dos seus 18 anos e eu com apenas 12, já era um muleque tarado, tomei muitos "banhos" em homenagem a Katy. Quando fiz 18 e ela completou 24, pude saborear daquele corpo, o sexo com ela era bom, mas ela curtia umas coisas meio sadomazoquistas, o que não é muito minha praia, boa parte do que sei no sexo foi ela que me ensinou. As vezes nos víamos em festas e claro que a gente se pegava, depois passei a vez pro meu irmão e comecei a pegar carne mais fresca.

Ela me abraçou por um longo tempo, depois nos sentamos.

- Bernardo, que saudades, perguntei de você pra Anna esses dias.
- Pois é Katy, você sumiu, não te vejo desde aquele ano novo em Jurerê.
- Pois é, aquele ano novo foi ótimo, podiamos repetir aquele sexo qualquer dia desses. - Ela me olhou com um olhar safado.
- Eu até repetiria se não estivesse prestes a ser papai e a me casar.
- Não me diga que você está amando.
- Sim, amando de verdade.
- A Anna me disse mesmo que você ia ser pai, mas não imaginei que a coisa fosse séria. Mas se você não me procurou pra sexo, me procurou pra que? - Ela disse rindo e colocando um sushi na boca.
- Sei que você é a corretora de imóveis mais influente de BH, e preciso de uma casa, 3 quartos, piscina, jardim e se possível, quero bem próximo aqui dessa região.
- Muitas exigências hein? Mas tenho foto de alguns imóveis aqui e tenho um que é sua cara.

Ela pegou o tablet e me mostrou uma casa maravilhosa no Mangabeiras. Com tudo que pedi e um pouco mais, a casa era perfeita e queria vê-la logo.

- Essa casa está pronta pra mudança, se quiser te levo lá ainda hoje.
- Hoje não da, mas amanhã dá sim. Me manda o endereço por mensagem e amanhã as 13:00 nos encontramos lá.
- Pode ser então Ber.

Conversamos mais um pouco e nos despedimos. Quando já estava prestes a ir embora me lembrei que Maju estava completando mais um mês de gestação, passei em uma loja de bebê e comprei uma cadeirinha eletronica que balança sozinha e toca musica, presente pra poupar os braços da mamãe do Arthur.
Cheguei em casa, e não achei Maju na sala, subi com a caixa pesada e consegui vê-la dormindo, a barriga de seus recém sete meses estava enorme, o travesseiro estava meio molhado e imaginei que ela estivesse realmente chateada comigo, as vezes é preciso fazer alguns sacrifícios pra agradar quem amamos.

Reconsquistando um anjo - CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora