Valeska
A meta era curtir até mais tarde. Mas quando vi Borges eu sabia que ia querer ficar perto dele e na certa perder minha irmã de vista.
O vento frio soprava contra mim me fazendo ficar arrepiada.
Tamara: Nada a ver isso Valeska, a menina só tava conversando.- Fala de braços cruzados andando do meu lado.
Eu: Já passou da uma da manhã.- Ajeitou meu cabelo em um coque mal feito.
Vanessa: Foi bom demais curtir com vocês. Mas eu já estou com sono.- Dou risada passando o braço por cima de seu ombro.
Chegamos em casa e ela foi logo se jogando na minha cama, nem se quer trocou de roupa.
Tamara: Acho que vou dormir também, tenho horário marcado no salão amanhã.- Diz olhando para suas unhas.- Quebrei só uma dessa vez.- Sorri me mostrando a mão com uma unha menor do que as outras.
Eu: Desastrada.- Ela manda dedo do meio.
Sigo pra cozinha para tomar uma água. Olho pra Tamara jogada no sofá de olhos fechados.
Tiro meu tênis colocando no canto e também minhas argolas. Vejo o celular vibrar dentro da bolsa jogada na bancada e pego o mesmo.
Borges: Passa o endereço, to saindo daqui agora.
Pensou em pedir para ele não vir, mas pelo pouco que conheço dele sei que vai insistir bastante, e eu vou acabar aceitando mesmo.
Mando a localização pra ele.
Borges: Em dez eu to ai.
Calço meu chinelo e pego a chave da casa. Olho pra Vanessa apagada no quarto e Tamara indo no mesmo rumo.
Saio de casa sem fazer barulho e deixo a porta destrancado.
Fiquei sentada na escada com o celular na mão. Não demorou eu vi o carro branco apontando na esquina. Desci e sai pra fora trancando o portão.
Borges: Entra.- Destravou a porta empurrando a mesma pra eu entrar.- Tudo bem?
Eu: Sim.- Me inclino lhe dando um beijo no rosto.- E você?
Borges: Agora eu to.- Sorri de canto. Será que ele sabe o efeito que esse sorriso tem nas pessoas? Principalmente em mim.- Quer ir pra algum lugar?
Eu: Te convidaria pra subir, mas minha... Você sabe.- Faço gestos e ele ri se inclinando na minha direção.
Borges: Nada tira aquela noite da minha cabeça.- Sobe uma mão por minha nuca e a outra na minha coxa.
Olho pelo vidro do carro e percebo que não dá pra ver muita coisa daqui, logo imagino que deve ser o mesmo do lado de fora pra cá.
Afasto suas mãos deixando ele confuso e em seguida me ajeito indo pro seu colo.
Borges: Ai você me mata.- Sorri safado.
Eu: Essa é a intenção.- Passo as unhas arranhando de leve ser pescoço, e ele aperta minha bunda enquanto me chama pro beijo quente.- Por onde você esteve esse tempo todo.- Sussurro logo após me separar dele.
Borges: Procurando por você.- Solto um risada envergonhada ele e puxa pra beijar novamente.
Ficamos um tempo bom nos amassos e nas mãos bobas, mas eu ainda estava no receio de fuder dentro do carro.
Borges: Relaxa.- Sobe meu vestido deixando minha bunda toda de fora.- Não tem ninguém aqui, e não dá pra ver aqui dentro.
Eu: Mas e...- Ele me interrompe me beijando novamente e aperta meu corpo contra o seu, me fazendo sentir seu volume.
Borges: Não vai me deixar assim né?- Pergunta beijando todo meu pescoço.- Senta pra mim vai.- Pede com a voz rouca.
Passo as mãos em seu pescoço arranhando-o de leve e o puxo pra um beijo quente. Suas mãos apertam minha bunda com força e logo sinto um tapa estalado me causando uma ardência.
Eu: Borges!- Reclamo e vejo ele sorrir e beijar meu pescoço descendo pro meu seio.
Desço minhas mãos até sua calça e abro a mesma deslizando o zíper. Ele empurra o banco para trás deixando mais espaço para nós dois. Me inclino deixando ele descer um pouco a calça. Aperto seu pau por cima da cueca e ele arfa beijando meu pescoço.
Borges: Vai com calma preta!- Sorrio e tiro seu pau pra fora.
Passei novamente pro banco do carona ficando de lado e me inclinei segurando seu pau com uma mão. Coloquei a cabecinha na boca passando a língua devagar.
Borges: Gostosa...- Geme rouco me deixando mais molhada.
Senti meu cabelo se desprender do coque e cair espalhado por minhas costas. Não demorou pra ele juntar todo o cabelo em sua mão e forçar um pouco minha cabeça pra engolir mais dele. Pensei que iria me engasgar mas logo ele me devolveu o comando.
Me afastei pra pegar um pouco de ar e vi ele sorrir jogando a cabeça pra trás logo em seguida. Me abaixei novamente fazendo movimento lento de vai e vem com a boca, voltando pra ponta e massageando com a ponta da língua.
Borges: Eu vou go...- Nem completou a frase e jogou tudo dentro d aminha boca, engoli tudo e me sentei limpando o canto da boca.- Puta que pariu.- Passou a mão no rosto.
Sorri e sentei em seu colo ficando de frente com um perna para cada lado. Suas mãos subiram por minha nuca me puxando pra um beijo cheio de fogo. Ele se afasto e pego a camisinha no porta luvas, vestiu a mesma em seu pau.
Eu: Me fode vai.- Pedi baixinho e enquanto ele afastava minha calcinha pro lado.
Passou a ponta na minha entrada me deixando com mais vontade. Gemi baixo em seu ouvido e ele me penetrou com calma. Tomei o controlei e comecei a sentar devagar, mas logo fui aumentando a velocidade dos movimentos.
Rebolei deslizando em seu pau e ele gemeu me deixando mais molhada. O cheiro de sexo exalava dentro do carro. Sentei com vontade tomando conta de tudo, nem me importante com a dor que iria sentir no dia seguinte.
Subia e descia escutando o barulho do impacto do meu corpo contra o dele. Sua respiração estava ofegante e sua pele suada inebria um aroma bom demais.
Senti minhas pernas tremerem, e logo gozei abraçando ele enquanto recuperava o fôlego.
Eu: Tu acaba comigo facinho.- Sorrio segurando seu rosto com as duas mãos.
Borges: Nem peguei pra te foder com força.- Sorri de canto e se inclina beijando meu pescoço.- Gostosa demais.- Apertou minha bunda.
Ficamos trocando carinhos e conversando sobre coisas aleatórias. Impressionante como tínhamos assunto.
...
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Valeska
Roman d'amourEla é do tipo que não desiste por nada Calculista e não paga de emocionada Sempre sorri porque chorar não muda nada Antes sozinha do que mal acompanhada...