• Vinte e Cinco •

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Valeska 

A meta era curtir até mais tarde. Mas quando vi Borges eu sabia que ia querer ficar perto dele e na certa perder minha irmã de vista.

O vento frio soprava contra mim me fazendo ficar arrepiada.

Tamara: Nada a ver isso Valeska, a menina só tava conversando.- Fala de braços cruzados andando do meu lado.

Eu: Já passou da uma da manhã.- Ajeitou meu cabelo em um coque mal feito.

Vanessa: Foi bom demais curtir com vocês. Mas eu já  estou com sono.- Dou risada passando o braço por cima de seu ombro.

Chegamos em casa e ela foi logo se jogando na minha cama, nem se quer trocou de roupa.

Tamara: Acho que vou dormir também, tenho horário marcado no salão amanhã.- Diz olhando para suas unhas.- Quebrei só uma dessa vez.- Sorri me mostrando a mão com uma unha menor do que as outras.

Eu: Desastrada.- Ela manda dedo do meio.

Sigo pra cozinha para tomar uma água. Olho pra Tamara jogada no sofá de olhos fechados.

Tiro meu tênis colocando no canto e também minhas argolas. Vejo o celular vibrar dentro da bolsa jogada na bancada e pego o mesmo.

Borges: Passa o endereço, to saindo daqui agora.

Pensou em pedir para ele não vir, mas pelo pouco que conheço dele sei que vai insistir bastante, e eu vou acabar aceitando mesmo.

Mando a localização pra ele.

Borges: Em dez eu to ai.

Calço meu chinelo e pego a chave da casa. Olho pra Vanessa apagada no quarto e Tamara indo no mesmo rumo.

Saio de casa sem fazer barulho e deixo a porta destrancado.

Fiquei sentada na escada com o celular na mão. Não demorou eu vi o carro branco apontando na esquina. Desci e sai pra fora trancando o portão.

Borges: Entra.- Destravou a porta empurrando a mesma pra eu entrar.- Tudo bem?

Eu: Sim.- Me inclino lhe dando um beijo no rosto.- E você?

Borges: Agora eu to.- Sorri de canto. Será que ele sabe o efeito que esse sorriso tem nas pessoas? Principalmente em mim.- Quer ir pra algum lugar?

Eu: Te convidaria pra subir, mas minha... Você sabe.- Faço gestos e ele ri se inclinando na minha direção.

Borges: Nada tira aquela noite da minha cabeça.- Sobe uma mão por minha nuca e a outra na minha coxa.

Olho pelo vidro do carro e percebo que não dá pra ver muita coisa daqui, logo imagino que deve ser o mesmo do lado de fora pra cá.

Afasto suas mãos deixando ele confuso e em seguida me ajeito indo pro seu colo.

Borges: Ai você me mata.- Sorri safado.

Eu: Essa é a intenção.- Passo as unhas arranhando de leve ser pescoço, e ele aperta minha bunda enquanto me chama pro beijo quente.- Por onde você esteve esse tempo todo.- Sussurro logo após me separar dele.

Borges: Procurando por você.- Solto um risada envergonhada ele e puxa pra beijar novamente.

Ficamos um tempo bom nos amassos e nas mãos bobas, mas eu ainda estava no receio de fuder dentro do carro.

Borges: Relaxa.- Sobe meu vestido deixando minha bunda toda de fora.- Não tem ninguém aqui, e não dá pra ver aqui dentro.

Eu: Mas e...- Ele me interrompe me beijando novamente e aperta meu corpo contra o seu, me fazendo sentir seu volume.

Borges: Não vai me deixar assim né?- Pergunta beijando todo meu pescoço.- Senta pra mim vai.- Pede com a voz rouca.

Passo as mãos em seu pescoço arranhando-o de leve e o puxo pra um beijo quente. Suas mãos apertam minha bunda com força e logo sinto um tapa estalado me causando uma ardência.

Eu: Borges!- Reclamo e vejo ele sorrir e beijar meu pescoço descendo pro meu seio.

Desço minhas mãos até sua calça e abro a mesma deslizando o zíper. Ele empurra o banco para trás deixando mais espaço para nós dois. Me inclino deixando ele descer um pouco a calça. Aperto seu pau por cima da cueca e ele arfa beijando meu pescoço.

Borges: Vai com calma preta!- Sorrio e tiro seu pau pra fora.

Passei novamente pro banco do carona ficando de lado e me inclinei segurando seu pau com uma mão. Coloquei a cabecinha na boca passando a língua devagar.

Borges: Gostosa...- Geme rouco me deixando mais molhada.

Senti meu cabelo se desprender do coque e cair espalhado por minhas costas. Não demorou pra ele juntar todo o cabelo em sua mão e forçar um pouco minha cabeça pra engolir mais dele. Pensei que iria me engasgar mas logo ele me devolveu o comando.

Me afastei pra pegar um pouco de ar e vi ele sorrir jogando a cabeça pra trás logo em seguida. Me abaixei novamente fazendo movimento lento de vai e vem com a boca, voltando pra ponta e massageando com a ponta da língua.

Borges: Eu vou go...- Nem completou a frase e jogou tudo dentro d aminha boca, engoli tudo e me sentei limpando o canto da boca.- Puta que pariu.- Passou a mão no rosto.

Sorri e sentei em seu colo ficando de frente com um perna para cada lado. Suas mãos subiram por minha nuca me puxando pra um beijo cheio de fogo. Ele se afasto e pego a camisinha no porta luvas, vestiu a mesma em seu pau. 

Eu: Me fode vai.- Pedi baixinho e enquanto ele afastava minha calcinha pro lado.

Passou a ponta na minha entrada me deixando com mais vontade. Gemi baixo em seu ouvido e ele me penetrou com calma. Tomei o controlei e comecei a sentar devagar, mas logo fui aumentando a velocidade dos movimentos.

Rebolei deslizando em seu pau e ele gemeu me deixando mais molhada. O cheiro de sexo exalava dentro do carro. Sentei com vontade tomando conta de tudo, nem me importante com a dor que iria sentir no dia seguinte.

Subia e descia escutando o barulho do impacto do meu corpo contra o dele. Sua respiração estava ofegante e sua pele suada inebria um aroma bom demais.

Senti minhas pernas tremerem, e logo gozei abraçando ele enquanto recuperava o fôlego.

Eu: Tu acaba comigo facinho.- Sorrio segurando seu rosto com as duas mãos.

Borges: Nem peguei pra te foder com força.- Sorri de canto e se inclina beijando meu pescoço.- Gostosa demais.- Apertou minha bunda.

Ficamos trocando carinhos e conversando sobre coisas aleatórias. Impressionante como tínhamos assunto.


...

ValeskaOnde histórias criam vida. Descubra agora