Borges
Hoje teria resenha na casa da Fabiana, ela ta fazendo questão que eu vá.
Faz uma semana que Valeska se afastou de mim e eu to ligado que ela não vai voltar atrás.
Sai do banheiro peguei a bermuda preta vestindo e a polo branca. Coloquei as correntes de ouro , passei o perfume e sentei pra calçar o tênis branco.
Rogerinho: Meu negão é lindo demais.- Entra no quarto me olhando com as mãos na cintura.
Eu: Chegou que horas?- Pergunto pegando minha carteira.
Rogerinho: Agora a pouco, tava resolvendo aquela parada la.- Assinto e saio do quarto fechando a porta.
Eu: Conseguiu achar o cara?- Desço as escadas e sigo para fora da casa.
Rogerinho: Não, nem sinal dele.- Nego com a cabeça e vou até o Th.
Th: Boa noite Borges.- Me olha sério.
Eu: Quero tu com os olhos bem abertos, qualquer coisa errada me liga na hora.- Digo olhando em seus olhos.
Th: Vai tranquilo.- Faz gesto.
Rogerinho: Nunca pensou em dar um sorriso não cara?- Pergunta cruzando os braços.
Vejo ele negar com a cabeça e me olhar ajeitando o fuzil na sua frente.
Volto para dentro da casa e pego as chaves do carro.
Pica-Pau: Achei que vocês tinham ido sem mim.
Eu: Ta carente porra?- Dou risada.
Pica-Pau: Se fuder filho da puta.- Me mostra o dedo do meio.- Vocês fazem merda e eu que me lasco.
Rogerinho: Tu ia se lascar de qualquer forma, a mina tem só dezesseis.- Ryan olha sério pra ele.- Depois eu que gosto das novinhas.
Pica-Pau: Vão os dois pra casa do caralho.- Sai irritado.
Dou risada e vou atrás vendo ele montar em sua moto.
Eu: Bora com a gente caralho.- Chamo e ele me ignora.
Rogerinho: Deixa ele.- Me chama.
Fecho a casa e vou até o carro. Ryan saiu em disparada quando abri o portão, Rogério veio comigo mesmo.
Segui caminho até a casa da ruiva. Passei em frente a casa da minha voas estava tudo apagado indicando que nesse horário ela ja foi dormir.
Estaciono bem antes da casa, vendo várias pessoas bebendo e conversando ali mesmo na rua enquanto o som alto tocava.
Hoje é sábado, são quase onze horas da noite.
Desço do carro vendo Ryan conversar com alguns conhecidos.
Fabiana: Você veio!- A ruiva surge na minha frente com um copo cheio de cerveja.- Ia ficar super chateada se recusasse meu convite.- Fala no meu ouvido me abraçando.
Eu: To aqui não to?- Digo sorrindo fraco e ela leva o copo até a boca tomando um gole.
Fabiana: Eu acho que tu precisa de uma bebida.- Segura minha mão e sai me puxando para dentro da casa.- Whisky, cerveja ou vodka?
Eu: Whisky.- Observo ela preparar um copo com whisky e gelo de coco.- Obrigado.- Agradeço assim que ela me entrega.
Fabiana: Fica a vontade, preciso ir ali.- Aponta para a porta e eu olho vendo um morena chamando por ela.
Assinto e saio pra rua novamente.
Rogerinho: Achei que ela tinha te atacado.- Para do meu lado.
Eu: Não quero problema mais não.- Tomo um gole da minha bebida.
Rogerinho: Mas tu ta ligado que ela quer te dar né?- Olho pra ele que mantém um sorriso no rosto.- To ligado que tu é amarradão na preta. Mas po, tu mesmo disse que não vai atrás dela.- Bate de leve no meu braço.- Aproveita negão.- Nego com a cabeça e vejo ele ir na direção de uma menina que sorri pra ele.
Até pensei que a Tamara fosse conseguir amarrar ele de vez, mas esse ai nasceu pra putaria.
Encosto no muro e fico observando a galera se divertindo. Minha cabeça anda cheia demais pra eu conseguir relaxa fácil. Nem mesmo a maconha ta me ajudando.
Fabiana: Solitário hoje?- Para na minha frente. Eu to ligado que ela quer saber se estou com a Valeska, ela sabe bem que não tem chance contra.
Eu: Sempre fez resenha aqui?- Pergunto mudando o rumo da conversa.
Fabiana: Não, meus pais se mudaram para outra cidade e deixaram a casa aqui pra mim, então quando me dá vontade eu reuno uma galera.- Balanço a cabeça e tomo mais da minha bebida.
Olho pra ela que oscila o olhar entre meus olhos e minha boca.
Eu: Quer me beijar?- Solto um sorriso de canto.
Fabiana: E se eu estiver? Vai me beijar?- Entra no jogo se aproximando de mim.
Viro o resta no copo e afundo a mão livre em sua nuca puxando ela pro beijo. Ela coloca as mãos na minha cintura me beijando com vontade.
Nos afastamos e ela me olha sorrindo.
Fabiana: Sabia que era bom, mas não imaginava que era pra tanto.- Passa a mão pelo meu abdômen por cima da camisa mesmo.
Puxa ela pela cintura colando o corpo dela no meu e ela solta um suspiro.
Eu: Fala pra mim o que tu quer?- Pergunto baixo em seu ouvido.
Comigo semore foi e sempre será sem rodeio. Se quer? Vamos, se não ta tranquilo também.
Fabiana: Vem comigo que te conto.-Sorri.
Se vira segurando minha mão e me leva pra dentro da casa, mas dessa vez vamos pro quarto que julgo ser dela por conta da decoração.
Deixo o copo vazio na mesinha do canto e passo as mãos por sua cintura abraçando ela pro trás.
Ela empina a bunda rebolando no meu pau. Subo umas das mãos apertando seu maxilar e beijo seu pescoço vendo ela se arrepiar toda.
Eu: Ainda não me disse o que quer?- Solta seu maxilar e ela se vira me beijando com vontade.
Fabiana: Melhor do que falar é fazer.- Diz tirando minha camisa.
Beijo ela enquanto desço as mãos até o zíper do seu short jeans descendo até ele cair no chão.
Aperto sua bunda e ela solta um gemido baixo. Ela se afasta tirando a blusa revelando os peitos médios.
Umideço os lábios e me aproximo dela passando a língua no bico sentindo ele duro.
Empurrei ela na cama e fui por cima apoiando meu peso no meu braço enquanto beijava ela.
Desci a mão livre até sua calcinha e massageiei sua intimidade por cima da calcinha.
Abri os olhos e por um segundo vi a Valeska na minha frente gemendo baixo meu nome.
Balanço a cabeça percebendo que aquilo não era real e me afasto passando as mãos no rosto.
Fabiana: O que foi?- Me olha confusa.
Eu: Foi mal, eu preciso ir.- Digo pegando minha camisa no chão e saio da casa apressado.
Rogerinho: Ta indo onde cara?- Vejo ele abraçado com uma garota.
Eu: To indo pra casa.- Nem espero ele responder e entro no carro dando partida direto pra casa.
Minutos depois estaciono dentro da garagem e encosto a cabeça no volante pensando na merda que acabei de fazer.
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Valeska
RomantizmEla é do tipo que não desiste por nada Calculista e não paga de emocionada Sempre sorri porque chorar não muda nada Antes sozinha do que mal acompanhada...