Dominik contou-me sobre a sua história. Paul Cooper havia sido um monstro, Peter era uma vítima comparado à ele, mas ainda assim tinha muito menos que eu queria saber. Havia mais do que ele contou e eu queria muito saber.
Paul era assassino, estuprador, caloteiro e mentiroso. Peter sabia daqueles detalhes? O que mais Peter sabia sobre Paul Cooper? Ele só tinha nive anos quando Paul morreu, o que ele fazia naquela época?
Robert não havia retornado da sua cidade, precisávamos dele para nos ajudar sobre Adam e descobrir mais sobre a família que o adotou. Através dos sobrenomes, descobriríamos o endereço e seguiriamos o nosso plano.
Como ficar quieta e calada até tudo isso acontecer?
Minha cabeça estava doendo, sentia o latejar e nenhum outro motivo faria com que isso passasse.
— Não é segredo que eu o odeio. — Dominik falou, enquanto sentia ele perto de mim.
— Todos o odeiam, Dom.
— O que ele tem, que mesmo sendo tanto odiado, há aliados? — Ergueu o rosto e tirou os seus olhos da cidade, virando-se para mim.
Dominik estava com o cabelo amarrado para trás num coque, os fios estavam sobre o seu rosto. Os olhos claros, não estavam com lápis de olho. Vestia uma calça e uma camiseta preta, sem nenhum detalhe naquela vez.
Eu havia tido problemas demais e precisava daquela tarde para descansar de tudo.
— Por que está me olhando? — Dominik perguntou e neguei, sorridente. — É raro vê-la sorrindo, você é bonita quando sorrir.
Fiquei envergonhada.
Pela primeira vez na minha vida, fiquei envergonhada.
A sensação estranha perambulou pelas minhas pernas e sentir todos os meus nervos se contraírem, arrepiando todo o meu corpo. Não consegui dizer mais nada. Dominik tirava a dor na minha cabeça, me distraía da solidão.
Ele pareceu perceber quando movimentou os seus ombros e ficou de joelhos, andando na minha direção.
Estávamos no mesmo lugar de alguns dias atrás, sentados na grama esverdeada e observando a cidade. Mas, naquele momento, a minha atenção estava nele, que aproximou-se com cautela.
— Eu gosto quando fica vermelha por minha causa. — Ele sussurrou e soltei a respiração.
É porque ele não sabe que fico molhada por ele quase todo o tempo.
Senti os seus lábios nos meus e o beijei, logo depois ele desceu a sua boca para o meu pescoço e levantei o queixo, dando-o mais passagem e segurando-me pra não conseguir controlar.
Dominik sabia os lados sensíveis da minha pele e eu ficava surpresa em dizer que jamais havia sentido algo tão enigmático quanto as sentimentos causado por seus toques. Senti a sua mão passar por meu braço e ergui a minha, puxando a liga do seu cabelo e deixando-o solto.
Ouvi o seu sorriso depois disso.
Agora Dominik agarrou a minha cintura com apenas uma mão e puxou-me de imediato, soltei um sorriso envergonhado enquanto ele deitou sobre o meu corpo e senti as granas nas minhas costas. Dom beijou os meus lábios, com mais firmeza, enquanto ergui as minhas pernas pelo comando da sua mão esquerda.
— Rose... — Sussurrou no meu ouvido e ele ergueu o rosto, com as duas mãos apoiadas na grama enquanto eu estava presa por baixo dele, dando-me visão da sua face. — É a primeira garota que cheguei tão próximo de...
— Dominik. — Sussurrei. Como dizer para um menino que eu queria ele? Eu jamais havia passado por isso e sentia que estava enlouquecidamente maluca. — Eu gosto de você, muito.
O cabelo de Dom estava caído sobre o meu rosto, não precisou de uma resposta dele quando senti o avanço dos seus lábios nos meus e a sua mão passar pela minha pele.
Sem a intenção, arfei entre o nosso beijo e isso fez com que ele fundisse o seu quadril no meu, onde pude sentir a sua intimidade pela primeira vez. Claramente, era um sensação nova. Enquanto vítimas do meu tio e minhas estão por ai, eu estava daquela maneira com ele.
Dominik faltava me engolir, beijando-me por todos os lados. Senti a sua mão passar por meus ombros e rastejar para a minha barriga, senti o frio no estômago quando a sua mão apoiou por cima do meu seio direito, apertando-o com delicadeza.
— Posso? — Ele parou o movimento, vagarosamente roçando o seu lábio no meu e assenti, desejando-lhe.
Forte, ele tinha firmeza na mão quando apertava-me com força. Ele rebolou o seu quadril sobre a minha intimidade e senti-me latejar, outra sensação precisamente nova.
Ele ergueu o corpo e ficou de joelhos na minha frente, abrindo o cinto da calça e sem tirar os olhos de mim. Fiz o mesmo, mas abaixei o olhar e o vi enrijecido. Era a primeira vez que havia visto uma parte genital masculino, tão firme e ereto.
Para a idade dele, era normal aquele tamanho?
— Está tudo bem? — Dominik sussurrou e ergui os olhos de uma vez, incrivelmente envergonhada. — Se você quiser, pode vê-lo.
Sim, por favor. A minha curiosidade estava me matando.
— Dom... eu...
Ouvi o celular tocar e ergui o corpo, pegando-o ao meu lado e atendendo.
Os olhos de Dominik estavam calmos, olhando-me quase impaciente. Era bom poder olhá-lo naquela situação tão constrangedora.
— Rose, tenho péssimas notícias. — Ouvi a voz do meu tio e ergui os ombros, levantando-me rapidamente.
Dominik fez o mesmo, fechando o zíper da sua calça e o cinto, seguindo-me.
— O que houve, tio? — Perguntei, eufórica.
— Consegui descobrir os nomes dos filhos de Jhon, acredito que conheça alguns dentre eles.
— Fale de uma vez, tio Robert.
— Caroline Rhobe.
Abaixei a mão com o celular, sentindo-me anestesiada.
Um pequeno detalhe antes de uma longa data.Espero que gostem dessa revelação, até porque foi citada no livro 2 para quem lembre dele.
Estou pensando em fazer um QUIZ sobre esse best-seller, pequeno, deixando algumas lágrimas descerem do passado kkkk eu amo isso.
Amo vocês.
Amo essas palavras.
E amo o fato de que essa história rendendo muitas descobertas.O que Rose fará a seguir após descobrir que a sua melhor amiga faz parte do bando?
Dominik dessa vez não irá conseguir impedir que ela acabe com Caroline>>>>>
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Últimas Pistas - Livro 3
Misteri / ThrillerTerceiro livro da trilogia de PISTAS. Livro 1: Entre Pistas Livro 2: Pistas Perdidas "Uma morte não solucionada." A morte havia voltado para a vida de Rose Mariana. A história não havia chegado ao fim. Desta vez, apesar do q...