Ela tomou mais uma dose da bebida doce que ela tinha pedido, não sabia mais nem o que era, estava bêbada a umas 5 dessas atrás, o Barman a olhou tomando de uma só vez o copo, e fala:
— Olha, já já iremos fechar, quer que eu peça um taxi?
— Não, eu me viro meu bem.
Ela era nova na cidade, as pessoas ainda estavam a conhecendo, então aquele barman, não se importou dr dar uma última dose para a menina, que agora pagou, se levantou e saiu do bar.
Ela estava triste, sozinha, os encontros não davam certo, ela estava uma bagunça que só.
Vasculhou a bolsa chegando no estacionamento na frente do bar, pegou suas chaves, e destrancou o carro velho que conseguria comprar, estava com problemas financeiros, então resolvera dormir no seu carro, ninguém sabia disso.
Ela entrou e deu a partida no mesmo, iria para um lugar mais calmo, ligou o rádio, e começou a correr, ela passava de raspão por outros carros, estava muito rápido para alguém que tinha bebido muito, foi quando ultrapassou um carro de polícia, que obviamente começou ir atrás dela, mas ela não parou, invés disto começou a correr mais rápido.
Porém, mesmo bêbada ela tinha consciência, foi quando viu um casal atravessando a rua depressa, e invés de frear, ela desvia violentamente, batendo o carro com uma mureta da rua, o casal voltou para trás, correndo a polícia parou a alguns metros do carro e dois policiais desceram, o homem do casal abriu a porta do carro falando:
— Você tá bem?
A menina tira o cinto atordoada, o rapaz a ajuda, o policial vinha se aproximando depressa, ela poderia ter se machucado feio.
— Qual seu nome moça? Você tá bem?
A namorada do rapaz fala vendo ela se sentar no chão, o policial finalmente chegou ao lado deles, e fala:
— Ela tava correndo muito, não sei como esse carro não está destruído e ela morta, e pelo cheiro dela, ela estava bebendo bastante.
— Eu não...
Antes de se defender, a moça vomita ao lado deles, ela estava bêbada demais, nem precisava de barômetro para saber disso, o policial a levanta falando:
— A senhorita vai ser encaminhada para delegacia, lá você pode ligar para alguém, pois a senhorita vai ser fichada.
A moça tenta assimilar tudo, mas não conseguia, estava tonta demais e começou a ver tudo girando, foi quando o policial se pos na sua frente, ela desmaiou.
O homem respira fundo, agradece o casal, e põe a menina no banco de trás da viatura, indo até o carro dela, achando a bolsa, vasculhou a mesma, achou sua habilitação, seu nome era Letícia, tinha 18 anos, ele tinha uma filha da idade dela, esses jovens, não tinham juízo nenhum.
Ele ligou para o capitão dele, e depois para o guincho da polícia, ligou a viatura, a menina ia precisar de soro mais tarde, mas a delegacia iria ligar para o hospital que ficava do lado.
Eles chegaram lá, a moça foi posta numa sala, não na cela, ela não tinha machucado ninguém, então só seria indiciada, e pagaria uma boa multa, ela estava acordada já, mas meio tonta.
Uma enfermeira chegou com o soro, e pois na veia dela, ela estava recobrando os sentindos, já não estava mais bêbada, quando o mesmo policial chegou com a ficha dela, não era a primeira vez dela. O policial respira fundo ao ver a moça bem tranquila..
— Porte de drogas, piche de local público, jogar pedra em carro de som de políticos contrários oas seus...Moça a sua ficha é longa.
— E sim...Eu posso ligar para meu irmão vir me buscar, pode deixar o sermão fica para ele, eu sei quanto que é a multa, e eu sei que eu não vou presa, vão aprender meu carro.
O policial a olha, ele era pai, sabia que aquilo era marra, a garota estava apavorada por dentro, estava numa delegacia no meio da madrugada sozinha.
— Olha mocinha, você tá realmente certa, mas eu não quero deixar a senhorita sair daqui sem achar que pode fazer isso de novo, não vou deixar a senhorita sair sem uma punição!
— Pela lei, você não pode fazer nada comigo, então para de coisa e deixa eu ligar pra meu irmão!
A moça fala grosseira, ele respira fundo, e se levanta da sala, indo para fora o capitão o esperava, ele ouvirá tudo.
— Oficial Marques...Essa jovem tem que ser liberada, eu sei que é frustrante, mas vá buscar o telefone para ela.
— Ela vai fazer de novo...Não tem nada que possamos fazer? Ela vai acabando se machucar... Ou pior machucar os outros.
O capitão respira fundo, ele também tinha um filho, um ano mais velho.
— Leandro, meu filho, também aprontava um monte, só parou quando eu dei um basta, dei uma boa surra no menino, mas pela ficha, os pais morreram no ano passado, ela não vai parar até acontecer algo sério com ela.
— Se ela fosse minha filha, ela ia levar uma boa surra também... Bom já que não tem jeito vamos chamar o irmão dela...
— Oficial Marques e se a gente...
Começou o capitão, a menina estava inquieta na sala, agora se levantou..
— Ela pode denunciar.
— Ela não vai, ela tem medo da polícia... Vai você, talvez ela pare!
O policial Marques respirou fundo. Ele voltou para dentro da sala.
— Cadê meu telefone?
— Calma, vamos conversar um pouquinho mais mocinha.
Ela o olhou brava e fala rude:
— Eu não vou escutar você seu grande...
— Já chega! Você acabou de completar 18 anos, a próxima coisa seria dr verdade contra outras pessoa você vai pressa, se eu fosse seu pai, você já tinha levado uma surra a MUITO tempo.
A menina se assustou, o homem estava muito perto dela, ele estava com uma cara de bravo, e olhou para ela, ele pegou com força no braço dela, e a levantou a jogando em cima da mesa de bruços.
— O que está fazendo?! SOCORROOO!
PAFF aiii você não paff auuu não podeeee paff auuuu
Paff paff paff paff paff paff aiiiii
paff paff paraaaaaapaff paff você não podeeeee paff paff paff paff paff
paff Paff paff paff paff paff paff paraiiii paff paff paff paff paff paff paff paff paff paff uiiiiiiii paff paff paff paff
Paff paff paff paff paff paff paff paff doiiiii paff paff paff paff paff paff paff paff paraaaaa paff paff paff paff
Paff paff paff *siff* paff paff paff paff paff paff paff paff paff paff paff paff paff paraaa
Lágrimas começaram a rolar em seu rosto, era hora dele terminar.Paff paff paff paff paff paff paff PARAAA
paff paff paff paff paff paff paff paff paff AUUUU
Paff paff paff paff paff paff paff paff paff paff paff paff paff paff paff paff NAOOOO
Paff paff paff paff paff paff paff paff AUUUUU paff paff paff paff paff paff paff paff PARRAAAA
Paff paff paff paff paff paff paff paffPAFF PAFF PAFF PAFF PAFF
DESCULPAAAAA EU NAO FACO MAIS!!!Ele parou, a menina tinha entendido a lição, ela foi posta sentada na cadeira, chorando, ele a olha e fala:
— Se eu te encontrar de novo, de dou uma surra pior, agora você liga para seu irmão!
A menina estava chorando bastante, o capitão entrou na sala, com o telefone, ela liga para Natan, o melhor amigo dela, irmao dela, ele não demorou, chegou com cara de poucos amigos, ele conhecia a amiga que tinha.
— Olá, deve ser Natan...Ela está ao seu aguardo, se eu fosse você eu teria uma longa conversa com ela, a próxima ela é presa!
O oficial Marques que recebeu Natan, ele realmente ia ter uma conversa com a irmã, aquilo vinha passando dos limites!
Parte dois?
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contos que não são de fada Volume 2
Fanfictionum compilado de contos de BDSM e disciplina. para bons apreciadores. puxem uma cadeira e fiquem a vontade.