Olá! Muito bom dia, boa tarde ou boa noite, meu caro leitor(a) que está aqui. Sinta-se em casa.
Tenho dois recados importantes. O primeiro, é mais uma dúvida genuína. Vocês estão gostando da fanfic? Se sim, peço que por favor comentem e votem no capítulo, para que eu tenha uma ideia se minha escrita está agradando.
É realmente importante para mim saber se vocês estão gostando e isso me motiva a continuar.
O segundo recado: sempre que aparecer esse símbolo com vários "x", por exemplo, "XXxxX" antes de iniciar um parágrafo, significa que um novo ponto de vista foi iniciado, ok?! :)
Era isso, sem mais delongas, aproveitem a leitura!
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Velocidade é isso, sentir-se livre. Quando corremos pensamos na vida, ficamos em silêncio, ouvindo apenas o barulho do motor. Correr sempre foi sua maior paixão, gostava da sensação causada pela adrenalina, da ansiedade pelo desconhecido, da serotonina que recebia sempre que chegava ao fim de um racha — e, coincidência ou não, ela sempre vencia.
Mas, dizer que estava sendo divertido perseguir aquele grupo terrorista era uma mentira completa. Pelo contrário, estava irritada e frustrada. Irritada porque não conseguia atingir a velocidade que queria e, frustrada porque até agora, Soojin ainda não havia aparecido.
Ela deveria estar ali. Então, onde ela estava?
Sua mente tentou focar no presente ao invés de se permitir se perder em seus pensamentos, mas sempre que se distraia, imagem da garota de cabelos ruivos voltava a sua mente.
Yeh Shu Hua dirigia rápido, mas não tão rápido como ela estava costumada. Estava em posse de um carro comum, um corsa classic 2016, preto. O máximo de velocidade que o carro atingia era 160 quilômetros por hora.
Todas as meninas receberam o mesmo carro, com excessão de Ji Eun que tinha seu próprio veículo, uma picape personalizada com algumas rampas feitas de metal que haviam sido colocadas nas janelas e no capô do automóvel, que, graças a isso, provavelmente aguentaria um caminhão bater contra ele.
O plano, como esperado, não deu certo. Era para ser algo simples, impedir que o terceiro componente fosse roubado e pegar Bae Joo Hyun e seus comparsas. Haviam decidido que iam usar um dos comparsas de Joo Hyun que havia sido capturado há alguns dias como isca, era perfeito. Iriam atrair a mulher para fora de seu ninho usando um dos seus, brincando com seus sentimentos por seus companheiros e então, captura-la.
O grupo havia subestimado Bae Joo Hyun. A mulher não somente era incapaz de ter sentimentos como empatia e amor por seus companheiros, como também explodiu o prédio em construção que havia encontrado seu comparsa ainda dentro, morrendo Park Jaebeom, seu antigo aliado, como também alguns policiais da Interpol.
A coisa era bem mais grave do que Shu Hua havia imaginado. Antes de estarem correndo pelas ruas de Londres, Shu Hua e sua equipe estavam em um estacionamento de vários andares — isso porque a o governo sul-coreano não havia sido convidado para participar da festa –, onde tinham a visão do prédio em que o Park Jaebeom havia entrado para se encontrar com Bae Joo Hyun. Quando tiveram a confirmação de que era de fato Joo Hyun, a interpol entrou em ação e invadiu o local, que já havia sido deixado para trás pela coreana, que deixou um presentinho explosivo para todos.
De alguma forma, ela sabia. Sabia que havia sido delatada por Park Jaebeom e sabia que Ji Eun estaria ali esperando por ela.
Mas tudo era uma distração. Bae Joo Hyun se usou como isca. O alvo era a interpol. Sua equipe estava na interpol onde roubaram mais um componente que precisavam, que estava sobre a segurança do governo de Londres.
Mas é claro que, eles não esperavam pela equipe de Shu Hua. Ela tinha certeza que sua equipe era algo inesperado pelo simples fato de que a perseguição estava acontecendo há mais de vinte minutos. Eles estavam dando trabalho aos seus rivais.
O motorista do automóvel esquelético esquisito cometeu um erro. Foi uma manobra atrasada e um milésimo de segundo apenas, quando Ji Eun resolveu se atirar da rua de cima, com sua picape em movimento em cima do carro de sua adversária, e acabou sendo jogada para longe. Na tentativa de se livrar da agente, Joo Hyun havia cometido um pequeno erro.
Um pequeno erro que iria custar sua vida. Porque esse erro foi suficiente para que a taiwanesa conseguisse encurralar a motorista, que ela julgava ser Bae Joo Hyun.
E é claro que ela não iria parar somente para ver se Ji Eun estava bem. Tinha um objetivo a cumprir e nada iria lhe parar. Nada e nem ninguém.
A taiwanesa entrou na frente do carro e estacionou seu carro de lado. Nesse momento, ela teve o vislumbre de Joo Hyun a encarando. Os olhos frios e calculistas seguiram Shu Hua assim que ela saiu do carro, com a arma levantada na direção da coreana.
Um pequeno sorriso elevou o canto direito de dia boca. Shu Hua havia deixado-a encurralada. Ela estava na mira. Mesmo que o vidro fosse a prova de balas, havia uma brecha, uma pequena fresta na janela que era entreaberta de um vidro que não tampava o rosto da coreana por inteiro, se a taiwanesa não errasse, acertaria em cheio na jugular de Bae Joo Hyun.
E então, tudo parecia estar se movendo em câmera lenta.
O dedo no gatilho começou a ser apertado. No mesmo momento, um Mustang Shelby GT 500 parou em sua frente, entrando na sua mira.
Isso não a fez hesitar. Ela não tirou o dedo do gatilho.
Porém, a figura ruiva que saiu de dentro do Mustang na cor preta, a paralisou.
Era como se um raio tivesse caído sobre sua cabeça enquanto observava a cena que se desenrolava diante de seus olhos.
Ela não havia mudado nada. Absolutamente nada. Seo Soo Jin estava diante de seus olhos. O mesmo cabelo ruivo sangue que ela insistia em pintar e brincar que era naturalmente ruiva, agora, o cabelo estava preso em um rabo de cavalo baixo. Era o mesmo olhar dissimulado. O mesmo lábio pintado vermelho vivo. Usando uma calça jeans preta apertada, ressaltando suas curvas, uma simples regata cinza e um coturno preto. Seu gosto para roupas era o mesmo, assim como para carros, considerando que ela sempre foi apaixonada por um Mustang.
As emoções ameaçavam balançar seu corpo, e Shu Hua não queria fazer nada além de correr em sua direção e toma-la em seus braços. No entanto, o olhar que Soo Jin lançou em sua direção, a deixou confusa. A ruiva olhou diretamente para o rosto de Shu Hua, como se não a conhecesse, o que para a taiwanesa era ridículo; elas se conheciam, então por que Soo Jin tinha aquele olhar enquanto lhe olhava?
Com a arma apontada em sua direção, ela não hesitou como a taiwanesa, e então, Seo Soo Jin atirou em Yeh Shu Hua.
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THE DARK SIDE OF RED | Sooshu
AkcjaYeh Shuhua é uma ex-policial procurada por assassinar o chefe de uma das maiores gangues da Coréia do Sul, que na verdade era o assassino de seu pai. Seu objetivo depois disso, era viver uma vida tranquila com sua antiga parceira da polícia, que a a...