CAPÍTULO 2: REVELAÇÕES

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Chegando em na casa do Morgan, Renamon com o menino abraçado nela se esgueirou pela janela do quarto dele e fechou as cortinas. Ela chamou o menino pelo nome que permanecia abraçado nela com um sorriso meigo no rosto. Na terceira vez que sua voz suave citou o nome dele o jovem despertou. Com isso Renamon o colocou sentado na cama ao mesmo tempo em que checava os mebros dele se encontrava algum ferimento. Morgan encarava ela, com as bochechas ainda vermelhas de corando, mas ele mantinha certa dúvida quanto olhava a expressão séria e um tanto fria da raposa que por algum motivo não o deixava nervoso. Após se certificar de que o menino não tinha ferimento algum ela se endireitou na frente dele com a coluna ereta, cujo tamanho era típico de uma mulher adulta e atleta, e começou a se abrir:- Morgan acredito que você ja deve ter percebido que eu não sou um ser humano como você, correto?- Aber natürlich, até porque a senhorita é uma raposa. – respondeu Morgan com inocência.- Primeiro pode parar com a cortesia, segundo quantas raposas você ja viu falar? – perguntou Renamon com um tom frio porém gentil ao mesmo tempo- Bem, não muitas.- Correto, isso porque para vocês humanos eu sou uma raposa. No entanto sou um pouco mais que isso.- Você é uma Yo-kai? – perguntou o menino com um olhar curioso.- Como é que é?- Meu pai me contava que no Japão eles acreditam em espíritos sagrados que são travessos, mas protetores ao mesmo tempo: Yo-kais. E com o devido respeito Renamon, sua aparência lembra muito a de um Yo-kai.- Acredite sou muito mais viva do que pensas, uma Digimon. Nada mais nada menos que residente de um mundo paralelo ao seu, conhecido como Digimundo. Na qual deveria estar separado por uma parede digital impedindo que os dois mundos se encontrassem. É desse lugar chamado Digimundo que pertenço. – respondeu Renamon notando uma drástica mudança no olhar de Morgan: o que antes era uma expressão de dúvida com curiosidade se tornou uma mistura de tristeza e angústia. Sentando ao lado do menino na cama, que a essa altura ele estava longe de ser um perigo, ela manteve a expressão séria e continuou: - O que o aflinge?- Quer dizer que...você vai querer voltar pra casa? Eu entendo, Bleib Ruhig. Só esperava que pudessemos passar mais tempo juntos, se conhecer melhor e tal. Quem sabe até poderias chamar essa cidade de lar. – respondeu Morgan com um tom de voz de decepção enquanto coloca sua minúscula mão em cima da pata enorme de três dedos, peludos e com garras pontudas. Renamon podia ter mantido seu jeito frio e neutro, mas ao invés disso sua próxima reação deixou o garoto surpreso: ela girou sua mão 180º para que pudesse segurar com delicadeza a minúscula mão do menino, as suas mãos eram tão grandes que no momento que ela fechou os dedos a mão do menino sumiu sobrando só a ponta dos dedos de fora. - Quanto a isso eu não sei, não acredito no impossível! – respondeu ela.- Wat? Tá falando sério? Seria realmente feliz aqui mesmo evitando notoriedades? – disse Morgan cuja expressão se misturou com surpresa e vestígios de felicidade.- Vou direto ao ponto garoto: no digimundo eu vivia fugindo com meu ex-companheiro. Não havia um lugar sequer que eu pudesse chamar de lar. O Digimundo esta passando por tempos difíceis e caóticos e algo me diz que não esta nem perto de acabar. Aqui nesse mundo humano a vantagem é que não preciso mais fugir. (olhando ao redor do quarto do Morgan cuja voz aos poucos foi se mostrando mais amigável) Não é bem como eu imaginei, mas vou me acostumar. Além disso eu disse a você que o protegeria. O jovem tocado com as palavras da raposa começou acariciar a palma da mão dela que estava segurando e tomou coragem para se abrir: - Renamon, eu sei que a gente se conhece só a dois dias e confesso que quero saber mais sobre seu mundo. Promete que seremos amigos para sempre? Que ficaremos juntos para sempre? Eu não entendo muito disso, simplesmente porque não é todos que tem esse privilégio. Entretanto uma coisa lhe garanto, vou me esforçar pra trata-la com respeito. Fuchs ou Digimon você é um ser vivo; e como todo ser vivo tende a ser devidamente respeitado. Tocada com as palavras gentis do menino ela dirigiu seu olhar para uma fotografia em cima de um balcão ao lado da cama do Morgan onde havia uma bela Jovem de cabelos loiros e olhos azuis como safira. Então ela respondeu: - Se és o que desejas; então podes contar comigo.Ela apertou a mão do Morgan em sinal de reconhecimento, sem perceber nivel de sua força ela escutou: - Ai! Sua unhas são pontudas Renamon.- Me desculpe! – disse ela com uma expressão de ter voltado para a realidadeMorgan encostou sua cabeça no braço da renamon enquanto olhava para o misterioso aparelho conhecido como Digivice. – Tudo bem, mas minha outra cuiosidade é esse tal de Digivice. Tem uns nomes esquisitos listados. Afinal de contas para o que ele serve? Não pode ser apenas um mero souvenir de amizade.- Não sei dizer. Simplesmente porque esse aparelho era apenas uma lenda urbana. Eu nunca dei importância para isso pois estava oculpada de mais sobrevivendo. Mas algo me diz que vamos descobrir em breve. – respondeu Renamon- Tive uma ideia vou lhe fazer uma surpresa. Não vai embora espera aqui. – disse morgan que se leantou e saiu do quarto por um breve momento. Ao voltar Renamon olhava com uma expressão de dúvida: ele carregava algo similar que ela estava sentada em cima da cama do Morgan. O menino colocou do lado de sua cama com cuidado medindo cada distância e medida. Logo depois ele subiu num banco onde tirou um lençol, um protetor e dois travesseiros recém lavados. Após uns ajustes ele revelou o que chamava de surpresa: -Você pode dormir aqui. Sei que é apenas um colchão e não é lá grande coisa e até peço desculpas, mas cá entre nós é melhor que dormir no chão duro e acordar com uma dor nas costas. Vai por mim meu pai tem isso de vez em quando e o mau humor que ele fica as vezes da medo até de perguntar se pode comer Strudel. Enfim tem uns lençols se você sentir frio a noite. Pelo menos agora você tem um lugar próprio para dormir haha (demonstrando um sorriso que por algum motivo era capaz de tocar o coração gelado da raposa). Após terminar a conversa os dois ouviram de baixo das escadas: - Morgan cheguei em casa e estou preparando sua janta. Não esqueça de lavar as mãos.- Verstanden pai. Ja vou descer. Seguinte Renamon eu vou tentar me esgueirar e trazer sua janta escondido. Relaxe ele nunca vai dar por falta. E...eu tava pensando...amanhã eu não tenho aula. E como meu pai trabalha o dia inteiro, eu podia te mostrar cada canto de Berlim! Ou os lugares que eu conheço e considero especial, mas calma a cidade é meio parada e vai ser fácil você se manter anônima.- Eu eu eu aceito. – Disse Renamon que pela primeira vez não soube reagir sentimentalmente. -Morgan! Eu não vou chamar de novo! – disse Karson colocando os pratos na mesa.- Ja já to indo! Eu já volto com sua janta. – respondeu Morgan enquanto fechava a porta do quarto.- Oh...! Meu primeiro presente! Obrigada Morgan. – Disse Renamon com humildade enquanto ela deitava no colchão que o jovem preparou para ela. – Huumm tenho que admitir: até que é confortável! No dia seguinte Morgan e Renamon estavam quase saindo de casa quando ela abordou o jovem pelo braço em sinal dele esperar: -Antes de continuarmos você entende que não posso ser vista não é? Portanto conforme seguimos com esse seu passeio eu só peço que evite de me procurar para não chamar muito atenção.-Por mim tudo bem, mas como você vai me seguir sem que eu veja você?Renamon então simplesmente desapareceu como um fantasma e reapareceu no telhado da casa. –Isso responde sua pergunta? – perguntou ela- Es ist sehr cool! Parece até uma ninja ou um Yo-kai.- Me alegra que tenha gostado, mas por favor pare de me chamar de Yo-kai. – disse Renamon com certa satisfação Os dois exploraram Berlim, conhecendo cada canto. Morgan as vezes tentava discretamente incentivar a raposa a conhecer outras pessoas mas no fundo sabia que as reação das pessoas poderia ser negativa. Pararam em sorveteria e até em uma padaria onde ele comprou uns pãezinhos de alho para ela experimentar que apesar do jeitão sério da raposa, ela demonstrou satisfação. Entretanto bastou um momento para quebrar o clima: os dois sentiram um tremor o chão. –Não se mexa Morgan! – disse renamon através dos pensamentos do menino- Mein Gott Renamon como é que eu consigo te ouvir de longe?- Quando estou concentrada eu consigo me comunicar telepaticamente com outros seres. Isso é típico da minha espécie. Agora não se mexa enquanto investigo. Renamon se ajoelhou e colocou um de seus ouvidos encostado-se ao chão e ficou avaliando mesmo diante de certo silêncio. Por ter sentidos aguçados ela foi capaz de ouvir leves vibrações no subsolo que estavam se distanciando dela e que para sua preocupação estavam indo direto para onde Morgan estava. Não havia mais dúvidas; ela sabia do que se tratava. –Morgan preste atenção! Você esta para ser atacado por um Digimon que sairá pelo chão. Eu sei que Digimon é então faça tudo o que mandar sem questionar. – sussurrou nos pensamentos do menino.- Renamon eu to com medo! – respondeu Morgan suando frio.- Acalme-se eu sei que está. Apenas faça o eu digo. Agora continue andando como se estivesse tudo numa boa em direção ao gamado onde tem aquelka árvore grande. - orientou Renamon com calma sem demonstrar nenhum nervosismo. O jovem obedeceu mesmo estando com muito medo ele respirou fundo e tentou se acalmar. Os tremores começaram a se intensificar. Quando ele estava perto da árvore um estrondo de baixo da terra começou a ficar mais alto. Nessa hora Renamon rapidamente surgiu ao lado do Morgan o segurando com força e saltou pro lado direito dele só para revelar a causa dos tremores surgindo de baixo da terra abrindo uma cratera com que tinha uma consistência estranha: era todo digitalizado, parecia um bug de computador. Nessa hora renamon colocou Morgan em sua retaguarda e se preparou.-HAAAAAAAAAAAA! – disse o Digimon misterioso cujo corpo parecia uma topeira de 3m de altura com as costas roxas, olhos claro e no lugar do nariza havia uma enorme broca de perfuratriz.- Ach mein vater que bicho é esse? – perguntou Morgan quando escutou um bip do digivice, ele sacou o aparelho e se surpreendeu: - Drimogemon! Digimon na fase adulta! Ataque especial: Perfuração Contínua! Hãã Renamon...-Eu sei. Ele está um nível acima de mim. Mas você sabe bem o que prometi. Fique aqui e não se mexa. – respondeu ela que mantinha a calma mesmo sabendo do inimigo a sua frente.-ENTÃO OS BOATOS ERAM VERDADES: ESSES SUPOSTOS DIGIVICES SÃO REAIS. O SÍMBOLO DO VÍNCULO ENTRE HUMANOS E DIGIMONS...RÍDICULO – respondeu Drimogemon que olhava para o humano como se fosse devorar alguém vivo.- Se sabe disso então acredito que saiba que não são mais boatos. – respondeu renamon- HOHOHOHO ELES SÃO BOATOS SIM, JÁ QUE EU VOU GARANTIR QUE CONTINUEM SENDO.TEM NOÇÃO DO QUE VAI ACONTECER SE ISSO VIRAr MODA? HEIN? NOSSO MUNDO VAI SER INAVIDIDO POR ESSAS RAÇA PÚTRIDA CHAMADA HUMANOS. CONHEÇO SUA ESPÉCIE E SEI QUE VOCÊS NÃO SÃO INGÊNUOS.- Eu pensava da mesma forma quando cheguei a esse mundo, agora eu já não sei mais. Considere esse um único aviso: Cai fora!- JÁ ENTENDI. PREFERE POTEGER O HUMANO DO QUE GARANTIR A SOBREVIVÊNCIA DOS DIGIMONS. QUEM GARANTE QUE ELE NÃO VÁ TE ENGANAR E FAZER DE VOCÊ UMA ATRAÇÃO OU UM BICHO DE ESTIMAÇÃO?- Renamon eu jamais faria isso com você. Eu já disse eu respeito todos os seres vivos igualmente. – respondeu Morgan desesperadamente- Acalme-se Morgan. Seu coração não mente. – disse Renamon tranquilamente. – Drimogemon não tem que ser assim, as vezes os olhos do coração enxergam mais que olhos faciais.-OLHOS DO CORAÇÃO É? ENTÃO SÓ TENHO QUE CEGÁ-LOS. – respondeu drimogemon com fúria ligando sua perfuratriz investindo direto contra o menino. Sem que ele percebesse, a rap0osa saltou na frente do menino e segurou a perfuratriz com todas as suas forças que a empurrava pouco a pouco.-RENAMON!!!!!! – disse Morgan espantado-Eu estou bem não se aproxime! – respondeu ela-AH É? MAS POR QUANTO TEMPO? VOCÊ ESCOLHE: PREFERE SER PRESSIONADA ATÉ PEFURAR SEU PEITO OU VAI SE SALVAR PARA EU ACABAR LOGO O SERVIÇO? DE UM JEITO OU DE OUTRO VOU FAZER O QUE VIM PARA FAZER NESSE MUNDO. AGORA SAI DO CAMINHO!
-Nunca...eu vou proteger ele.-Renamon!!!!!!!!!! – gritou o menino que imediatamente atraiu a atenção da Renamon enquanto segurava a broca afiada rotacionando violentamente que seguia devagar para seu peito. Ela viu a expressão de terror e preocupação dele o que fez ela ter um breve flashback de um Digimon que estava a protegendo de uma situação parecida na época que ela era apenas uma Viximon. A voz de Drimogemon cortou o flashback.-QUE ESFORÇO RIDÍCULO. PREFERE PERDER A VIDA POR UMA CAUSA VAZIA. AFINAL QUE TIPO DE DIGIMON VOCÊ É? DO TIPO SUICÍDA OU SIMPLESMENTE TOLO?Nessa hora a expressão de medo do Morgan e o flashback deram a ela a força que faltava. Dirigindo seu olhar de volta para Drimogemon com o mesmo olhar que ela usou para matar Ogremon ela começou a empurrar o Digimon para trás pouco a pouco.-QUE? NÃO NÃO NINGUÉM CONSEGUIU RESISTIR TANTO A MINHA BROCA. ERA PRA ELA TER PERFURADO SEU CORAÇÃO AGORA.-Eu....(segurando a broca com força)...Não vou deixar...(incendiando uma de suas mãos com fogo azul)...que aquilo SE REPITAAAAAA. – indagou Renamon que golpeou a broca com velocidade. Um breve silêncio se manifestou quando um objeto misterioso caiu longe entre os três. Para o espanto de Morgan o objeto era um pedaço da broca de Drimogemon. O Digimon de 3m de altura olhou para o que restou de sua perfuratriz e se aterrorizou:- O QUEEE?! HAAAAAAAAAA MINHA BROCAAAAAAA HAAAAAAAA. EU...VOU MATAR VOCÊ! – disse Drimogemon sofrendo de dor que foi golpeado no queixo com o mesmo punho incandescente que quebrou sua broca. Ele se recuperou rapidamente.- Eu te dei uma chance de ir embora, implorar por perdão não vai mais adiantar. – respondeu renamon que com sua velocidade foi capaz de golpear Drimogemon tantas vezes que ele simplesmente não conseguia se defender, para o azar de um Digimon que passou sua vida inteira dependente de sua broca na qual ele tanto se vangloriava. Após alguns golpes ela caiu da barriga para cima e não conseguia se levantar. – MINHA MORTE NÃO FARÁ DIFERENÇA ALGUMA, ASSIM QUE DESCOBRIREM O QUE OUVE AQUI VÃO TERMINAR MEU SERVIÇO. NO FIM TU ESTAS APENAS...ADIANDO O...INEVITÁVEL!-Então só tenho que exterminar todos vocês (saltando e fazendo um certo movimento com os braços) um a um, MORTE GÉLIDA. – respondeu Renamon com frieza enquanto observava as lascas brancas atingirem seu alvo que esgoelava de dor e pânico. Bastou as lascas explodirem para o corpo do Digimon ser reduzido a dados que para Surpresa da raposa eles simplesmente se dizimaram. Ela sentiu uma mão delicada tocar em suas costas; era seu protegido:- Renamon você ta bem? – perguntou Morgan que não sabia se ficava assustado pelo o que aconteceu ou se ficava aliviado de sua nova amiga estar viva.- Estou Morgan, estou ótima. Se bem que era eu que lhe devia perguntar isso.- Ja estou sim dank shenmas o mais importante é dar fim aquele...espera mas como...? – indagou Morgan enquanto encarava o local que Drimogemon havia saído simplesmente ter desaparecido. – Mas tava aqui agora, você mesma viu!- Sei do que você diz. E pela visual daquele buraco era parecido com uma singularidade chamada de Mudança Digital. Um fenômeno raro, mas que provavelmente esteja ligado com esse mundo e o Digimundo o um túnel. Isso é ruim, porque com ele outros digimons como Drimogemon poderão aparecer aleatoriamente.Sugiro que me deixe levar você de volta para casa.- Nai nai e nai prometi a você que nos divertiríamos hoje e vou cumprir minha promessa. Além disso tem um ultimo lugar que eu gostaria de levar você. Eu considero especial. Ele é público então pode ter mais pessoas lá, mas calma se tiver mais pessoas não precisa ter vergonha em pedir pra segurar sua mão. Juro para você não vou deixar ninguém fazer mal a você. Por favor você realemente vai gostar. Quem sabe não cravamos um sorriso nesse lindo rosto.- Hein? T-tudo bem Morgan sé o que desejas. – respondeu renamon com as bochechas vermelhas. Chegando ao local destinado Renamon ficou curiosa com o que via: era um jardim florido cheio de rosas. A grama era um tom de verde como se acabara de nascer e um lago na qual tinha uma pequena cascata, cujo som das quedas d'água era como uma sinfonia calmante. – Bem chegamos Renamon e olha que sorte a nossa: não tem ninguém por enquanto. – disse Morgan que notou certa relutância na raposa que parecia desconfiada. – Ei eu prometi a você que não vou deixa rninguém chegar perto de você, vem não tenha medo (segurando a mão da raposa).-Isso...é de verdade? – perguntou Renamon demonstranso um breve sinal de encanto.-Wat mas é claro que sim. Vocês tem isso no digimundo?-Temos sim. Mas eu não imaginava que o mundo humanos tivesse. Depois do que nos contaram de vocês. – respondeu Renamon enquanto sentavam na grama macia e olhavam os pássaros cantando e ouvia o som da cascata.- O que te contaram sobre nós? – perguntou Morgan.- Digamos que disseram que o mundo humano era caótico, um inferno entre os vivos. Onde violência e falta de esperança era os manda-chuvas.- Verstandem. Pois agora eu lhe pergunto: o que você acha dos humanos particularmente? – perguntou Morgan olhando curioso para Renamon.Renamon olhou ligeiramente para Morgan com seriedade mas logo voltou sua atenção ao lago e as rosas. – Ainda não sei. Cedo demais para chegar a um consenso e não tenho pressa. Porém (com sua cauda ela toca o ombro direito do Morgan e o arrasta para perto dela o abraçando com a cauda) você deve ser o humano mais esquisito que existe! Mas num bom sentido. Portanto só posso acreditar uma coisa: sua existência prova que a humanidade não de toda maligna. Além disso seu mundo não é tão feio quanto dizem; ele tem belezas únicas algo me diz que vou gostar daqui.-(delicadamente começa a acariciar a cauda da raposa com suas mãos minúsculas) Fico contente que pense assim, gostei da sua honestidade. Algo difícil de contrar hoje em dia em alguém. – respondeu Morgan enquanto acariciava a cauda da Renamon que discretamente percebeu que ela estava gostando.-Quem era ela? A garota daquela fotografia no seu quarto. – perguntou Renamon tentando deixar um pouco de lado seu jeito sério e frio.-Era minha mão, Olga. Infelizmente não pude conhecer ela; morreu quando eu nasci. Até dois anos atrás eu me culpava disso. Se eu não tivesse nascido quem sabe ela estaria aqui. Qando meu pai me contou o que houve com ela eu senti um pso enorme na consciência como se eu tivesse matado ela. Eu até quase cometi a pior burrice que um humano pode cometer: subi num Parapeito.-Mas porque você subiria num parapeito?-Bem digamos que não era para apreciar a vista. Naquele dia eu repito NAQUELE DIA eu cheguei em casa chorando como nunca e quando contei tudo pro meu pai ele se manteve calmo me abraçou e me disse q quando morremos nossos corpos deixam de funcionar. Mas nosso espírito esta em constante viagem. E que minha mãe ainda estava aqui mesmo que não possamos ver ela. Esse lugar é especial pra mim, porque foi nesse lago que jogamos as cinzas da minha mãe. Meu pai quis isso já que foi aqui que eles se conheceram. – respondeu Morgan que mantinha uma calma que espantou até mesmo a Renamon.- Não posso dizer que não lamento pela sua perda, temos mais em comum do que pensei. Aquele ataque que congelou Goblimon não era meu. Eu aprendi aquele ataque do Digimon que cuidou de mim desde que eu era uma Relemon, uma fase anterior a viximon. Ele sempre esteve ao meu lado e seu nome era YukiAgumon, a única família que tive. Ele temia que eu não saberia me defender então a inocência dele falou mais alto: ele tentava em vão me ensinar o movimento especial dele VENTO CONGELANTE.- Que no caso era o golpe que congelou aquele Goblimon trottel? – perguntou Morgan.- Correto. Eu observava ele executar cada passo do movimento. Memorizei cada detalhe mas nunca conseguia projetá-lo. Bem isso até eu digievoluir para Renamon. - O que aconteceu com ele?- (respirando fundo) A floresta que estávamos nos refugiando foi atacada pela Trupe da Clava. Uma gangue composta por Goblimons que fazia o que bem queriam. Na maioria das vezes era destruição e saques. Eles atacaram os digimons naquela floresta por diversão e isso deixou YukiAgumon furioso. Quando ele estava encarando os goblimons que estava vecendo ele viu uma dessas Mudanças Digitais e encarou aquilo como uma rota de fuga. "É você que tem q sobreviver amiguinha! Vai! Sai daqui eu vou distrair eles!" foram as ultimas palavras dele quando eu passei pelo portal e vi ele se fechar. Mas tempo suficiente pra ver uma silhueta parecida com de Ogremon parti pra cima dele. Algo m diz que YukiAgumon não sobreviveu, porque quando me refugiei dentro daquela árvore que você me encontrou eu senti um aperto forte no coração. Eu perdi o único Digimon que chamei de família. – Lamentou Renamon por um breve segundo fechou os olhos.Morgan não suportava ver sua única amiga triste então enquanto uma mão dele estava carariciando a cauda da raposa, a outra tocou a mão dela. O que fez ela abrir os olhos e olhar para a situação.- Lamento pelo seu amigo de verdade, e muito obrigado por se abrir. Um peso desse tamanho ninguém deveria carregar no coração. Escuta eu sei que você não matou Ogremon por vingança caso contrário o número de tiranos continuaria igual, porque você teria se tornado uma. Duas coisas que meu pai me disse que acho que você deveria saber: a primeira é nunca é certo retribuir maldades com maldades. Senão o que de mais belo em nós se torna pútrido como piche. E a segunda é quando Deus tira algo de valor de nós é porque sua intenção é nos presentear com algo melhor em troca ou do mesmo nível. (olhando nos olhos azuis da raposa enquanto ele voltava usar as duas mão para a cariciar a cauda dela) Não estou afirmando que eu sou melhor que YukiAgumon; talvez eu nem me compare a ele, mas de uma coisa eu garanto: eu serei justo e a tratarei como uma igual e vou me esforçar pra ser companheiro. Aquelas palavras tocaram de vez o coração da Renamon. Com um sorriso discreto ela declarou:- Ele teria gostado de você, muito mesmo. Vocês dois pensam igualmente. Tens razão quanto a isso e sou grata por pensar assim de mim.-Que isso é pra isso que serve os amigos, pelo menos é o que dizem. (olhando para a Renamon com aquele sorriso meigo enquanto encarava o pôr-do-sol) É a primeira vez que a vejo sorrir. Eu disse que cravaria um sorriso nesse lindo rosto.-Huhuhum – riu renamon. – Se não se importa gostaria de voltar mais vezes para cá. Lugar é relaxante e revigorante. Gosto dessa sensação. Sem contar que o pôr-do-sol é magestoso.- Maravilha podemos vir aqui todo dia antes de encerrar o dia...EPA CALMA AI VOCÊ DISSE PÔR-DO-SOL? (olhando para o relógio do celular) VERDAMMT MEU PAI CHEGA EM CASA EM CINCO MINUTOS. ELE VAI FICAR PREOCUPADO SE NÃO ME VER LÁ.-Calma eu te levo. Chegaremos bem rápido. Se segure firme. – disse Renamon Então ela segurou o menino com cuidado, dessa vez sem se importa dele abraçando ela, e usou sua velocidade para sumir sem deixar rastros.

Aber natürlich: Mas é claro


Wat: O que?


Fuchs: Raposa


Es ist sehr cool!: é muito legal!


Ach mein vater: Oh meu pai


Dank shen: muito obrigado(a)


Trottel: Idiota

Digimon - O primeiro TamerOnde histórias criam vida. Descubra agora