Ao sair do restaurante acompanhados por BanchouLeomon, o trio não acreditava no que via: um bando de Goblimons saqueando a Vila Tiramisú. A vila que era pequena, humilde e composta na maior parte por Digimons nível criança era constantemente saqueada por cobranças de impostos excessivos, alguns habitantes eram espancados até ficarem inconscientes. Alimentos, medicamentos e minérios estavam freqüentemente escassos por conta desses bandidos que não demorou muito para Renamon reconhecer eles: era a Trupe da Clava!- Wat? Mas o que ta acontecendo aqui? – perguntou Morgan.- FICA FORA DISSO PIRRALHO HUMANO OU VAI SOBRAR PRA VOCÊ....PERA LÁ! COMO VOCÊ VEIO PARAR AQUI? – Resmungou um dos Goblimons.- Como se tivéssemos obrigação de lhes dar alguma satisfação. – disse Renamon.- OPA OPA EU ACHO QUE TE CONHEÇO, VOCÊ É AQUELA RAPOSA QUE MATOU NOSSO CHEFE OGREMON!- Ele ameaçou a vida de quem eu protejo e tomou a vida do meu melhor amigo; não tive escolha. No entanto não foi vingança, foi castigo por todas as vidas que ele tomou como troféus. - E GRAÇAS A VOCÊ O FUGAMON SE MOSTROU SER UM PÉSSIMO SUBSTITUTO E ACABOU DEVORADO PELO FANGMON. MAS NÃO VAI FICAR ASSIM NÃO SUA MALDITA! NÓS TRINTA VAMOS ACABAR COM VOCÊ E ESSES DOIS NANICOS!- Bem que falam que Goblimon só serve pra ser pau mandado, sequer sabem contar direito! Vocês são oitos, cabeças de bagre. – declarou Impmon.- É O QUE!? (ele se vira e conta cada membro presente na vila. Impmon tinha razão) ONDE ESTÃO OS OUTROS? ESTAVAM COM A GENTE ATÉ AGORA!- MALDIÇÃO, EU ACHO QUE FORAM PEGOS PELO DEMÔNIO DA SOMBRA! – disse outro Goblimon assustado.- Demônio da sombra? Como assim? – perguntou Morgan.- CALA ESSA BOCA, MORTOS NÃO TEM QUE SABER – disse Um Goblimon que tentou atacar Morgan por trás mas acabou levando um soco do Impmon bem no meio das pernas dele.- Toma Zé Ruela, ta pensando o que? Se contorce de dor agora; (usa um summon no rosto do goblimon exterminando ele) ou não! . – disse Impmon - Normalmente sou neutra com assuntos adversos, mas depois de vocês terem tentado ferir o Morgan ficou pessoal agora. – disse Renamon estralando os dedos em forma de punho. Apesar de estarem em maior número não mudou muita coisa. A essa altura Renamon e Impmon já haviam ficado mais fortes devido as batalhas anteriores. Um a um os Goblimons foram dizimados pelo Vento Congelante da Renamon e pelo Fogo Noturno do Impmon. Entretanto não antes do ultimo Goblimon avisar que a a morte deles não significava nada; que mais deles viriam e fariam pior com a vila. "Então talvez devêssemos atacar primeiro, e exterminar!" indagou a raposa. Após o conflito o povo da vila saiu dos seus esconderijos e agradeceram aos seus salvadores pelo que fizeram. Até mesmo Guilmon X demonstrou gratidão abraçando a criança humana.- Fantastico! Realmente fantástico. Sabia que estava certo em oferecer aquela oferta a vocês. – indagou BanchouLeomon.- Fala BanchouLeomon, para que você quer nos contratar? – perguntou Morgan.- Para que pudéssemos liberar essa vila! – respondeu BanchouLeomon.- Pera aê explica direito essa bagaça. – insistiu Impmon.- Vocês mesmos ouviram aqueles patetas: enquanto as fortalezas estiverem dominadas isso não terá fim. Cada uma dessas fortalezas é vital para a sobrevivência da vila. Foram dominadas pelo tirano do Gargoylemon e seus capangas. Gargoylemon costumava ser justo, mas a um tempo atrás o orgulho e a ganância tomou posse do coração dele. Agora ele controla todos nós, que um dia chamava de colegas. – explicou BanchouLeomon.- Nesse caso porque você nunca tomou iniciativa de detê-lo? – Perguntou Renamon.- Como eu disse eu sou o protetor da vila, se eu sair daqui ela fcará vulnerável e pode ser destruída. - Por favor senhores, nossa vila não vai durar muito. Sei que não fomos muito receptíveis para vocês devido ao humano, mas não sabemos mais o que fazer. Nós imploramos. – disse um pequeno Patamon que estava ferido devido ao saqueamento. - Gente eu acho devíamos ajudar eles. Sei lá da dó essa situação – disse Morgan emotivo.- Sei não cara, aqui eu sempre fui uma ovelha negra. Ainda mais depois de ter sido expulso de Asakusa City. Só porque eu peguei pesado nas travessuras. – alou Impmon pessimista- Vamos ajudá-los sim. Acredito que vamos conseguir isso até o pai do Morgan voltar de viagem. – disse Renamon- Ótimo, mas antes de vocês partirem eu gostaria de garantir que vocês realmente estejam preparados. – disse BanchouLeomon.- O quer dizer com isso?- Simples, eu gostaria de dar uma leve treinada em vocês. Três horas é tudo que preciso.- Três horas de treino? Certeza de que é suficiente? – perguntou Morgan.- Acredite garoto, é o suficiente para romper alguns dos limites deles. No entanto você deverá ficar aqui na cidade enquanto faço isso. Apenas para garantir que eles não se distraiam. E ora vejam só parece que meu amigo chegou e pode cuidar de você enquanto isso. – disse BanchouLeomon apontando para um Digimon familiar: era Reppamon.- A gente já desconfiava que esse esquisitão aí tava seguindo a gente. Já não basta ele bancar o monge silencioso. – disse Impmon- Ah esqueçam! Esse aí não fala. Quero dizer enquanto ele esta na forma de Reppamon claro, porém lhes garanto que ele é confiável e extremamente inteligente. Pela maneira que sua criança humana esta interagindo com ele, eu diria que Reppamon se interessou por ele. Colega você poderia garantir a segurança da criança enquanto eu treino os Digimons deles por favor? – indagou BanchouLeomon.- (balança a cabeça em afirmação) - expressou-se Reppamon. Nessa hora toca o celular do Morgan era seu pai que perguntou como o Morgan estava. Que hora ruim para isso! O garoto era péssimo em mentir então Renamon pediu pro Morgan passar o celular para ela. Então Renamon explicou o que estava acontecendo e onde estavam. Detalhe por detalhes mantendo sua clássica calma e serenidade nas palavras. Como pai Karson estava preocupado, mas sabia que a raposa era extremamente dedicada no que fazia e sentia conforto em saber que Morgan estava seguro com Renamon e Impmon. Ele não tinha porque entrar em pânico. Entretanto o trio ficou assustado quando Karson disse que só se passou uma hora que ele subiu no avião. Isso significa que na terra não passou sequer uma hora desde que o trio foi sugado pelo portal. Renamon explicou que eles passarão a noite que deixou Karson curioso, mas ao invés de pedir uma explicação ele apenas fpediu que cuidasse do Morgan e esperava ver ele de volta em casa seguro após o quinto dia que voltaria pra casa. Renamon jurou que isso iria acontecer no qual deixou Karson feliz e se despediu do trio encerrando a ligação.- Como assim? Gente nós passamos a noite aqui, mas na terra só se passou apenas uma hora!? – disse Morgan assustado.- Ora isso é curioso! Acredito que as leis do tempo e da Física no Digimundo são diferentes do mundo humano. Posso afirmar que enquanto no seu mundo se passa 50 anos. Aqui seria o mesmo que 1 ano. Para Digimons não envelhecemos. Porém se você fosse viver aqui, criança, seu desenvolvimento seria retardo. Isso significa que seu crescimento e amadurecimento seguiriam o ritmo do Digimundo. – explicou BanchouLeomon traduzindo os desenhos que Reppamon fez na areia.- Então quer dizer que se o Morgan viver aqui ele permanecerá como criança mesmo que no mundo se passe 50 anos? Por causa da influência dessas leis do tempo? – perguntou Impmon- Correto. É complicado entender isso a fundo, mas vocês já devem ter uma ideia do que quero dizer. É como se ele permanecesse "congelado no tempo". Entretanto chega de conversa fiada e venham comigo para o campo de treinamento. Colega cuide bem do menino esta bem? – disse BanchouLeomon.- (emite um som em afirmação) – expressou-se Reppamon que imediatamente tentou pedir para Morgan o acompanhar. Então o bando se dispersou por duas horas. Nesse tempo Morgan que não levava jeito para mímica tentou entender os sinais de Reppamon. No fim milagrosamente ele entendia cada sinal e ele sentiu que Reppamon estava gostando dele; até deixou que o menino acariciasse a lateral de seu corpo. Ambos exploraram os arredores da Vila e conheceram cada canto. O lugar se mostrou ser receptível para o humano após terem sido salvos dos Goblimons, mas era triste a realidade sofrida que o garoto testemunhava. - Olha Reppamon confesso que to gostando de interagir com você. Para alguém que não fala, você é bem inteligente. Só espero podermos fazer algo por essa vila. – disse Morgan recebendo uma fungada do Reppamon em sinal de gratidão. - Com licença. Você é humano mesmo? – perguntou um Gomamon residente da vila que estava acompanhado de várias outras crianças digimons.- Sou porque? - É que não tem cabimento! Disseram que humanos eram monstros cruéis que destruíam tudo que era belo. – disse um Wanyamon.- Eu concordo que tem humanos cruéis que só pensam em poder e ganância, mas tem uns que buscam dar seu melhor todo dia mesmo que tenham que aprender com os erros. No fim eu acho que humanos e Digimons não são diferentes. – alegou Morgan.- Você pode ter razão - disse uma Floramon que olhava pro Morgan com brilho nos olhos.- Galera poderiam me dizer quem é esse Demônio da Sombra que aquele Goblimon se referia? – perguntou Morgan na esperança de ter conquistado a confiança deles.- Bom evitamos de falar nele, porque da arrepios. – disse o Guilmon X que preparou um punhado de Tofu frito para os digimons (incluindo Reppamon) e para Morgan.- Mein Gott o que aconteceu? - Faz umas semanas que ele chegou aqui. Tudo que pudemos ver dele era uma manifestação física em forma de Sombra com olhos vermelhos e a pupila era reta como de um predador. Sentíamos perigo dele e tristeza ao mesmo tempo. Ele nunca fez mal a gente então oferecíamos comida para ele por nos proteger. Na verdade ele simplesmente matava quem ele achava que merecia. Dizem que quem escapa dele não consegue esquecer-se daqueles olhos vermelhos e acabam tirando a própria vida com medo de ficar cara a cara com ele novamente. Segundo as lendas urbanas, o Demônio da Sombra é uma variante X que sofria discriminação pela sua aparência. Tomado pelo ódio ele decidiu se cobrir com uma ilusão em negra como piche. – explicou Guilmon X.- Então não é um demônio de verdade, é apenas um jovem incompreendido e traumatizado. Com certeza se conversar com ele talvez ele possa se recuperar. – disse Morgan- NÃO! NÃO FAÇA ISSO. – disse um Tokomon.- É muito arriscado! – disse um Nyaromon.- Se ele se irritar pode tratar alguém fofo como você feito pestilência e exterminar. – devolveu Floramon corada pelo que disse revelando que estava gamada no menino.- Confessor que gostaria de saber mais sobre o mundo humano. – disse um Falcomon tentando mudar de assunto. Reppamon que sentou-se ao lado de Morgan demonstrou interesse na ideia daquele Falcomon. Então o menino contou sobre seu mundo. Sobre as belezas, perigos e um pouco da história do país que veio. Falou da guerra na qual um ditador tirou a própria vida porque não conseguia estabelecer suas leis tiranas no país a 55 anos atrás. Tudo que Morgan explicava, as crianças Digimons prestavam atenção em cada palavra do garoto. Era algo fofo de se ver! E Reppamon mantinha sua expressão neutra, mas estava nítido que ele estava gostando da história do garoto. Quando Morgan menos esperava, todos os habitantes da vila estavam sentados em volta dele pra ouvir a história do mundo humano. A maioria não acreditava que o tempo todo estavam errados sobre os humanos, que realmente havia humanos de caráter lá. Guilmon X aproveitou a brecha e perguntou se tinha alguma chance do mundo humanos conhecer um pouco de seu trabalho gastronômico já que seu sonho era ser um chefe profissional. Morgan explicou a ele o restaurante de eu tio Emilio e que ele poderia se interessar uma hora, caso fosse para o mundo humano algum dia. Estava mais que claor que Morgan e Guilmon X ficaram amigos. Três horas se passaram e BanchouLeomon voltou com Renamon e Impmon conforme prometido. Para os habitantes do local a dupla estava irreconhecível apesar de seus comportamentos estarem inalterados. Morgan logo os avistou e saiu correndo para cumprimentar seus parceiros ao lado de Reppamon que por algum motivo não se preocupou com as mudanças da dupla mesmo sabendo que agora num combate contra os dois poderia perder.- Meus parceiros como foi o treinamento? – perguntou Morgan notando uma baia diferença no status de seus irmãos.- Não vou mentir, foi um saco porém útil. Ao menos pudemos aprender novas técnicas que nem a rabolhuda e eu sabíamos que podíamos aprender. – disse Impmon revelando sinais de cansaço.- Eu aprendi a Espada sagrada e o Impmon aprendeu o chamado Palazzi Rentler. Foi difícil, mas eu admito que banchouLeomon é um ótimo professor. Pude romper limites que nem mesmo eu sabia que tinha condições. – disse Renamon.- Renamon, Impmon...a essa altura é meio tosco vocês se preocuparem com limites. Sei que vocês vão romper todos eles com o tempo. Faremos isso juntos. – disse Morgan notando que Impmon pode estar perto de Digievoluir.- Huhuhu você tem razão Morgan. Vejo que você fez amiguinhos novos aqui. Quero agradecer a você Reppamon por tomar conta dele esse tempo. – disse Renamon percebendo que Reppamon era de confiança.- (emite um som de gratidão) – expressou-se Reppamon.- Agora vocês estão prontos para acabar com os planos de Gargoylemon e sua gangue. Entretanto não quero ser controlador aqui, mas eu achava sábio vocês fazerem isso pela manhã. Como podem ver já está anoitecendo. Acreditem passar pelo Vale do Silêncio a noite é loucura. – recomendou BanchouLeomon.- Eu concordo! – disse Impmon.- Impmon você não vai dar sua contra opinião? – perguntou renamon espantada pela resposta dele- Claro que não né o raposa do Kung Fu! Eu conheço esse Vale e posso te dizer que de noite é perigoso lá. Além do mais se conheço bem esse pirralho ele vai querer ir com a gente mesmo se dissermos pra ele ficar aqui com o esquisitão mudo aí. Vai por mim, perda de tempo tentar ser contra nessa parte. – explicou Impmon.- Viu só Impmon como você é esperto quando resolve deixar de lado seu jeito arrogante? É um bom presságio. – elogiou Renamon mantendo sua voz séria e fria.- De fato mein bruder. – disse Morgan sorrindo de orgulho.- Tch tanto faz! – disse Impmon rabujento, porém agradecido. BanchouLeomon pediu para Guilmon X se ele podia hospedar o trio no andar superior do Restaurante dele. O Digimon ruivo aceitou e os levou para o local que vinha a ser morada dele também. Morgan educadamente abraçou a perna do Reppamon e o agradeceu pelo dia que o silencioso Digimon lhe propôs. Claro que Reppamon permaneceu deitado perto da porta do restaurante feito vigia. Exausto Morgan capotou de sono em um sofá simples, porém Renamon se ajeitou para dormir ao lado dele abraçado e o mantendo aquecido. Impmon se deitou em uma poutrona reclinável e roncava deito uma descarga de banheiro de tão cansado que tava. Como a raposa e o menino não acordaram por conta disso era um mistério! Na manhã seguinte o trio foi depertado pelo cheiro de café da manhã que o Guilmon X preparou para eles. Um agradecimento por eles terem detonado aqueles Goblimons de ontem. O Digimon ruivo até preparou uns suprimentos de emergência na mochila do Morgan caso seja necessário. - Mein Gott o Reppamon ficou o tempo ali em baixo dormindo? Parecia até que ele tava guardando a entrada. – notou Morgan.- Ele parece ter gostado de você. Já que você é um dos poucos que o entende. – disse Renamon.- Desde que aquele esquisitão não tente nenhuma gracinha ta de boa então. – disse Impmon com a boca suja de comida.- Poh Impmon para de ficar implicando com o coitado lá! Ele só tem nos ajudado até agora. – repreendeu Morgan- Eu sei eu sei, mas só acho sinistro o jeito dele. Ainda mais aquela lamina presa na bunda dele que tem mente própria.- Confesso que também tenho minhas desconfianças, mas ao menos sabemos que ele não é um inimigo. – disse Renamon.- Vocês não mudam mesmo nessa parte de protetores né? – disse Morgan sarcásticamente.- Na sicher! Todo cuidado é pouco. Olha Morgan eu andei pensando se sobrar tempo posso te mostrar um pouco do Digimundo. – disse Renamon séria mas de bom humor. Terminando de tomar café o trio se despediu do Guilmon X o agradeceu pela hospitalidade e pelo Reppamon ter sido tão atencioso. Desejando boa sorte para o time os dois Digimons esperaram o Morgan se despedir do Reppamon que sorria pro garoto discretamente. Partindo para o encontro de BanchouLeomon, o trio pediu detalhes sobre as fortalezas e ficaram sabendo que cada uma ficava no Norte, Leste e Oeste. BanchouLeomon sugeriu ao bando que começassem pela fortaleza Leste onde era guardada por Cyclonemon que apesar de brutamontes, ele era lesado. Na qual poderia ser vencido sem necessidade da Renamon ou Impmon digievoluir se forem cautelosos na batalha. Segundo BanchouLeomon tudo que eles tinham que fazer era lembrar do treinamento e manter a calma. Renamon conhecia esse Digimon e sabia que ele era perigoso, mas sabia também que ele era previsível demais para ela ter recorrer a digievolução. Derrotá-lo não seria problema agora na forma rookie! Ao deixar a vila o trio ficou horrorizado com o que viu. As clavas de Goblimons jogadas na areia e destruídas. Eram os membros caídos da Trupe da Clava que haviam sido caçados pelo conhecido Demônio da Sombra. Não demorou muito para esse ser aparecer rapidamente na frente deles. Renamon e Impmon jogaram Morgan atrás deles por instinto de proteção.- Se eu quisesse exterminá-los, teria feito isso enquanto dormiam. No entanto vocês não merecem morrer, não como esses cretinos. – disse a entidade.- (se segurando na cauda da renamon) Você é aquele que chamam de Demônio da Sombra? Sei da sua história e sei que essa não é sua forma de verdade, talvez se você tirar essa máscara a gente podia...- disse Morgan, mas foi interrompido.- NÃO ME PEÇA ISSO! Você pode ser honesto, porém não quero traumatizar vocês com minha aparência. - disse a entidade com um ar de opressor. – A relíquia que você carrega (apontando com uma de suas garras enormes para o digivice do menino) como conseguiu ela? - Bom ele simplesmente apareceu depois que eu e a Renamon ficamos amigos. Sem contar que ele me fornece conhecimento sobre Digimons e permite digievoluir eles. – explicou Morgan que não demonstrava medo.- Você não sente medo de mim não? - Normalmente eu sentia, mas você parece apenas incompreendido e triste. Não vejo porque temê-lo! Dificilmente tenho sentido medo depois que perdi minha mãe – disse Morgan tranquilamente e notando que seus parceiros não baixavam a guarda.- Hmmmmm...como sua mãe morreu? – perguntou a entidade revelando um lado gentil nele. Um lado na qual Renamon começou a desconfiar que Digimon ele era.- Bem ela tinha uma doença degenerativa que segundos os médicos eu e meu pai não herdamos. Quando nasci essa doença a enfraqueceu demais e ela acabou não resistindo. Meu pai me criou sozinho desde então. Sei pouco sobre ela, só sei que ela era bonita. – disse Morgan não entendendo a razão da pergunta do misterioso Digimon.- Entendo, ou seja, você carrega uma ferida profunda como eu. Podias ter seguido seu caminho humano, mas decidiu ajudar esses dois Digimons e ainda depositou confiança neles. Por que? Por que escolheu esse rumo? - Porque não suporto ver pessoas boas sofrendo e não tinha outro caminho seguir. – disse Morgan sério e frio. – Olha fizeram coisas terríveis com você pelo que eu soube, mas podemos te ajudar.- Não preciso de ajuda!- Precisa! E muito! A humanidade não é de toda ruim como muitos de vocês pensam. Pergunte aos meus parceiros eles confirmam o que digo. As vezes sua vida não teve um bom começo aqui, mas no mundo humano...quem sabe você não tem mais oportunidades? Melhor que ficar se prendendo a essa dor terrível que você sente agora. – disse Morgan abrindo um sorriso no final que foi capaz de tocar o coração gelado do misterioso Digimon. - Hmnpf!? Grrr...olha o Vale do Silêncio pode ser traiçoeiro. Se vocês querem mesmo chegar até as fortalezas sugiro que se apressem. E garoto...seu coração é justo! – disse a entidade desaparecendo rapidamente da frente deles.- Credo eu não entendi nada. Parecia peça de novela! – indagou Impmon- Hmmmmm... – resmungou Renamon.- Você tem ideia do que ele é Renamon? Tentei ver no meu Digivice, mas ele não conseguiu identificá-lo. Para isso ser possível aquele Digimon deve ser bem forte. – disse Morgan.- Não é tão simples assim. Eu diria que ele esta no meu nível, até porque tenho um palpite de que Digimon ele é. O digivice não o detectou porque a ilusão que estava em volto bloqueou o sinal do digivice. Uma variante X normalmente nasce de um jeito bem sombrio: para um digimon se tornar um x ele deve primeiro se infectar com um vírus chamado Nekrōs e depois desenvolver imunidade a ele e desenvolvendo o anticorpo x e nesse tempo que o anticorpo se desenvolve o vírus chega a alterar o digicore do Digimon. Infelizmente esse vírus acaba matando a maioria de quem tenta, por isso variantes X são tão raros. Motivo no qual a maioria deles é mais forte e mais agressiva. – explicou Renamon- Espera então você esta dizendo que aquele treino foi...- Sim! Não era pra focar na gangue pífia desse Gargoylemon, mas sim para garantir que pudéssemos enfrentar algumas variantes X e vencer sem dificuldades. Tivemos sorte, porque durante o treino BanchouLeomon não usou nem 30% de sua força. Ainda bem, porque a gente não tem chance de vencer ele seriamente. Ainda! - disse Impmon.-(digievoluindo para Kyubimon) Chega de papo furado! Subam nas minhas costas chegaremos mais rápido assim. – disse Kyubimon-Ah nai nai nai você ta zoando vamos desse jeito né? – disse Impmon, mas teve que se calar quando Morgan subiu alegremente nas costas da Kyubimon ansioso para começar. – Grrrr que saco! – reclamou Impmon. Então o trio disparou em direção ao leste onde encontrariam a primeira fortaleza. O que aconteceria a seguir era um mistério para ambos. Única opção possível é apenas jogar os dados e ver quem realiza a melhor jogada.
Na sicher!: Claro que não!
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Digimon - O primeiro Tamer
Fanfiction(Eventos antes de Digimon Story Cybersleuth) Se voltarmos muito tempo antes de Tai na qual um certo jovem inseguro em um certo servidor fizesse uma escolha na qual mudaria seu destino para sempre, o que esperar? Sucesso? Fracasso? Alegria? Desespero...