CAPÍTULO 5 - CONFIANÇA

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No dia seguinte após 4 dias de confrontos seguidos pela primeira vez Morgan e seus parceiros tiveram um dia de paz pela primeira vez. O menino seguiu sua rotina que sempre seguiu: ia para a escola de manhã como fazia até agora, almoçava no restaurante do Emilio Steiner que por coincidência vinha a ser um amigo da família Vharden; chegou em casa e tratou de fazer sua lição de casa. Para uma criança da sua idade, ele demonstrava constantemente alto domínio em história e matemática. Quando Morgan estava prestes a finalizar suas tarefas, Renamon e Impmon entraram pela janela com uma expressão de preocupação. Apesar das diferenças de cada um daqueles dois Digimons ambos mereciam créditos por saberem cooperarem juntos.- Morgan! Impmon e eu fizemos uma vistoria pela cidade e não acreditamos no que vimos. – disse Renamon- E o que era Renamon?- As supostas Mudanças Digitais estão aumentando de freqüência gradativamente. E pra piorar nelas podem surgir qualquer tipo de Digimon; honesto ou corrupto. Não quero ser um Zé Goiaba pessimista aqui, mas eu não sei vamos dar conta de todos sozinhos. – disse Impmon- Mein Gott! E nesses dias que estamos juntos eu não vi ninguém portando digivice como eu. Entretanto só por curiosidade mein freunds vocês por acaso tiveram notícias do Cristopher? É que eu gostaria de agradecer a ele pela ajuda contra Icedevimon.-Nada dele, provavelmente ele esta em algum local seguro. No entanto é até melhor que ele continue... A voz da Renamon foi abalada pela ultima coisa que o trio esperava que acontecesse: A porta do quarto de Morgan se abriu revelando uma silhueta alta e familiar: era Karson o pai de Morgan que entrou com uma expressão tranqüila... Huh?!- Pai?! Eu eu eu posso explicar... Renamon e Impmon estavam prestes a fugir quando Karson com uma voz pacífica implorou para ficarem. - Esperem não tenham medo! (Andando tranquilamente na direção de Morgan) No início achei que estava ouvindo coisas; eu sempre soube que você tinha feito finalmente suas primeiras freundschaften Morgan. No entanto em momento algum eu imaginei que fosse com uma raposa falante e uma criança roxa. Você sempre foi uma criança especial. – disse Karson encarando os dois Digimons.- Quer dizer que o senhor não está... preocupado com eles? – perguntou Morgan surpreso com a reação de seu pai.- De maneira alguma. Na verdade acho eles belos e majestosos. Senão me engano acredito que eles sejam alguns dessas entidades que Berlim tem visto vagando por aí.- Meu amigo se chama Impmon e eu me chamo Renamon. E pedimos desculpas se causamos qualquer problema meu senhor. – disse Renamon percebendo que aquele adulto não era um perigo.- Lass es minha jovem, vocês dois não chegam nem perto de serem problema. Para ser honesto vocês até acrescentam um pouco mais de vida nessa casa. Não concorda Morgan... Morgan? Por mais tranqüilo que seu pai estava o menino não conseguia esconder sua ansiedade e nervosismo. Quase suando frio Morgan reuniu tudo que estava revoando na sua mente e se abriu:- Eu não tive escolha pai! Queria ter contado a você, mas não tinha ideia como fazer isso ainda. (olhando para os dois Digimons) Eles tem medo de humanos e fazem de tudo para evitá-los simplesmente porque acreditam que a humanidade não esta preparada para eles. A maioria desses seres chamados Digimons acha que nós humanos somos um perigo. E eu fiquei com muito medo que o senhor acha-se que eles eram invasores e os expulsassem, já que eles não tem pra onde ir.- Shhhhhh ruhig ruhig Morgan (coloca as mãos nos ombros de seu filho). Igualzinho a sua mãe: sempre se preocupava mais com o bem estar dos outros do que consigo mesmo. Saiba Morgan que foi muito nobre o que você por eles; nobreza não é qualidade e sim uma virtude. Uma virtude que infelizmente para nós humanos esta morrendo lentamente. Não estou bravo e nem assustado, apenas preocupado porque gostaria de saber como foi que isso começou. – disse Karson tentando o possível para tranqüilizar Morgan.- Começou comigo meu senhor. Eu cheguei a este mundo perdida e necessitada; seu filho abriu seu coração para mim e forneceu-me água, comida e abrigo. Desde então eu retribuo sua gentileza dedicando minha existência sendo sua mais leal guardiã. – disse Renamon pacificamente.- Eita preula não posso dizer que comigo foi muito diferente. A diferença é que eu estava fugindo de um Digimon corrupto e hostil que acidentalmente o atrai para essa cidade. Por culpa minha a rabolhuda aqui e eu ficamos seriamente feridos. No entanto Morgan nos levou para sua casa e tratou de nós. Eu podia ter seguido meu caminho após isso, mas acho que inexplicavelmente acabei me acostumando com a face dele. – disse Impmon. Karson ouviu cada explicação com neutralidade e atenção. Quando os dois Digimons terminaram de se abrirem ele abriu um sorriso amigável como agradecimento e concluiu:- Pelo tom de voz de vocês da pra ver que ambos são seres honestos. Honestidade é algo que sempre levei muito a sério já que é esse o fator que define se o indivíduo terá sucesso na vida ou fracasso. Sem contar que da para ver pela interação que vocês três criaram um forte laço de amizade. E... persönlich não vejo motivo para que esse laço não possa se manter intacto.- Hein?! Pai o senhor esta dizendo que...- Exato, seus amigos podem morar com gente por quanto tempo quiserem. A partir de agora nossa casa é o abrigo oficial deles; não precisam mais se esconderem por favor sintam-se a vontade. – disse Karson concluindo que aqueles dois seres eram justos.- É sério isso humano?! – disse Impmon- Somos eternamente gratos por vossa gentileza meu senhor. – disse Renamon- Que isso o senhor está no céu; que nos abençoa todos os dias. Podem me chamar só de Karson ou de pai se preferirem. O alívio foi tão grande que Morgan abraçou Karson com força e alegria. Ao mesmo tempo ele olhou a expressão de surpresa dos dois Digimons e se sentiu no direito de mandar uma indireta pacífica.- Eu falei que ele ia gostar de vocês. - Huh nunca mais duvido de vocês Morgan! – disse Renamon- Nunca mesmo pirralho. – disse Impmon- Agora meus amigos o que acham de descermos, jantarmos em família... e tentar entender com calma o que realmente esta acontecendo? – disse Karson Sentindo que os dois Digimon pela primeira vez começaram a sentir o que significava família no conceito humano, eles aceitaram de muito bom grado em morar de vez com eles. Enquanto Karson fazia o jantar, Morgan e seus parceiros ajudaram a arrumar a mesa. Já Renamon fazia de tudo para mpedir o Impmon de cutucar a comida antes da hora. Quando começaram a jantar cada membo do trio explicou detalhadamente desde o primeiro e o que haviam descoberto desde então. Karson ouvia com atenção cada palavra sem demonstrar nenhuma reação de nervosismo. Talvez porque o fato de seu filho finalmente ter certa companhia falava mais alto em seu coração. Quando o trio terminou de contar a história e ao mesmo tempo todos acabaram de jantar Karson reuniu todo aquele conhecimento.- Uau! Bem não posso dizer que não estou surpreso com tudo isso. Morgan eu acho que vocês fez bem em mantê-los em segredo. Não que eu esteja sendo indelicado aqui, mas sem dúvida nos primeiros dias teria sido difícil de assimilar.- Mas olha só chefia a gente tem tudo sob controle. Não precisa queimar os neurônios grandalhão. – disse Impmon tentando colocar um pouco de humor naquilo tudo.- Dificil demonstrar um pouco de educação com nosso anfitrião não é Impmon? – disse Renamon - Hahaha não se preocupe minha jovem ele tem razão. – disse Karson aceitando o trocadilho do impmon. – Pela maneira que entendi nessa história toda Renamon eu percebi que você cuida bem do meu filho quase como uma irmã mais velha.- Não creio que seja bem essa a perspectiva que eu vejo, no entanto danke für die worte herr . – Agradeceu Renamon com um sorriso meigo- Quem diria! Esta a pouco tempo aqui com a gente e já esta começando a dominar nosso idioma. - Bem Karson como eu disse para o Morgan se vamos tratar de coexistir então o mínimo que deveríamos fazer é aprender melhor um pouco de seus costumes humanos. – devolveu Renamon- Hehe gostei da sua amiga Morgan.- Eu sabia que isso ia acontecer haha. – disse Morgan com um sorriso.- Entretanto voltando ao assunto em questão. Com relação a essa suposta..."digiaventura" maluca de vocês. Podem continuar com ela mantendo a máxima cautela, mas não quero saber dessas encrencas na porta da nossa casa entenderam? – Disse Karson mostrando certa autoridade de pai.- Tem a nossa palavra Karson. – disse Impmon engolindo o sermão da Renamon de antes.- Enfim vocês mencionaram o conceito de digievolução correto? O que é isso na verdade? Algum mecanismo de auto defesa?- (O trio olhou um por outro) Pai acho melhor lhe mostrar do que tentar explicar. Tem coisas que é difícil de explicar com palavras sem causar pânico. Os quatro saíram de casa e foram para o quintal. Era de noite então a rua tava mais deserta que um bairro fantasma. Se afastando o Maximo da casa par anão danificar acidentalmente Morgan e Renamon solicitaram a atenção de Karson.- "SISTEMA DE DIGIEVOLUÇÃO... ACIONAR!" - disse MorganKarson observava pacientemente o processo que levava Renamon se converter em Kyubimon. Ao finalizar o processo e ver aquela a raposa gigante que vagamente o lembrava na manifestação física de uma certa divindade ele então se expressou.- Nossa... isso é fantástico! Então esse suposto Digivice funciona como uma espécie de catalisador que permite que sua amiga atinja uma forma na qual possa suporta esse ganho de energia. No entanto eu estou confuso; Morgan você havia dito que os dois Digimons compartilham o mesmo Digivice. Então por que seu amigo...? - (Olhando um pro outro) Bom nós ainda estamos estudando o caso do Impmon. - disse Kyubimon- Afe o que tem para estudar? Eu já falei que consigo me virar sem digievoluir! – disse Impmon- Deixa de ser azedo Impmon, todo aqui sabe que essa história não tem fundamento. – disse Morgan- Eu concordo! – disse uma voz suspeita que se revelou perto do quintal. Todos se voltaram em direção da voz misteriosa. Era um homem alto e bem vestido com um sobretudo verde escuro. Sua face deixa nítido que deveria possuir uns 40 anos de idade. Possuía uma expressão séria porém pacifica ao mesmo tempo. Atrás dele havia uma moto esportiva que sem dúvida usou para chegar até a casa do Morgan. Ele tinha uma voz tranqüila porém demonstrava um tom de seriedade. Usava uma calça comprida preta e sapatos fechados como se tivesse voltado de um acampamento. Conforme ele se aproximava do quintal, Morgan e Kyubimon já etavam se preparando para se defender, era automático depois do que passaram nas ultimas batalhas.- Acalme-se mestre Vharden, eu sou um aliado! – disse o homem- Dificil afirmar isso diante de alguém que nem conhecemos. – devolveu Kyubimon com frieza.- Tens razão fehlschlagen onde estão meus modos?! (batendo continência) Capitão Curt Schneider da polícia militar de Berlim e diretor da agência Zweihander. Eu vi em paz; podem ver estou desarmado e meu celular se encontra desligado. – devolveu Curt- O que o trás aqui capitão? Não me diga que veio prender esses dois Digimons? – disse Karson entrando na conversa com seridade ao lado de Impmon.- Esses dois indivíduos não cometeram crime algum. Sequer infringiram alguma lei que exponha cidadãos em risco; não tenho porque prende-los. Até porque é graças a esse dois que o índice de ataques tem diminuído. – disse Curt tentando diminuir o peso do clima.- Então diz ai tiozão, por que seu amiguinho não se apresentou ainda? – disse Impmon revelando que havia mais alguém com o capitão.- (Surgindo nos ombros do capitão) Saudações me chamo Wormmon, um Digimon meio hacker que tenho observado vocês desde o incidente de Drimogemon. – se apresentou Wormmon que claramente se tratava de um Digimon em forma de lagarta verde.- Esse é meu amiguinho que salvei de uns cachorros com sinais de raiva, desde então ele se recusa a me deixar. Terei o prazer em explicar o motivo da minha visita la dentro. Por favor! – disse o capitão com neutralidade- (retornando a forma de Renamon) Vai na frente. – disse Renamon- Então é sua forma original. Pelo visto não são todos esses seres que digievoluem e permanentemente... - MEXA-SE! – interrompeu Renamon com frieza.- (Enquanto seguia em direção a porta da casa do Morgan) Não posso culpá-los por agirem assim com tanta cautela. Wormmon me explicou a situação de seu mundo e o que pensam da raça humana. Entretanto acredito que vocês estejam esquecendo de um detalhes importante. – disse Curt- E que detalhe é esse tiozão? – perguntou Impmon- EU ME IMPORTO! E estou disposto a auxiliar qualquer um que busque provar que nem todos com sangue humano estão predestinados a serem monstros. Por isso vim até vocês. – disse Curt entrando em casa Chegando na sala de visita do Morgan, Curt preparou um projetor de slide portátil que carregava na mala de couro e nele começou a explicar o real motivo daquela inesperada visita.- Tentarei não tomar muito tempo de vocês então ei de ir direto ao ponto: algum de vocês já ouviram falar na Zweihander? - Trata-se de um espadão de duas mãos usada na época das cruzadas. – disse Karson- Correto. E foi nesse espadão que nasceu a agência Zweihander. No entanto essa agência tem certa peculiaridade: lidamos com casos especiais que não costumam ocorrer comumente. Como os Digimons por exemplo. – disse Curt- Devido ao aumento de casos Digimons eu resolvi ajudar a agência a a resolver certos casos ou mistérios envolvendo seres do nosso mundo. – disse Wormmon.- Então era você que ficou espionando a gente? – disse Renamon com um tom ameaçador, mas suficiente pro Wormmon suar de medo- Hã?! Eu sinto muito eu...eu...- Foi culpa minha! Eu pedi pro Wormmon espionar vocês, apenas para assegurar que vocês eram cidadãos de bem. Quando vi vocês exterminarem aquela aranha gigante essa minha dúvida havia desaparecido de vez. Aquele sorveteiro confirmou tudo pra mim. – disse Curt- Capitão com todo respeito podemos voltar ao assunto? – pediu Morgan- Claro mestre Vharden. Como Wormmon explicou nossa agência, por ser financiada diretamente pelo ministro da Alemanha, encarregou-se de lidar pessoalmente com casos Digimons. Infelizmente parece que nossos esforços convencionais não estão dando frutos. Simplesmente porque nossas tropas não possuem o preparo adequado para lidar com as atuais situações.- Foi por isso que viemos até você menino. A maneira que você interage com seus ajudantes é única. – disse Wormmon- AJUDANTES? CONTROLA ESSA LINGUA INSETO MISERÁVEL! – disse Impmon ofendido- Mas então o eu vocês são dele?- São meus melhores amigos; os únicos que tenho. Menospreze-os novamente e terei q pedir que vão embora. – disse Morgan que tentou não perder a calma- Voltando assunto senhores. Viemos até aqui solicitar vosso auxílio. – disse Curt- Halt! O senhor esta pedindo pro meu filho, uma criança de seis anos, trabalhar para a policia?! É isso? – perguntou Karson demonstrando insatisfação.- Heer Karson não estou pedindo isso. Não digo virar policial e sair atirando na bunda de todo mundo. Eu digo um serviço voluntário. Por lei estou isento de contratar os serviços permanentes dele por ser menor de idade. Claro apesar de ser serviços voluntários, ele será pago. Já que querendo ou não seus Digimon colocam suas vidas em risco. Mestre Vharden! (se levantando do sofá) acredito que heer tenha o necessário para dar uma luz a nossa agência. Por isso peço a você e seus amigos. Não! Nós imploramos a vocês: nos ajude a provar que nós humanos não somos demônios. Ajude-nos a controlar essas situações. Sem dúvida nós dois temos os mesmo desejos e visões. – suplicou o capitão. Ambos olharam entre si sabendo que no fim aquele policial em momento algum foi desonesto. Karson permaneceu em silêncio pois sabia que se tratava de assuntos que somente seu único filho estava costumado. Então Wormmon cortou a tensão.- Claro que não esperamos que vocês tomem uma decisão necessariamente agora. - Tem razão colega. Aqui mestre Vharden (entregando um cartão) esse é o endereço da nossa agência e o telefone. Caso venha a lhe interessar basta comparecer ao local. Não se preocupe, seus amigos não serão tratados como invasores. Bem me dispeço de vocês, tenham uma boa noite heer Impmon (apertando a mão), mestre Vharden (apertando a mão), frau Renamon (a única que apenas encarava o policial com frieza e seriedade que sequer descruzou os braços)... Ah já entendi é do tipo desconfiada.- É o jeito dela, mas acredite ela tem um coração enorme. – disse Morgan- Imagino que sim. Talvez palavras não a convençam, mas quem sabe ações?! – disse Curt- Boa noite capitão! – disse Renamon friamente.- A vocês também. Mestre Vharden eu já fui pai uma vez; sei bem como é ser super protetor. Uma tragédia tirou minha filha de mim que não pretendo tocar nesse assunto, mas permita-me lhe dar um conselho: sempre que você for ajudar alguém jamais espere por recompensa. Jamais espere sequer um dank shen. Apenas faça pela experiência e aprendizado. Acredite a sensação de você ter realizado algo novo por si mesmo é a maior das recompensas. Tenham uma boa noite senhores – disse o capitão que saiu e por fim fechou a porta.

Freundschaften: Amizades

Lass es: Deixa disso

Persönlich: Pessoalmente

Danke für die worte herr: Agradeço pelas palavras senhor

Fehlschlagen: Senhorita

Halt: Pare, espere

Frau: senhora, senhorita

Digimon - O primeiro TamerOnde histórias criam vida. Descubra agora