My Hot Professor • Kim Chungha Imagine

04

Chungha tinha adormecido muito rápido, ela deve estar bem cansada, ao contrário de mim, que estou com as pilhas ligadas no máximo.

Um tempo depois de ponderar se deveria sair da cama, chego á conclusão que sim, se eu estiver sempre a mexer-me, Chungha pode acabar por acordar.

Quando estava a mexer-me para me levantar, Chungha passa o seu broço por cima de mim e deita a cabeça no meu peito, logo apertando o seu braço contra o meu corpo, sinal que não queria que eu saísse.

Ela estava bastante fofa naquela posição, parecia um bebé indefeso. Tiro devagar o seu braço de cima de mim e saio devagar logo pondo uma almofada por baixo da sua cabeça, esta que logo é agarrada por Chungha.

Vou até a sala, e decido ver alguma série que tem na Netflix.

Enquanto via a série, estava a ficar com sono, e estava com preguiça demais para voltar para a cama, e provavelmente acordar Chungha.

Um tempo depois, adormeço no sofá.

Chungha's POV

Estava a dormir em confortável até, mas percebo que algo estava errado ao esticar o meu braço e não encontrar S/n na cama.

Levanto-me ainda um pouco sonolenta, e vou em direção a sala.

Ao chegar vejo a figura da mais nova deitada no sofá toda encolhida. Chego mais perto e percebo que a mesma está a suar bastante, tanto que chega a pingar.

Sento-me ao seu lado e tento acordá-la, mas ela simplesmente não o fazia. Continuava a tentar acordá-la, e percebi a mesma estar a tremer, mas de frio não pode ser, ela está a suar bastante.

Limpo a sua testa com a manga do meu pijama e vejo a sua temperatura, logo percebendo que ela está a arder em febre.

- S/n, acorda, por favor, eu estou a começar a ficar preocupada. - Digo e continuo sem resposta. Começo a dar leves tapas as suas bochechas, e percebo uma certa movimentação na mais nova. - S/n, por favor.

Depois de muitos tapas, a mais nova começou a murmurar coisas sem sentido, muitas em nem entendia.

- Appa... não, por favor. - Ela está a sonhar com o pai, não deve ser coisa boa. - Ela não merce isso, por favor. - Ela quem? - Eu preciso de ti aqui, para aguentar tudo, não me deixes. - Após ela dizer isso, acorda com uma cara de susto e olha para mim com os olhos marejados.

- Foi só um sonho. - Tento acalmar a garota que chorava no meu peito compulsivamente.

- Não foi um sonho Chung. - Ela respira fundo para tentar acalmar-se. - Foi uma lembrança. Aquilo aconteceu. - Volto a abraçá-la com força.

- Eu estou aqui S/a, podes me contar tudo. - Suspiro em preocupação e a mais nova continua a chorar.

- Ele não podia ter ido, eu precisava dele, principalmente naquela altura.

- S/a, eu não estou a entender.

- O meu pai, eu precisava dele, foi na época em que eu estava em fase de transição, estava a fazer maior parte das cirurgias, e ele simplesmente entregou-se por ela.

- Ela?

- A minha mãe. - Suspiro, S/n realmente precisava do seu pai naquela altura, não é um processo fácil, ir a psicólogos, fazer vários exames, e fazer as próprias cirurgias.

- Calma, eu estou aqui contigo agora, eu não vou deixar-te, por nada.

- Obrigada Chung, a sério. Eu sei que já repeti umas mil vezes, mas eu realmente sinto o que estou a dizer.

- Eu sei, não precisas te explicar. - Ficamos um tempo num silêncio que não estava desconfortável. - Vamos voltar para a cama, está tarde, e ambas precisamos de descansar. - Ao andar para o quarto lembro-me de uma coisa. - Mas antes, a senhora vai tomar um comprimido para a febre, já que da última vez que vi, estavas a arder em febre. - Ela assente e deita-se na cama, vou até a cozinha e tiro um remédio com uma garrafa de água, logo levando para a mais nova. - S/n, está aqui. - Vejo a mais nova completamente coberta, provavelmente está com frio.

Ela tira só a mão de debaixo dos cobertores e toma o comprimido.

Desligo a luz e deito-me ao seu lado. Percebo que ela ainda está a tremer, tiro a roupa da cama de cima dela, o que a faz arrepiar de frio e queixar-se.

- Chung, está frio. - Forma um bico nos seus lábios, bem fofo.

- S/a, tu estás com febre, estares toda coberta só vai piorar, e eu não quero que vás para o hospital por causa disso.

Chego mais perto dela e agarro o seu corpo, que é maior que o meu, envolvendo-a num abraço.

- Está melhor assim? - Pergunto a olhar para os olhos semifechados da mais nova.

- Muito melhor. - Ela sorri com a sua cara de doente, que é tão fofa, dá até vontade de por num potinho e protegê-la das coisas más do mundo. - Chung? - Ela chama-me.

- Diz S/a.

- Como é que sabemos que estamos apaixonados por alguém? - Fico surpresa pela sua pergunta, mas logo respondo a sua pergunta.

- Quando a pessoa é tudo o que tu pensas, só pensas se a pessoa está bem quando estão separadas. Quando pensas no teu futuro e essa pessoa está nos teus planos. Quando a pessoa é tudo para ti. - Respondo com a maior sinceridade a mais nova. - Mas, porquê que a menina quer saber? Está apaixonada por alguém? - Pergunto curiosa.

- Talvez, mas eu ainda não conheço bem essa pessoa, mas a Soojin unnie e a Irene unnie disseram que não fazia mal eu gostar dessa pessoa.

- Uhm. - Penso um pouco e logo volto a falar. - Elas realmente preocupam-se bastante contigo?

- Sim, eu sou a mais nova e com tudo aquilo pelo que passei, elas acabam por me proteger mais, mas a Soojinnie e a Irene são as que mais se preocupam.

- Eu percebi. A Soojin parecia estar bem mal, hoje, por causa daquilo.

- Ela nunca tinha ficado tão mal como ontem? Por isso é que eu me preocupei bastante com ela e não conseguia largá-la. Ela já estava mal, porque no dia anterior eu fiquei sem lhe responder, mas depois ao ver aquilo, ela não deve ter aguentado.

- Eu gosto de como a vossa amizade é sincera, a de todas vocês. - Pensei em não continuar a frase, mas decido fazê-lo. - Eu nunca tive várias pessoas na minha vida, fui sempre muito fechada. E ver a vossa amizade, deixa-me feliz. - Sinto os dedos da mais nova no meu cabelo, logo começando um carinho.

- Tu podes ficar junta comigo e com o meu grupo, as meninas são ótimas pessoas.

- Ah S/a, é o vosso círculo de amizade, eu não queria ficar a mais.

- Chung, nenhuma de nós nos conhecíamos no inicio. Vais acabar por te dar com a maior parte.

- Tudo bem, eu vou pensar sobre isso. Agora dormir mocinha.  

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eu esqueci completamente desta fic, meu deus.