Dores do tempo

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Dores do tempo

Dores do tempo, corpo que sente
Uma brisa que suaviza
O sol nascendo avisa
Bálsamo para um corpo que agoniza

Os dias são confessionários
Eles  ouvem meus gritos
Que saem do meu relicário
São pedidos aflitos

Resta uma fresta
Onde enxergo uma festa
Onde servem bebidas
Almas livres fazendo seresta

Tem dor que dói mais
Ainda não sou capaz
Recorro ao universo
Remédio feito com versos

Todos procuram a cura
A dose particular
Pras dores que duram
E não deixam a alma se articular

Jonas Luiz
07/10/22




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