❝Onde Bang Chan precisa lembrar o que o levou a acordar ao lado de seu melhor amigo para, então ter seu noivo, Jeongin, de volta.❞
1 lugar em #Chanjeong | 23/01/2020
1 lugar em #ChanIn | 23/01/2020
2 ugar em #Jengchan | 23/01/2020
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Jeongin nunca se considerou um garoto sonhador. Na real, ele era pé no chão. Na medida certa. Ele não era alguém extremamente cético, mas também não deixava sua imaginação ir tão longe, preferia se manter firme no presente. Por isso, naquele momento ele estava paralisado olhando para a porta.
Certo, ele nunca foi muito sonhador, mas naquele momento... Droga, naquele momento estava sonhando como um moleque de dez anos.
Como uma criança que quer tanto uma coisa que, automaticamente, se torna a pessoa mais esperançosa e sonhadora do mundo.
E naquele momento Jeongin se sentiu com dez anos novamente, pedindo algo com tanta força que podia jurar que em segundos estaria se realizando. Embora seu pedido naquele momento não fosse o mais fácil do mundo.
Ele apenas queria que seu bolo desaparecesse. E de quebra, claro, que ela desaparecesse junto também.
- Você não entende, eu não posso ficar com um bolo de cinco andares no dormitório da minha faculdade, não dá! - Exclamou exasperado. Suas mãos seguravam seu celular com tanta força que os nós de seus dedos já brancos, agora estavam mais pálidos ainda. - Não, não!
Mais meia dúzia de palavras e Jeongin estava pronto para colapsar.
Era azar. Muito azar. Puro azar. Era o maior azar da história do azar.
Era o que Jeongin pensava enquanto a atendente da confeitaria conversava consigo no telefone, explicando-lhe atenciosamente toda a situação. Bem, de fato, ela não tinha culpa alguma de toda aquela situação desastrosa, mas Jeongin estava em uma mistura de emoções e para ele não importava quem fosse culpado, estava pronto para esquecer os bons modos e mandar aquela mulher tomar em lugares bem específicos.
- Eu realmente sinto muito, Sr.Yang, o senhor deveria ter cancelado com antecedência. - A mulher disse mais uma vez, com calma no timbre de voz. - Esse é o máximo que posso ajudar, agora se me der licença...
E quando a ligação se encerrou, Jeongin gritou.
Ele gritou em bom tom, algo meio fino e esganiçado. Agoniado.
Suas mãos agarraram a caneca de porcelana e ele não pensou muito antes de lançar a mesma contra a porta.
Estava tudo uma bagunça. Uma grande bagunça.
As coisas começaram a desandar no dia anterior.
Jeongin ainda estava anestesiado por todas as coisas que haviam acontecido nos últimos três dias, então na quinta ele começou a ligar para os lugares dos quais ele contratou o serviço para o seu casamento. Floricultura, loja de roupas, a empresa de decoração e mais todas as outras pessoas das quais sua mãe contratou o serviço. Ele havia resolvido tudo, cancelado tudo e claro, pagando uma boa multa para cada uma delas, por quebra de contrato em cima da hora ou algo assim, mas ele havia se esquecido de algo.
