We'll Be Alright [☆ls fanfiction☆] ⚠️EM HIATUS⚠️

Sixteen

Recomendação de música: Used To This - Camila Cabello.

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When I take a look at my life
And all of my crimes
You're the only thing that I think I got I right

- Lover of mine - 5SOS.

O montante de pequenas coisas é que constrói toda uma história. Os momentos bons, ruins, alegres, tristes, tudo junto em uma mistura feito massa de bolo ou um ensopado enorme.

A cada pequeno momento, vários sentimentos estão envolvidos. Várias facetas e pensamentos. Nada do que acontece em nossas vidas tem um significado "pequeno".

Muitas coisas aconteceram desde que conheci Louis. A maioria delas, carregadas de sentimentos e pensamentos bons. Grande parte com nossos amigos ao redor. Risadas, lágrimas, brincadeiras, implicâncias e tudo o que torna um grupo de amigos o que é.

Três dias depois de me mudar para o apartamento de Liam, recebi outra nova oportunidade de ser feliz. Outra coisa com a qual sonhava. Uma das muitas que viveram em meus pensamentos por tanto tempo que jamais pensei que se tornariam realidade.

Fui efetivado após quase um mês de estágio.

Na manhã desta notícia, tudo parecia normal, até o café ruim do escritório. Todas as pessoas pareciam as mesmas, todos os casos pareciam iguais. Até o ar era o mesmo, segundo minha percepção.

O Sr. Stevens fez questão de ir pessoalmente até a pequena sala em que eu trabalhava. Bateu na porta com tanta sutileza que quase não o ouvi direito.

Quando ele disse que precisava falar comigo, larguei a pasta em que trabalha no canto da mesa e encarei seu rosto com apreensão. Pensei que ele tivesse mudado de ideia, que não havia gostado do meu trabalho e que estava prestes a me demitir de vez.

Seus olhos me olharam sério por baixo da armação redonda dos óculos. Sua expressão era de calma e confiança. As palavras jorraram de sua boca direto para mim e, no momento em que me atingiram e foram processadas, senti um calor reconfortante no peito. Afinal, ser efetivado em tão pouco tempo era, como ele mesmo disse, algo extraordinário.

Enfim consegui o emprego, e agora, posso dizer que sou sim um advogado e afirmar que farei o possível e o impossível para ser o melhor no meu trabalho.

Com a efetivação veio uma sala maior, uma assistente muito atenciosa e competente e é claro, pilhas e mais pilhas de casos em aberto para serem examinados e tratados.

Quando contei a notícia para Louis e todos os outros, recebi uma série de felicitações e palavras de apoio e incentivo. Recebi tanto carinho e atenção que me senti, pela primeira vez na vida, parte de um grupo e alguém a ser reconhecido e amado.

No entanto, minha felicidade parece ser passageira e estar a beira da ruína no momento...

Enquanto cutuco o canto de uma das minhas unhas da mão esquerda, reviro minha memória tentando entender o motivo de ter decidido fazer isso.

- Sei que está com raiva, mas eu não podia ter feito nada. - ela comenta, me olhando com esperança e um pouco de culpa.

Sinto meu estômago revirar ao ouvir sua voz e entender suas palavras.

- Não podia ter feito nada? - pergunto, indignado, porém sem esperar uma resposta. - Você podia ter me defendido! - digo um pouco mais alto, frustrado. - Podia ter feito qualquer coisa, além de se sentar naquele sofá no escuro e deixar que ele fizesse aquilo comigo! Você podia... Você deveria ter feito algo para me ajudar, porque eu sou seu filho e é isso que uma mãe faz. - meu tom de voz é alto, quase gritante e meu olhar está fixo em seu rosto agora.