Oi meus amores, espero que gostem! Digamos que estamos chegando no clímax da história e revelações bombásticas serão feitas kk bj
“Irmão?” — Já tinha ouvido aquela palavra antes, e se não falhasse sua memória, lembrava daqueles dois rostos. Dois meninos estranhos, de cabelos coloridos e olhos violeta, como os seus a visitaram naquele dia, no hospital. — “Irmão…?” — Ela perguntava aquilo enquanto mordia o dedo e tentava buscar em sua memória o que significava aquela palavra, claramente nervosa.
“Sim, [Nome]. Somos os seus irmãos, não se lembra de nós? Há poucos meses, você mandou uma carta para nós dois. Viemos te agradecer e te dizer que agora, vamos voltar a ser uma família”. — O garoto mais alto, de tranças falava em um tom bem doce. Ela gostou daquilo. Gostou também do brilho em seus olhos quando falava com ela e do jeito acolhedor de chamá-la. Já o menor, tinha um semblante bem frio e era de poucas palavras, mas passou o tempo todo acariciando seu cabelo e pegando em sua mão.
“Sim, vamos ser uma família. Você é nossa irmã mais nova e faremos de tudo para protegê-la”. — Naquele dia, ela saiu do hospital de mãos dadas com ambos os irmãos. A senhora, que eles se referiam como “nossa avó”, cuidou de toda a papelada e ficou com a guarda da menina. Foi um dos melhores dias de sua vida, já que recebeu presentes e ouviu duas ou três vezes que era amada.
Seus irmãos eram incrivelmente diferentes, principalmente no modo como a tratavam, mas [Nome] os amava da mesma forma. Era mimada e amada de jeitos diferentes, mas que a faziam feliz. Ran era a “mãe”, superprotetor, delicado, cuidadoso, sabia tudo sobre cuidar de uma garota: penteados incríveis, maquiagens, moda, beleza e até mesmo a marca favorita de absorvente de [Nome]. Com ele, descobriu o seu amor pela moda e pela maquiagem.
“Ficou bom dessa cor?” — Ele perguntava enquanto pintava suas unhas de rosa. Aos poucos, foi aprendendo com ele a ter essas vaidades. — “Isso mesmo, querida! Ficaram lindas! Você tem talento para a coisa!” — Ele dizia quando ela pintava as unhas corretamente. Assistiam diversos Reality Show sobre moda e beleza, eram obcecados! Sem contar as inúmeras vezes que Ran a levou para Shinjuku e os desfiles de moda. Ele sonhava em ser modelo e ter a própria grife com a irmã. Na sua visão, somente ela tinha bom gosto na família.
Diversas vezes, ouvia boatos sobre Ran rejeitar garotas da escola. E não eram poucas que gostavam dele! O motivo?
“Preciso cuidar da [Nome]. Ela é minha prioridade sempre!” — Rindou cansou de dizer que aquilo era meio assustador e fazia ele parecer um esquisitão, já que [Nome] era bem crescida, mas não. Ele sempre colocava [Nome] em primeiro lugar em tudo que faria. Em compras, sempre pensava em coisas que ela iria gostar, sabia de tudo que a fazia feliz e tentava a envolver em tudo que fazia. Exceto… A Tenjiku.
O maior pesadelo para Ran era que [Nome] se machucasse ou algum membro descobrisse sobre sua adorável e angelical irmã caçula. Seria seu fim! Ela não precisava saber que eles faziam algumas atividades ilícitas. E isso nem era por precisarem de dinheiro ou algo do tipo! Era apenas por diversão e hobbie. Era como uma válvula de escape conhecer pessoas com os mesmos ideais que os deles, descontar a sua raiva em idiotas aleatórios e andar de moto. Mesmo Ran que tentava ser o melhor exemplo possível para a sua caçula, precisava de momentos como esse!
Já Rindou tinha uma relação um pouco diferente com sua irmã que era cercada por muito mais incertezas e camadas do que Ran e [Nome]. Sempre esteve acostumado com a ideia de ser o irmãozinho caçula de Ran, então foi bem estranho descobrir que tinha uma “intrusa” na família. Ser o filho do meio lhe despertou diversas dúvidas e ver aquela família desabando com a chegada da garota fez com que seus sentimentos se distorcessem. Não gostava dela de início e não a queria por perto, então fazia tudo que Ran acatava.
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o amigo dos meus irmãos - imagine irmãos haitani
FanfictionApesar de serem brutais e cheios de malevolência, Ran e Rindou tinham um lado que poucos conheciam, na verdade, a única pessoa agraciada com esse lado deles era também a única causa daquela parte doce e gentil que habitava esporadicamente nos irmãos...