VII

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𝗗𝗶𝗮 13,𝗝𝗲𝗻𝗲𝗶𝗿𝗼 𝗗𝗲 2038

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𝗗𝗶𝗮 13,𝗝𝗲𝗻𝗲𝗶𝗿𝗼 𝗗𝗲 2038.༄
     
                                𝗝𝗔𝗗𝗘.ꨄ︎

      A luz continuava a refletir sob as folhas esverdeadas, revelando finalmente o chão que agora não era mais tampado pela neve de antes. Por mais que eu estava com um certo medo de ter deixado tudo para trás...tinha que vingar a morte de Joel e principalmente ajudar Ellie.

— Jade? Oh, Jade! – olhei pra trás assustada agarrando firme a cintura de Williams e avistei Dina um pouco atrás, me jogando um saco de amendoim.

Provavelmente ela havia pegado das estufas de Jackson.

Agradeci com um aceno de cabeça e então, abri o pacote com cuidado já que não queria derrubar por mais que era difícil por conta do cavalo se movimentando e finalmente levei um dos grão até minha boca. Porra, que coisa boa, não aguentava mais comer os sanduíches que peguei em casa.

— Cê tá de boa? Se quiser dá pra gente parar em um lugar pra descansar – Ellie disse levantando o olhar por cima do ombro, me observando comer.

Namoral, pra mim esse amendoim tava que nem chocolate!

— Tô sim, só um pouco pensativa por ter visto tudo aquilo, mas, fico feliz que vamos fazer isso juntas! E não precis..– ao terminar a frase ouvi Dina nos chamando já do outro lado das árvores saindo das mesmas.

— Gente! Por aqui! Já estou vendo alguns carros parados. – Me segurei firme nas vestes de Ellie e fomos até a mesma já avistando um grande portão.

Desci do cavalo caminhando até a enorme parede avistando "WLF" nas paredes revirando os olhos e com a dina dando pezinho consegui subir em cima do caminhão ao lado tentando achar um jeito de subir esse enorme portão.

— Porra, mais aí fica foda pra tentar atravessar. – disse já me irritando ao ver que o mesmo tinha uma outra grade e me virei pra Ellie que entrava em uma cabine revirando as gavetas.

Tá,tá pensa Jade! Pensa caralho! Lembra que tem a estrela pra atravessar também.

Respirei fundo e saltei até uma plataforma de ferro próximo do murro, admito foi fácil. Caminhei por ela me apoiando de costas na parede observando Dina com as mãos para o alto tentando me manter calma. Já williams segurava um cabo amarelado, provavelmente de algum gerador e então, cheguei em uma abertura do murro, subindo no mesmo, mas, algo acontece... escorreguei.

Por muito pouco, me agarrei na plataforma de ferro novamente com força, podia sentir meus dedos cortando no metal e levantei minha perna, subindo de novo.

— Puta merda..quase morri nessa porra. – sussurrei pra mim mesmo e fiz um joinha com a mão sinalizando que eu estava bem para Ellie e Dina.

Consegui passar por outro lado! Boa, tinha uma escada do outro lado, se pah era usada pra observar o outro lado e desci por ela, era óbvio que a mesma não estava inteira e dei um salto me apoiando no chão.

Caminhei até o portão esperando Ellie passar o capo por baixo.

— Ellie! Aqui, passa aqui! – me abaixei dando um sinal com a mão por baixo e peguei o cabo, levando até uma tomada dentro da cabine.

Porra, cadê o gerador?

Vasculhei as gavetas tentando achar suprimentos e olha que surpresa!! Achei uma chave junto com uma carta. Guardei na mochila e em baixo da mesa havia o tão esperado gerador.

Com força liguei o mesmo, sorte que tinha gasolina, e apertei o botão esverdeado que agora brilhava, abrindo o enorme portão. Eu sou muito foda!

— Boa, Jade!! Você arrasou! – Dina veio correndo na minha direção e me abraçou, dando leves tapinhas nas minhas costas.

Vendo Ellie sorrir atrás e sorri junto, subindo no cavalo.

– Seattle é pra cá! Vamos? Lembrem, deixem as armas carregadas, podemos topar com infectados a qualquer momento e principalmente com os filhos da puta. – A gata, disse ajeitando a pistola no coldre.

Afirmei com a cabeça, carregando o rifle das minhas costas e a pistola na cintura, Dina fez o mesmo.

Suspirei aliviada por conseguir seguir em frente e amarrei meus fios alaranjados em um rabo de cavalo.

– Mas, então, Jade, como foi que você matou pela primeira vez? – Dina perguntou.

Pensei tentando lembrar da primeira vez, e claro! Como eu pude esquecer desse arrombado?

— Matei um homem que tentou invadir o lugar aonde eu e meu pai estávamos, isso minha mãe já estava ferida por conta de uma flecha e então, eu atirei na cara do desgraçado! Meu pai tava tentando deter minha mãe que tava querendo levantar e eu vi o cara com os olhos tudo pra fora. – disse fazendo uma "arma" com meus dedos e assoprei rindo baixo.

— Caralho, e você tinha quantos anos?? – Dessa vez, Ellie perguntou.

Eu observei o rosto da morena ao lado assustada, franzindo a testa, realmente Dina tava surpresa.

— Hmm.. eu acho que tinha uns 6 anos..faz bastante tempo, depois disso eu comecei a treinar com meu pai como atirar e minha mãe me ensinou depois a fazer remédio com certas ervas. – falei rindo no final, porra foi mal mais eu pensei em maconha, mas, juro, não era maconha.

Ellie riu baixo no final, ela pegou a referência e então, dina mais uma vez surpresa disse desviando dos carros.

— Caralho, então, você tinha 6 anos? Porra, você deve ter ficado bem assustada. – se aproximou com o cavalo.

— Na real foi bem pouco, eu já tinha consciência do que era sangue porque minha mãe ajudava bastante as pessoas que chegava em casa quase morrendo e na maioria era mordidos, então, meu pai executava lá mesmo. – eu lembrava do sons deles gritando e suspirei fundo.

Eu e Dina dessa vez, escutávamos Ellie contando da primeira vez que matou. Joel, estava sendo sufocado na água e Ellie atirou na cabeça do cara.

— Então, você atirou na primeira vez quando tava com o Joel? – perguntei, não sei se foi uma boa ideia..

Ela suspirou e balançou apenas a cabeça como um "sim", já avistando algumas lojas na frente, estávamos entrando em uma área com várias artes de uma certa mulher na parede.

— Então, parabéns! E assim que nasceu uma puta atiradora! – disse rindo me referindo a história da mesma.

Ela riu baixo e Dina brincou.

— uma puta atiradora? Da última vez ela quase atirou no Jesse! – Gargalhamos com a brincadeira.

Porra, mais a Ellie atirava pra caramba! Lembro de quando ela se saia muito bem nas provas em Jackson, quase não errava nenhum! Era uma das que sempre ganhava algum doce no final.

Descemos do cavalo e se aproximando da mulher pintada na parede da loja de roupas.

— mas, que porra é essa? – perguntei me aproximando de Williams que segurava a pistola em mãos.

Estávamos entrando em alguma coisa que não sabíamos oque era.

— Essa merda é de alguém, fiquem alertas que essas porra não devem estar longe daqui. – Ellie ditou, subindo no cavalo novamente e eu subi junto.

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Que isso? Um milagre? KAKAKAKAK perdão gente, esses meses foram muito corrido pra mim, mas aqui está! Não desisti de vocês. <3

𝖫𝖠𝖲𝖳 𝖡𝖫𝖮𝖮𝖣| 𝐓𝐇𝐄 𝐋𝐀𝐒𝐓 𝐎𝐅 𝐔𝐒 𝐈𝐈.Onde histórias criam vida. Descubra agora