Tantos dias e noites em um quarto, pra um silêncio ser quebrado, um menino pálido e animado para me sentir amado.
Depois de tanto tempo inseguro sobre conhecer pessoas novas pelo medo da perca, Shuichi Saihara começa a conversar com um garoto entus...
Estava com a cabeça no travesseiro, a casa estava silenciosa, mas a minha cabeça estava barulhenta.
É difícil se quer descrever a sensação de querer compartilhar algo importante com alguém que não está aqui, de alguém que nunca mais vai estar, e que só deixou memórias e a saudade. Apenas doi, doi, e não para de doer, eu apenas não sei o que fazer, não sei como fazer.
Em meio aos meus pensamentos e lágrimas ouvi risadas abafadas, decidi sair de meu quarto para ver o que estava acontecendo, e vi o Kokichi tampando a boca enquanto ria, eu cheguei cuidadosamente para não fazer barulho entre os quartos, por causa disso, ele não se deu conta da minha presença. Pelo visto ele estava tentando fazer algo para comer, um bolo de cabeça, eu deduzo, mas esse bolo queimou. Você não ouviu errado, um jovens conseguiu QUEIMAR um bolo de caneca de MICROONDAS, e depois não quer passar no cidade alerta.
"Como, o que, e quando você fez?
Assim que eu falei essa frase Kokichi olhou para mim assustado, mas assim que percebeu que era eu, voltou ao seu sorriso bobo de sempre.
"O tutorial de bomba caseira não funcionou."
Depois disso o Kokichi não conseguiu aguentar mais e riu, riu muito alto. Enquanto eu ajudava o masterchef a fazer uma comida simples, eu conversava com ele.
"Bem, na embalagem dizia colocar de 3 em 3 minutos, eu obedeci."
"Quantas vezes você colocou?"
"16 vezes!"
"Como?!"
Eu já não sabia se ele tava mentindo ou não nessa altura.
Enquanto eu estava fazendo, vi Kokichi mexer em seu celular, como se estivesse escrevendo algo, não sei se era uma mensagem ou algo assim, mas ele deixou de lado assim que eu fui dar para ele uma receita simples.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Na manhã seguinte
Apesar de tudo eu não podia me esconder para sempre. Mesmo estando praticamente virado, eu levantei da minha cama e comecei a me arrumar bem cedo. Fiz um pão com ovo pra mim e já fui junto de Kaito.
A aula em si foi normal, tirando alguns olhares não muito discretos em minha direção e cochichos abafados. Eu recebi alguns "meus pêsames", mas também ouvi alguns "nem foi tudo isso", mas eu sobrevivi. quando eu cheguei na minha casa, já era quase o horário de quem estudava de tarde, não vi Kokichi se arrumando ou algo relacionado, então eu deduzo que ele seja do turno da noite, ou ele queira ficar mais tempo fazendo a mudança para se mudar mais cedo, já que ele já está dormindo aqui.
