Capítulo 1 - A Escolha

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⁠"É matar ou morrer, essa é a lei. Demonstrar piedade é um sinal de fraqueza."

~Marcos Kamorra~


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4 de Março de 2062 - 6:50.

Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires - TBR - Brasil.

— Muitos dizem que esta será a batalha mais aguardada desde quinze anos atrás, quando o Michael conseguiu uma grande reviravolta que acabou resultando na sua vitória. Será que o filho do Jack conseguirá vencer? Se você tem filhos ou idade entre 14 à 24 anos preste muita atenção agora: Restam cinco vagas, registrem seus filhos rebeldes, psicopatas, sociopatas ou se registrem para receber a exorbitante quantia de trezentos milhões de breais... — A voz vinda de um megafone no meio da cidade faz uma breve pausa dramática. — Ou para assinar a sua sentença de morte.

Trezentos milhões é muito dinheiro.  Pensou uma garota que caminha para a entrada de um hospital.

— Identificação, por favor. — Disse a recepcionista.

A garota estende seu braço enquanto a recepcionista aponta um pequeno sensor parecido com um detector de metal. Ele rapidamente fica com o visor verde e um pequeno apito é ouvido.

— Quem você veio visitar?

— Kai Castro.

— Só um momentinho.

Enquanto isso, a garota observa atentamente o local de espaço amplo e iluminado, com paredes brancas e polidas que refletem o brilho das luzes de LED que percorrem todo o ambiente. Duas recepcionistas estão sentadas em balcões elegantes, com painéis de vidro que mostram gráficos em tempo real sobre a saúde dos pacientes.

Atrás das recepcionistas, há um painel gigante com informações sobre os quartos e andares do hospital, mostrando dados em tempo real sobre a ocupação e disponibilidade dos quartos. O chão é de um material resistente, mas macio, oferecendo conforto para os pacientes que passam pela recepção.

O ar-condicionado mantém uma temperatura agradável, refrescante, mas não fria demais, tornando a espera mais agradável. À direita da entrada, há um grande espaço para os visitantes aguardarem, com sofás e poltronas confortáveis e coloridos, com plantas verdes em vasos modernos espalhados pelo espaço.

A recepcionista digita algumas coisas em seu computador e entrega uma pulseira branca para a garota, que rapidamente coloca em seu braço.

Como será que ele passou a noite?

Alguns minutos se passam e enquanto a garota anda, duas enfermeiras passam correndo por ela na mesma direção.

Será que... Não...

A garota começa a correr em um corredor branco e bem iluminado, com as luzes de teto iluminando cada passo que dava enquanto passava por diversas portas, com numerações diferentes. O som dos seus passos ecoavam pelo corredor enquanto ela procurava freneticamente pelo quarto certo.

Finalmente, ela avista a porta com o número 212, e corre em direção a ela. Ao chegar, respira fundo antes de abrir a porta com um pouco de força. O quarto é silencioso, exceto pelo som da respiração tranquila do homem na cama. A garota entra, e fecha a porta com cuidado para não fazer barulho.

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