Capítulo 5 - O Primeiro Duelo

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Kayllene acorda com o sino ressoando em seu quarto, ela se levanta, toma um banho e rapidamente sai do quarto. A garota se surpreende por não ver Michael na porta.

Ué?

Ela decide caminhar pelo local até que encontra Tadeu andando em um dos corredores.

— Bom dia, Tadeu. — A garota se aproxima.

— Que incomum alguém arrumado tão cedo. — Disse Tadeu.

— Sabe onde posso encontrar o Michael agora? Preciso falar algo com ele.

— Provavelmente no quarto dele.

Ela olha ao redor.

— E onde fica o quarto dele?

— Me siga.

Tadeu caminha por alguns instantes, até chegar em um corredor onde todas portas têm um padrão metálico da cor cinza, mas uma delas se destaca: A porta de número "77" que é de madeira e da cor preta.

— Esse é o quarto do Michael?

— Sim! Diferente né?

— Vocês podem escolher as cores de suas portas?

—Não que eu saiba.

— Então por que a dele é a única diferente?

— Não sei. Até mais, preciso ir!

Tadeu vira as costas e sai. Kayllene bate à porta, segundos depois a porta é aberta. Michael, com dúvida, pergunta:

— Me perdi no tempo e já são oito e quinze ou você veio fazer outra coisa?

— A segunda opção.

— Achei que estava ficando maluco.

— Mas você não é?

— Não vem ao caso.

Kayllene olha nos olhos de Michael e presta um pouco mais de atenção em seus olhos.

— É... Michael! Pode me responder uma pergunta sincera?

— Talvez. O que é?

— Seus olhos sempre foram de duas cores diferentes? — Michael suspira.

— Você não deveria ter prestado atenção nisso.

Kayllene franze a sobrancelha.

— Tá falando sério? — Perguntou a garota.

— Sim, preciso te matar agora. — Michael puxa uma catana e avança em direção a Kayllene que permanece séria encarando-o.

— Você nem se mexeu, que sem graça.

— Nossa como você é engraçado, Michael. — Ironiza a garota.

— Você não vai contar a ninguém o que acabou de ver.

— Por quê?

— Daqui a alguns meses você vai entender.

— Então tá bom.

— O que veio fazer aqui?

— Vou treinar na área aberta sozinha enquanto não dá o horário.

— Beleza! Vou ter mais tempo para ficar deitado olhando para o teto sem fazer nada.

— Você gosta disso?

Michael a encara por alguns segundos antes de responder:

— Sim!

— E se diz treinador?

— O que tem a ver uma coisa com a outra?

— Você pode me dar uma espada pra eu treinar?

Black StarsOnde histórias criam vida. Descubra agora