𝐂𝐚𝐬𝐬𝐢𝐞 𝐋𝐚𝐫𝐮𝐬𝐬𝐨 é uma garota forte, mas que se machuca quando vê seus amigos em situações ruins ou sendo machucados por outras pessoas.
Cansada dessa realidade, ela decide fazer Karatê com o homem do centro comercial, que ajudou a ela e...
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Cassie Larusso
— Eu quero esse aqui. - apontei para o trident de morango e o atendente assentiu.
E então, um garoto um pouco mais alto do que eu, parecia ser latino, entrou pela porta. Seguiu seu caminho até mim com um sorriso gentil e eu retribui.
— Oi - ele se virou para o atendente e pediu um remédio que eu não consegui entender direito em espanhol para Nestor, mas sabia que era para dores de barriga. — Minha vó não está muito bem... - citou envergonhado.
— Espero que ela fique bem. - e então me viro para o atendente, que me entrega o trident de morango, e eu o abro ali mesmo. — Quer um? - ofereço.
— Ah...claro. - ele parecia estar nervoso, percebi que era um garoto meio tímido, mas muito simpático.
— É novo aqui? - puxei assunto.
— Sou. Meu nome é Miguel. — Estendeu suas mãos para mim de um jeito atrapalhado.
— Prazer te conhecer, sou Cassie. — Retribui, rindo da cena e guardando o trident no meu bolso.
— Igualmente, Cassie. - ele sorriu e pegou o remédio.
— Sai da frente. - um homem velho e loiro passa na nossa frente. — Me dá uma pizza aí! - Colocou as mãos em cima do balcão.
— Mau educado. - sussurrei para Miguel, que riu concordando.
O homem fedia a bebida alcoólica, deve ser mais um desses alcoólatras que saem por aí descontando tudo que sentem de ruim em bebidas.
— Falou algo de mim, garota?
— Te chamei de mau educado. - Zombei, dando um leve tapinha no braço de Miguel.
— Porque não vai cuidar da sua vida? - reviro os olhos.
— ¿tienes té? - Miguel pergunta e dessa vez consigo entender. (tem chá?)
— puedas mirar hacia adelante, está en la nevera. - respondeu o atendente. (Pode procurar lá na frente, está na geladeira)
— ¿Donde eres? - pergunto a Miguel e ele se surpreende.
— Equador. - sorriu. — Também é latina?
— Sou. Nasci no Brasil, mas entendo um pouco de Espanhol. — Ele pareceu se surpreender mais uma vez com minha resposta.
— Dá para as duas donzelas calarem a boca? - o loiro disse. — Não pode nem pegar em uma luva? - diz ao ver o atendente pegar sua pizza com a mão.
— Apuesto a que debes tener un pene pequeño. - o atendente diz e nos faz rir.
— O que ele disse? — Pude sentir o bafo do velho sobre mim, o que me fez recuar.
