Capítulo 68

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Jungkook

Trinta minutos.

É quanto tempo atrás Jimin deveria encontrar a pessoa que estava fingindo ser eu.

Eu tinha certeza de quem era essa pessoa por agora.

Eu liguei para seu telefone pela milionésima vez enquanto eu rasguei pelo campus para o campo coberto e orei a Deus que eu tivesse no lugar certo.

Ele não está respondendo.

Jimin esteve a sós com ele por trinta minutos.

Jimin não está respondendo.

Foda-se o meu futuro.

Eu ia matá-lo.

Eu deveria tê-lo tirado há um longo tempo atrás. 

Isso era tudo culpa minha. 

Se eu tivesse, então Jimin não estaria em perigo e eu não estaria à beira do pânico.

O estacionamento estava vazio, mas eu sabia que isso não significava nada. 

Eu acelerei todo o caminho à entrada e bati os freios. 

Eu deixei o Hellcat parado ali, embolsei as chaves, e corri para a porta.

— Jimin! — Eu rugi e corri para dentro e subi as escadas. — Jimin!

Havia uma luz brilhante que brilhava para baixo no campo. 

Apontava para o fim, em um dos pólos de campo. 

Meus olhos seguiram a luz enquanto o som de gritos abafados ecoaram através do estádio.

Puta.

Merda.

Meu corpo inteiro congelou. 

Foi como se, por uma batida do coração, tudo em mim parou de funcionar. 

O horror do que eu estava olhando me parou completamente.

Jimin estava no centro dos holofotes. 

Seus braços e pernas estavam amarrados juntos e havia algo unindo sua boca para que ele não pudesse falar.

Mas essa não era a pior parte.

A pior parte era a sua localização.

Ele estava pendurado no travessão.

Uma corda grossa enrolada em torno de sua cintura e ele estava pendurado como uma espécie de piñata humano. (tipo de jogo, equivalente ao quebra-panela).

Eu nunca tinha conhecido este tipo de raiva antes. 

Eu nunca tinha conhecido esse tipo de medo.

Era o tipo que me rendeu imediatamente entorpecido, quase como se meu cérebro apenas não podia compreender o tipo de merda que estava vendo. 

A adrenalina subiu pelo meu sistema, fazendo-me sentir nervoso, e meu estômago apertou com tanta força que eu tive que engolir de volta o reflexo de engasgos forçando seu caminho até a minha garganta.

Ele estava olhando na minha direção. 

Eu não tinha certeza se ele podia me ver, mas ele deve ter me ouvido chamar seu nome. 

Mesmo a partir da distância entre nós, eu podia ver suas bochechas manchadas de lágrimas e o medo em seus olhos.

Seus óculos tinham desaparecido.

Ele estava gritando e gritando, mas o que quer que estava contra sua boca fez com que eu não conseguisse ouvir nada.

— Estou aqui, baby —, eu gritei. — Eu vou levá-lo para baixo.

Attraction in Geek - JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora