Capítulo 96

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Jungkook

— Por que você teve que concordar em jantar com meus pais?

Sua risada gutural fez o fato de que tínhamos de sair da cama ainda pior.

— Eu imaginei que seria mais seguro assim — Jimin disse, correndo os dedos pelo meu abdômen nu.

— O que você quer dizer?

Seus dedos continuaram me acariciando , flertando ao longo do meu corpo. 

Seu toque era leve, e mesmo que eu já o tivesse tido duas vezes, senti uma profunda agitação em meu peito.

Mas não era por mais sexo. 

Não era do desejo insaciável que ele me fazia sentir.

Era porque ele me pertencia.

Eu o amava com cada célula do meu corpo.

— Achei que seria mais fácil estar na mesma sala com sua mãe para examinar os detalhes sobre o evento, se você e Kwon estivessem lá também.

Eu espalmei seu quadril nu. 

Não devia ser assim. 

Ele não deve se sentir como se ele precisasse de uma proteção quando ele estivesse na mesma sala que a minha mãe.

Antes de conhecer Jimin, eu realmente nunca pensei muito sobre o que meus futuros relacionamentos poderiam ser ou como meus pais seriam com o meu namorado ou namorada.

Mas mesmo se eu tivesse pensado sobre isso, nunca teria sido assim.

Eu sempre meio que assumi que todos iriam se dar bem. 

E eu desejei que sim.

Não só por mim, mas por Jimin. 

Ele precisava mais de família e ele merecia o amor e a segurança que uma grande família pode oferecer.

Em vez disso, ele tem eu e Taehyung.

Estávamos muito bem, mas às vezes eu me preocupava que não seria suficiente.

— Eu realmente gostaria que as coisas fossem diferentes — Eu disse a ele.

Ele se aconchegou um pouco mais perto. 

— Parte de mim não pode sequer estar mais chateado porque a sua mãe te ama. Ela te ama tanto.

— Sim, mas isso não é desculpa para a maneira que ela agiu.

— Não, acho que não.

— Ji? — Eu perguntei depois de alguns longos momentos.

— Jun?

Eu sorri, apesar da pergunta que eu queria fazer. 

— O que você fez com o arquivo que minha mãe te deu?

Seu corpo ficou tenso apenas um pouco, e eu acariciei suas costas para, esperançosamente, mostrar que eu não queria fazer mal ao perguntar, mas honestamente, este era um tópico que eu não poderia evitar para sempre.

— Você quer dizer aquele sobre o meu pai?

— Sim.

— Esta na minha bolsa —. Ele jogou o braço para onde sua bolsa estava do outro lado do quarto.

— Você o carrega com você ? —, perguntei surpreso.

— Eu não sabia o que fazer com ele. Não é o tipo de coisa que você se coloca em sua mesa ou esconde debaixo de um travesseiro.

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