Jungkook
Sua energia nervosa encheu o carro.
Somente o jeito que ele olhou para a casa fora da janela, me fez querer quebrar meu braço em torno dele e dirigir para longe.
Isto era difícil para ele.
Eu entendia o porquê.
Eu só queria que não tivesse que ser assim.
Mas os desejos eram para estrelas e velas de aniversário.
Essa merda era a vida real.
Eu olhei para a casa que Jimin tinha passado a maioria de sua vida.
Ela era pequena em comparação com a casa dos meus pais.
Isso explicava a reverência que eu tinha visto em seus olhos quando ele tinha estado no interior pela primeira vez.
Era uma casa branca com uma grande janela à esquerda da porta da frente.
A própria porta estava pintada um tom de amarelo que eu sabia, provavelmente, tinha sido mais vibrante um dia.
Em cada lado da porta estava uma coluna branca que segurava um pequeno telhado para manter a chuva fora da entrada.
Não havia muitas plantas, alguns arbustos de grande porte e uma palmeira mais longe no jardim.
Eu aposto que era mais bem cuidado antes, mas quando sua mãe morreu, tudo mudou.
No lado direito inferior da casa estava uma garagem para um carro com uma porta de garagem pintada de branco.
Acima dela havia outro par de janelas.
Não havia muito detalhe no lugar.
Ele era simples e direto, meio como o garoto sentado ao meu lado.
— Acha que ele está em casa? —, perguntei.
— A caminhonete dele está aqui —. Ele encolheu os ombros e estendeu a mão para a maçaneta da porta.
— Eu vou pegar nossas malas — eu disse a ele.
Ele voltou para o carro e tocou meu braço.
— Não, não. Eu não sei o que vai acontecer… — Sua voz sumiu.
Toquei seu rosto.
— Nós vamos fazer o que quer que deixe você confortável. Se quiser ir, você diz a palavra, dê-me um olhar – qualquer coisa. Você me avisa e nós vamos.
— Estou muito feliz por você estar aqui —, ele sussurrou.
— Eu também, baby —. Beijei-o antes que ele saísse do carro.
Esperei no final da calçada, e nós caminhamos até o concreto juntos.
O pai dele dirigia um modelo antigo de pick-up Ford.
Eu poderia respeitar isso.
Na parte superior da unidade, seguimos o caminho que levava até a pequena varanda e à frente da porta.
Jimin hesitou antes de puxar a chave de sua bolsa e inseri-la na fechadura.
Segundos mais tarde, ele puxou-a de volta para fora e olhou por cima do ombro.
— Já está aberta.
Ele deixou cair as chaves de volta em sua bolsa e empurrou a porta.
Nós pisamos em uma entrada de dois andares com uma pequena mesa lateral e espelho redondo na parede.
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Attraction in Geek - Jikook
FanfictionNunca julgue uma pessoa por seu status. Park Jimin não é um garoto comum. Ele não se preocupa com o seu cabelo, roupas ou o sapato. Ele é voluntário no abrigo animal local e gasta mais tempo com seus amigos peludos do que com qualquer um com duas p...