Capítulo 36

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Jungkook 

Jimin não iria responder às minhas chamadas. 

Dois dias sem ouvir a voz dele me parecia uma eternidade. 

O sentimento de vazio em meu peito era constante, mas mesmo assim, a raiva veio. 

Ela me iluminou de dentro para fora. 

Como fogos de artifício explodindo em um céu noturno. 

Eu perguntei ao redor, pedi favores. 

O rumor era que foi Zach que atacou Jimin, mas os rumores não poderiam ser provados. 

Mas mesmo se eu não podia provar o que ele fez, ele ainda tinha que pagar. 

Eu simplesmente não iria virar meu rosto e deixá-lo ferir Jimin e tentar me atingir. 

Eu disse ao treinador que eu não iria lidar com o comportamento corrupto sujando o nome de sua própria fraternidade. 

Eu ia deixá-lo cair para segundo plano porque eu estava muito preso a Jimin. 

Mas era hora de acabar com isso. 

Era hora de mostrar a Zack que não deviam foder comigo. 

Usando alguns dos amigos que eu tinha em lugares convenientes, eu defini um plano em movimento. 

E então eu fui para o reitor.

Ele estava muito disposto a ouvir as novas informações que tinham vindo à tona. 

Ele estava mesmo extremamente desapontado ao saber de tal desrespeito gritante vindo daqueles que ainda considerava seus irmãos. 

Não mais de uma hora mais tarde, eu me encontrava à porta da Omega, à espera de deixarem eu entrar. 

O choque que estava registrado no rosto de Jack quando ele abriu a porta me fez sorrir presunçosamente. 

— Posso entrar? 

— Somente membros —, disse ele com um sorriso de escárnio. 

Eu achatei a palma da minha mão na porta e empurrei, balançando as redes. 

Ele bateu contra a parede, sacudindo a janela velha próxima. 

Passos soaram na escada enquanto vários membros vieram correndo para ver de onde vinha o som. 

Todos pararam quando eles me viram. 

Zach apareceu a partir da parte de trás da casa, e quando nossos olhos se encontraram, ele sorriu. 

Eu queria bater para fora seus dentes tão ruim que eu realmente dei um passo ameaçador para a frente. 

— O que você está fazendo aqui? — ele cuspiu. — Veio rastejar por um lugar na casa? Lamentar por aquilo que você desistiu?

A porra da arrogância deste cara era incomparável. 

Andei em direção a ele e ele contornou contra a parede. 

Enfiei-me para cima contra ele, prendendo-o com o meu peito duro. 

— Como se sente ao ser preso e indefeso? — Eu sussurrei. 

Seus olhos se arregalaram e ele balançou a cabeça. 

— Eu sei que foi você —, rugi. — Isto é o seu retorno. 

— Você não pode provar merda —, ele atirou para fora, mas seus olhos tinham medo.

— Você está certo. Eu não posso provar que você era o cara na máscara na outra noite. Mas eu posso provar outra coisa.

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