Cap 14 - Quem esta ai!

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A brisa da noite carregava o cheiro de madeira queimada e a promessa de segredos compartilhados sob o manto estrelado

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A brisa da noite carregava o cheiro de madeira queimada e a promessa de segredos compartilhados sob o manto estrelado. Ivy, com um sorriso travesso, desafiou Thalia com palavras provocantes, — Se você quer isso, vem pegar! — E assim que Thalia deu um passo à frente, Ivy lançou o colar na direção de Jason, que o capturou com agilidade.

Jason, percebendo o jogo, entrou no espírito da brincadeira. Com um sorriso galante, ele fingiu ponderar o colar antes de arremessá-lo para Pollyanna, que riu e o passou para Jenna. Jenna, por sua vez, entregou-o a Thomas, que fez uma reverência teatral antes de devolvê-lo a Ivy. Ivy, com um movimento rápido, jogou o colar para Billy, que o segurou alto, fora do alcance de Thalia. Thalia, cuja paciência se esvaía rapidamente, encarou Billy com olhos faiscantes de frustração. 

— Você não pega, uhuuh, você não pega, — zombou Billy, acrescentando insulto ao desafio, — Sua feiona!

Thalia, com uma mistura de provocação e sarcasmo, pediu que ele repetisse suas palavras,

— Sério? O que você disse, não entendi, repete.

Billy, sem perceber a tempestade que se formava, repetiu lentamente, — Eu disse que você é Fei-ona!!

Foi o estopim para Thalia, que avançou com uma determinação feroz. Billy, que havia notado o sinal de Pollyanna para passar o colar, lançou-o em sua direção, mas foi tarde demais para evitar o confronto. Thalia, com um chute poderoso, derrubou Billy, que caiu no chão como um boneco de pano, enquanto o colar voava pelas mãos de Pollyanna.

— QUEM É O PROXIMO EAI VAI DEVOLVER OU NÃO VAI — Thalia grita indo na direção da Pollyanna.

O grupo ficou em silêncio, chocado com a súbita virada dos eventos. Pollyanna, com seus cabelos iluminados pelo fogo, parecia uma figura saída de um conto de fadas, mas a irritação em seus olhos contava uma história diferente. Ela segurava um colar delicado, era um cristal negro.

— Então toma aqui o colar, — disse ela, com um sorriso que não alcançava os olhos. Thalia estendeu as mãos, hesitante. Mas, num movimento rápido e impetuoso, Pollyanna virou-se, e com um gesto de desdém, lançou o colar para o coração escuro da mata que circundava a clareira.

Pollyanna, percebendo a reação de Thalia que estava com raiva mais ainda e o olhar dos outros, sentiu uma pontada de arrependimento.

— Eu... eu não queria... — ela começou, mas as palavras pareciam vazias, até para ela mesma.

Alguns dos convidados começaram a murmurar entre si, outros se afastaram, desconfortáveis com a discórdia. Thalia não pensou duas vezes. ela correu atrás do colar. A floresta estava escura, mas sua determinação era feroz. Ela sabia que aquele cristal preto era muito importante para sua vó que deu de presente.

E assim, Thalia mergulhou na escuridão da floresta, pronta para enfrentar qualquer desafio e recuperar o que era seu. 

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A escuridão era tão densa que parecia engolir até mesmo o feixe de luz do meu celular

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A escuridão era tão densa que parecia engolir até mesmo o feixe de luz do meu celular. Eu estava desesperada, revirando folhas e galhos na esperança de encontrar meu colar perdido.

— Pollyanna vai se ver comigo —, eu resmungava, enquanto a raiva borbulhava dentro de mim.

Eu podia sentir o suor escorrendo pelo meu rosto, a frustração crescendo a cada segundo sem encontrar o colar. De repente, um som estranho cortou o silêncio da floresta, fazendo meu coração disparar. Fiquei imóvel, segurando a respiração, tentando discernir se era apenas minha imaginação. 

— Quem esta ai? 

Mas então, ouvi novamente, mais perto desta vez. Com um giro rápido, iluminei a área atrás de mim e lá estavam eles: Kayo, Ellen, Annie, Elizabeth, e uma figura desconhecida. Barbara e os amigos de Matthew se juntavam a eles, formando um grupo curioso e inesperado na clareira.

— O que vocês estão fazendo aqui? —, perguntei, tentando disfarçar o alívio de não estar mais sozinha naquela floresta sombria. 

— A gente veio ajudar a procurar o colar, e vimos tudo, — Ellen disse, sua voz baixa quase se perdendo entre os sussurros da natureza.

— Ok, entendi. Vamos, estão esperando o quê? Quero meu colar logo. Ele é um cristal preto com um... um Escorpião vermelho enrolado no cristal, — expliquei, tentando desenhar na mente deles a imagem do meu precioso colar perdido.

— Ah, eu já vi esse colar, eu sei que colar é, — Loren interrompeu, com uma confiança que me fez olhar para ela com esperança renovada. — Vou mandar uma foto para vocês no grupo, cada um se separa, ok?

— OK, — todos concordamos em uníssono.

— Quem achar avisa no grupo, — avisei, enquanto Loren enviava a foto.

Era uma imagem minha com o colar, o brilho do cristal preto contrastando com o vermelho vivo do escorpião. Nos dividimos então, e o professor, com um olhar determinado, decidiu vir comigo. Juntos, adentramos mais profundamente na floresta. 


༆ 𝓒 𝓑 𝓩 ༆

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Os laços de sangue - O Renascer da híbridaOnde histórias criam vida. Descubra agora