Sábado – 22 de setembro
Thalia desceu as escadas com leveza, a tranquilidade matinal ainda dominava a casa. Ao perceber a ausência de familiares na sala, ela prosseguiu para a cozinha. Lá, encontrou seu pai, vestindo somente calças de moletom, de costas para ela, empenhado na preparação do café da manhã. O cheiro convidativo do café recém preparado se espalhava pelo ar.
— Bom dia, querido pai! — exclamou ela, seu sorriso brilhante como o sol da manhã.
— Bom dia, minha preciosa Thalia — ele respondeu, virando-se com um sorriso caloroso e depositando panquecas douradas no prato dela.
— Hoje tem trabalho? — indagou Thalia, deliciando-se com a textura suave das panquecas.
— Apenas na parte da tarde. E você, vai colaborar com sua avó no restaurante? — perguntou ele, enquanto saboreava um gole de café.
— Sim, estarei lá. Ah, e a Loren enviou seu currículo, ela mencionou que fará a entrevista. Estou curiosa para ver como ela se sai — disse Thalia, a curiosidade tingindo sua voz.
— Que ela tenha sucesso. Mas antes de sair, por favor, dê um banho no Loki. Ele está coberto de terra depois de perseguir o gato da vovó pelo quintal — instruiu o pai, um sorriso travesso em seus lábios.
— Loki, sempre aprontando, não é? Ele vai acabar me devendo por isso, mas tudo bem, cuidarei dele — Thalia concordou, rindo ao imaginar a cena.
Terminado o café, Thalia retornou ao seu quarto. Lá, ela se atirou na cama e pegou o diário que havia escondido na noite anterior. Ela havia devorado algumas páginas na cabana secreta na floresta e agora ansiava por continuar a leitura. Pouco tempo depois, ela parou, agarrou sua mochila e desceu as escadas às pressas. Avisou que iria à biblioteca, mas, na realidade, montou em sua bicicleta e partiu em direção à floresta, o coração pulsando com a expectativa de desvendar os mistérios daquela cabana misteriosa mais uma vez.
Ao retornar àquele lugar misterioso, ela adentrou o porão com passos hesitantes. Removendo a mochila dos ombros, depositou-a com um suspiro de resignação. Seus dedos, movidos por uma força invisível, buscaram um livro específico na prateleira superior, cuja lombada compartilhava a inicial com um volume anteriormente escolhido por ela. Subitamente, uma sensação familiar de controle mental a invadiu, compelindo-a a coletar mais sete volumes, que ela dispôs sobre a mesa antes de recuperar sua consciência.
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Os laços de sangue - O Renascer da híbrida
FantasiaDá saga "A linhagem amaldiçoada" Hepatologia livro 2 Há certas coisas no mundo que não foram feitas para serem encontradas. A vida imortal de Kayo Dominguez, um vampiro atormentado pelo amor perdido. Sua história começa como humano, apaixonado po...