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Abraço sua cintura enquanto ele parecia agoniado pra destrancar a porta, começo a rir vendo ele errar o trinco mais uma vez.

"Vou acabar com a sua gracinha daqui a pouco"

"Uma promessa ou uma ameaça?"

Ele não me responde, apenas abre a porta e continuo andando agarrada nele, era muito mais fácil pra mim fingir mas, eu também não via a hora de ficar sozinha com ele. Eu já não aguentava mais me controlar.

"Ah, Oi Vinnie. Queria falar com você rapidinho. Oi Agatha" Thomas me cumprimenta dando um sorriso amigável e na hora sinto Vinnie esmurecer

"Oi" Devolvo o sorriso e ele bagunça meu cabelo, era interessante mas o Thomas se comportava com pai de todos ali, foi uma das primeiras coisas que eu percebi.

"Tem que ser agora?" Impacientemente o loiro pergunta.

"É rapido" Confirma, dou uma risadinha fraca e me afasto dele, começo a subir as escadas e olho pra trás vendo Vinnie me acompanhar com os olhos sem prestar atenção em nada do que Thomas estava falando, dou um giro na escada fazendo graça e ele cerra os olhos, me viro completamente de frente me encostando no corrimão da escada tendo certeza que o Thomaz não me veria e ninguém mais estava por ali, abaixo uma alcinha do meu vestido e depois a outra mando um beijo no ar e sua expressão muda ficando mais séria ainda.

Mordo meu lábio inferior e subo as escadas correndo quando Thomas dá um tapa em suas costas e diz "Vai lá, dude" achei que essa conversa duraria mais, droga.

Começo a rir entrando no quarto e quando encosto na porta sinto ela abrir, um frio na barriga aparece subitamente e solto um gritinho.

"Tava me provocando até agora, tá com medo, Agatha?" Ouço a voz de Vinnie enquanto ele empurra a porta, não tinha a menor chance de eu conseguir empurrar essa porta contra ele, faço o máximo de força possível mas não tinha nem efeito contra a força dele.

Por fim, ele consegue entrar no quadro. Me afasto lentamente dando a volta na cama, ele fecha a porta e tranca sem tirar os olhos de mim.

Coloco minhas mãos sob a cama, encurvando um pouco meu corpo "Você vai ser bonzinho comigo, né?"

"Não sei, você merece?"

"Eu- não, não, Vinnie!" Solto um grito quando ele rapidamente se aproxima, me pega no colo e me joga na cama colocando sua mão sob minha boca.

"Vão achar que eu estou tentando te matar! Fico quieta"

"Mas você tá" Murmuro contra sua mão e passo minha língua sob sua pele na tentativa de fazê-lo me soltar mas ele simplesmente não liga e continua me olhando com uma expressão séria.

"É sério, você vai ter que ficar bem quietinha" Tira sua mão e passa ela em meu cabelo, faço uma careta sabendo muito o que ele estava fazendo e empurro sua mão.

"Não prometo nada" bato na ponta de seu nariz pra provoca-lo.

"Então vou ter que te sufocar com o travesseiro" Ele pega o travesseiro e coloca sob meu rosto me fazendo soltar outro grito enquanto ele fingia força-lo contra meu rosto, depois ele joga longe parecendo impaciente. "Chega de gracinha"

E assim, ele ataca meus lábios com voracidade, sua língua ainda estava com um gosto adocicado que só me fazia deseja-lo mais, na verdade ele em si tinha um gosto bom e eu estava viciada. Um gosto que só o Vinnie tinha e eu queria senti-lo toda hora. Sua mão desce até o meio das minhas pernas abrindo um caminho, seus dedos sobem passando pelo meu abdômen e meu ventre se contrai com o toque. Fecho minhas pernas como instinto automático e na hora ele as abre dando tapa na minha coxa que faz tudo dentro de mim se repuxar com puro prazer. Ele sabe exatamente o que está fazendo.

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