Capítulo 12

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Entro em meu apartamento, respiro fundo, nada melhor que o nosso lar, me jogo em meu sofá, fecho os meus olhos ouvindo o barulho de uma buzina extremamente alta, me levanto e vou até a janela abrindo a cortina vendo um carro parado em frente ao pr...

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Entro em meu apartamento, respiro fundo, nada melhor que o nosso lar, me jogo em meu sofá, fecho os meus olhos ouvindo o barulho de uma buzina extremamente alta, me levanto e vou até a janela abrindo a cortina vendo um carro parado em frente ao prédio buzinando igual um maluco.

_E acabou o silêncio_Murmuro para mim mesma, uma mulher grita do outro lado da rua, ela parece muito brava, abro a janela observando melhor a cena_Isso bate nele.

O homem desce do carro e a mulher a sua frente acerta alguns tapas em seus braços, essa minha vizinhança é tão calma.

Ligo a televisão em busca de algo para me distrair, me sento no sofá e respiro fundo sabendo que o tédio de domingo irá me pertubar.

Coraline veio com nós, deve está no apartamento da Nina, ela ficou muito assustada quando chegamos a cidade, ela estava no carro comigo e o Gael, mas a tranquilizamos, quando cheguei em Nova Iorque quase me ajoelhei em um canto e chorei implorando por minha mãe, espera ai, eu realmente fiz isso, o medo faz parte das mudanças e você precisa de forças para o quebrar.

Deveria ter trago a Selene comigo, pelo menos eu teria alguém para me distrair, as vezes me pergunto mentalmente de onde ela tira tantas dúvidas, sem contar que ela parece uma maritaca, quando começa não para, oque eu acho a coisa mais linda, ela é tão inteligente e graciosa que tenho vontade de aperta-la.

_Que tédio_Abro meus braços vendo o filme passar em minha televisão, eu não posso continuar com essa mania de falar sozinha, isso assusta as pessoas e as vezes me assusta também_Mais é algo relaxante, credo Olívia, chega, você está parecendo uma maluca.

Me levanto indo até o telefone fixo que não para de tocar, quem será? As meninas não são, acabamos de nos despedir.

_Pois não_Atendo e bocecho não ouvindo absolutamente nada_Alguém?

_Sou eu Medusa_A voz do Gael ecoa em meu ouvido e passo a mão em minha trança.

_Uii, você realmente me ama, me diga uma coisa, eu sou tão boa assim?_Pergunto e escuto uma risada abafada do outro lado.

_Pode acreditar que é_Jogo minha cabeça para trás dando uma risada baixa_Estou chegando em sua casa, diga para o porteiro que estou chegando, para me deixar subir.

_Estou com visita no momento, meu vizinho veio me ajudar com um vazamento no meu quarto_Olho para as minhas unhas e escuto um murmuro do outro lado.

_Está mentindo_Me acusa e respiro fundo_Temos uma aposta se esqueceu Medusa?

_Havia me fugido da memória, mas fica calmo eu vou dispensa-lo e você sobe, hoje estou fazendo muitas caridades, dando a rodo para todos_Desligo e interfono para o porteiro liberando a entrada do Gael.

Me sento ao sofá voltando minha atenção inteiramente para o filme, apoio meus pés sobre o estofado do sofá e respiro fundo fechando os meus olhos, o barulho das vozes das pessoas no filme me faz ter uma enorme vontade dormir, eu geralmente assisto os filmes pela metade, pois eu durmo todas as vezes é impressionante.

Vivendo Uma Paixão Livro_3 Da Série: Amores Intensos Onde histórias criam vida. Descubra agora