the lover ; namjin

a new beginning...?

— PARTE II —

— Oi, tio! — praticamente gritando, Taehyung abraçou rapidamente as pernas de Hoseok antes de correr em direção ao quarto.

— Cuidado, Tae!

—  Tudo bem!

Hoseok riu suavemente; ninguém era capaz de competir com a energia daquele menino. Ele o amava. 

Quando ouviu um limpar de garganta, se voltou a Yoongi, ainda parado à sua frente  

— Namjoon me pediu para trazê-lo hoje, já que ele tem uma reunião importante — disse ele, sempre com aquele jeito misterioso/tímido(?) que Hoseok já havia se flagrado admirando — o que sempre o deixava com culpa depois de perceber o que estava fazendo. Ele estendeu a mochila de Taehyung.

Hoseok assentiu; tinha um sorrisinho no rosto enquanto pegava o que lhe foi oferecido.

— O sempre ocupado Kim Namjoon.

Yoongi levantou uma sobrancelha.

— Não sei qual a sua intenção com essa frase, mas ele se esforça muito para ser um pai presente para Taehyung; tenta ser o melhor que pode para o menino. Você não pode julgá-lo...

— Wow, calma, senhor Min, não precisa ficar tão ávido a defender seu amigo, eu não tinha segundas intenções. Desculpe se dei a entender isso. Gostaria de entrar e sentar um pouco? Seokjin ainda não voltou do trabalho e sei que ele é o único em quem vocês confiam inteiramente para ficar com Taehyungie...

— ....Certo, tudo bem. E não me chame de 'senhor'; não sou tão mais velho que você. — Yoongi entrou e se sentou no sofá.

— Hyung, então?

— Não força a barra.

Hoseok riu.

— Gostaria de alguma coisa para beber? Ou comer, talvez?

— Uma água seria bom. 

Yoongi nem estava com tanta sede; só não queria ficar sozinho com Hoseok por muito tempo. O fazia ficar com vergonha o quanto era atraído pelo mais alto, ainda mais sabendo que ele não tinha olhos para ninguém além de Seokjin, que aliás também era uma ótima pessoa. Se sentia tão mal, mas também seria desonesto não admitir que sentia inveja. 

— Já trago! — E correu para a cozinha.

— Oi de novo, tio! — Tae apareceu de seu quarto, acenando para Yoongi.

— Ei, ursinho, tudo bem agora? — perguntou o adulto. A criança correra direto para o banheiro ao chegar; do meio para o fim da viagem de carro tinha começado a reclamar que estava apertado e perguntava a cada meio minuto se demorariam muito para chegar à casa do padrinho.

— Tudo. O senhor já vai embora? 

— Vou esperar tio Seokjin chegar e aí vou embora. Vai ficar com saudade de mim?

— Vou.

— Eu também, Tae, mas nos veremos na segunda, como sempre. Vai passar rápido.

Então a porta da frente se abriu, revelando Seokjin por trás dela. 

— Boa tarde.

— Tio Jin! —  gritou Tae, ccorrendo para os braços do adulto.

— Meu tigrezinho! Senti tanto a sua falta. — Seokjin o colocou no colo, beijando as bochechas redondas. — Como você está, meu bem? — perguntou, depois da sessão de risadas e gritinhos.