Almas destinadas sempre foram uma dádiva, as lendas se tornando reais quando dois corações se unem com um vínculo que supera qualquer obstáculo e adversidade.
Ao menos era isso que Macau achava, até encontrar seu amor e perceber que o d...
Vou considerá-lo como Extra, mas vocês considerá-lo como final oficial se quiserem kkkk
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
12:01. O coração de Kinn parou para sempre.
13:00. A cirurgia acabou. O coração novo estava batendo adequadamente, para a alegria e alívio de toda a família, Tay e Porsche.
• 🍓 •
— Porsche, você tem que comer.
— Não estou com fome.
— Mas você vai comer mesmo assim!
— Porsche, come essa porra logo — Khun enfiou um pedaço de brioche na boca do alfa com um tapa, após retirar o lanche das mãos de Tay. — E calem a boca, estou sem paciência.
O casal se calou mediante a isso, baixando a cabeça em um movimento inconscientemente submisso.
Estavam sentados na sala de descanso que servia como antesala ao quarto onde Kinn estava internado, na área VIP do hospital mais caro de Bangkok, para onde o transferiram dois dias após à cirurgia.
Que foi um sucesso.
O corpo do alfa aceitou o novo órgão e reagiu bem nas primeiras horas, com apenas uma ocorrência de arritmia leve causada por algum terror noturno, contida imediatamente. Ele ficou em observação o tempo todo nos três primeiros dias, com o médico que executou a cirurgia cuidando unicamente dele após receber outra pequena fortuna de Tankhun no processo, embora Porsche e Vegas tenham desembolsado grande parte do valor necessário para custear o que restava do pós-operatório e da reabilitação.
Após ser transferido para outro hospital — com o órgão vivo e batendo saudavelmente em seu peito —, toda a família pôde respirar aliviada. Apesar da tormenta não ter cessado totalmente, foi uma lufada de ar fresco saber que a melhora de Kinn seria uma montanha russa que só sobe a partir dali.
Todos puderam experimentar um sono tranquilo finalmente, visitaram o templo e prestaram diversos méritos agradecendo o milagre e pedindo por mais saúde.
Três semanas passaram desde então, muitas coisas aconteceram.
Porsche não apenas pediu desculpas à toda família como contratou e pagou uma psicoterapeuta para acompanhar ele e as crianças, para que juntos pudessem lidar com o ocorrido de forma saudável e definitiva, pois um pedido de desculpas jamais seria suficiente. Na cabeça infantil de Vee e Heart, o ocorrido foi ressignificado e elas puderam expressar seu medo com arte-terapia e aos poucos, os sintomas do estresse pós-traumático desapareceram. Com Tsuki o processo foi mais lento, pois sendo mais velha, ela já entendia as coisas e atribuía, com razão, a culpa do péssimo estado de seu tio à Porsche.
Primeiro, a menina faria acompanhamento solitário e somente depois, quando tivesse coragem, faria em conjunto com Porsche. Doía no peito do alfa ver uma menina tão doce olhando-o com pavor, mas aquelas eram as consequências dos seus atos recaindo sobre ele e precisava arcar com cada uma delas.
