Almas destinadas sempre foram uma dádiva, as lendas se tornando reais quando dois corações se unem com um vínculo que supera qualquer obstáculo e adversidade.
Ao menos era isso que Macau achava, até encontrar seu amor e perceber que o d...
N/A: O resultado da votação foi uma vitória do Tay, com um fandom pesadíssimo (sete pessoas) pedindo ele como ômega dominante com Porsche e Kinn. Então, oficialmente damos continuidade à War of Hearts com os extras:
VegasPete
e
KinnPorscheTay
Comecemos 😈
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Na manhã seguinte, após deixar Macau e Kim sozinhos no apartamento de Porsche, Vegas assistiu sua vida desmoronar como um castelo de cartas.
Korn não mentiu quando disse que pegaria pesado com quem tentasse interferir.
— Meu filho, olha pra mim, está me ouvindo? — a voz de Gun parecia abafada e distante, como se estivesse a milhares de quilômetros, não a apenas alguns centímetros de seus ouvidos. — Está tudo bem, isso não muda nada.
Sem prestar atenção, Vegas anuiu, porém sua mente ainda estava agitada com um redemoinho de pensamentos.
Korn tinha exposto para o mundo que ele era um ômega.
Todos os nichos sociais aos quais os Theerapanyakul pertenciam sabiam que ele era um maldito mentiroso que fingiu ser beta por quase dez anos. Os acionistas, a junta diretiva, a socialite, a mídia, os investidores, os rivais... Cada pessoa minimamente ciente da importância de sua família no mundo dos negócios já conhecia seu segredo.
Seu rosto foi exposto em uma manchete sensacionalista em uma das revistas digitais mais famosas da Tailândia, junto a uma entrevista onde o próprio Korn assume despretensiosamente que o sobrinho é um ômega comum, não um beta como todos achavam.
Por causa dessa bomba, as ações da empresa de seu pai despencaram, a junta diretiva requisitou uma reunião de emergência e o chefe de relações públicas estava tendo todo o trabalho que não teve nos últimos cinco anos.
Por isso estava parado do lado de fora da sala de reuniões, em choque, seu pai tentando conversar e se certificar de que ele não estava tendo outra crise de nervos. Ele não conseguia responder, não conseguia pensar, não conseguia respirar.
— Vegas!
Seu corpo pendeu para frente de repente, quando a falta de oxigenação no cérebro o fez perder a consciência por alguns segundos. Não tinha percebido que estava prendendo a respiração.
O grito de seu pai antes de segurá-lo para que não caísse chamou a atenção das pessoas dentro da sala de reuniões, que esperavam por eles. O rosto de COO da agência apareceu pela porta, observando como Vegas voltava novamente à consciência, o rosto pálido e os lábios secos mostravam que ele não estava nada bem. Logo, outros dois diretores apareceram para bisbilhotar, mas ninguém se aproximou para ajudar Gun a acudir o filho.
— Então é verdade — alguém sussurrou. — Vegas é mesmo incapaz de assumir o lugar do pai no futuro.
— Isso explica os rumores que falam dos remédios que ele toma. Sendo um ômega, óbvio que ele jamais teria forças para lidar com a pressão de dirigir uma empresa.
