Almas destinadas sempre foram uma dádiva, as lendas se tornando reais quando dois corações se unem com um vínculo que supera qualquer obstáculo e adversidade.
Ao menos era isso que Macau achava, até encontrar seu amor e perceber que o d...
N/A: acho que depois dessa fic ninguém mais vai me pedir pra fazer um personagem sofrer 🤣
⚠️ALERTA⚠️ O próximo capítulo cita temas psicológicos que podem ser gatilhos para algumas pessoas. Sugiro discrição ao leitor, se eu falar o que é vai ser spoiler.
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Kinn saiu da sala de cirurgia às 19:32.
Uma costela quebrada que precisou ser soldada, fratura na mandíbula e lesões graves nos braços e principalmente no rosto, o supercílio levou dois pontos e o estado só foi estabilizado porque ele foi mantido sob anestesia e imediatamente colocado sob coma induzido para administrar os medicamentos para dor. Por causa de seu estado de saúde anterior, ele não podia tomar remédios fortes, o que atrasaria e muito sua recuperação e o coma induzido era a única forma de evitar que ele sentisse toda a dor dos ferimentos.
Ele não pôde receber visitas, ficou em um quarto isolado pois com a imunidade baixa e lesões abertas, ele era quase 100% propenso a contrair alguma infecção.
A Tay foi permitido estar junto com os familiares, já que até mesmo Macau e Tem pareciam sem chão após verem Kinn entubado através da porta do quarto de isolamento. Kim tomou calmantes com a sugestão do médico de plantão, então estava anormalmente calmo, sentado na sala de espera ao lado de Tay, enquanto Tem conversava ao telefone, Macau estava na recepção terminando de preencher a ficha de entrada de Kinn antes de terem acesso ao termo de consentimento do procedimento que precisariam submetê-lo.
Ele estava estável, mas com tão poucas plaquetas e com órgãos pouco funcionais, os médicos lhe deram apenas 1% de chance de continuar vivo até o dia seguinte naquelas condições. Seu coração não era forte o suficiente para continuar trabalhando e mesmo após a reposição do sangue perdido no incidente e na cirurgia, ele dava poucos sinais de melhora e estava sob constante observação.
22:41.
A polícia colheu depoimento dos três membros da família sob a acusação de agressão física e tentativa de homicídio — que Vegas iniciou contra Porsche. Porsche estava detido, mas seria liberado no dia seguinte se a investigação não prosseguisse. Kim não tinha condições de tomar nenhuma decisão porque estava completamente dopado, Macau não se sentiu no direito de opinar sobre isso e Tem muito menos. Então, ligaram para Tankhun, que estava na casa da segunda família todo esse tempo junto a Ken, tentando acalmar e distrair as crianças, porque Vegas e Madee não reagiram bem ao ocorrido e não estavam em condição de fazer nada, por isso estavam sob os cuidados dos respectivos companheiros. Porchay estava resolvendo as questões legais necessárias para que o irmão não precisasse dormir na delegacia.
Tankhun tinha chegado pouco depois, conversou com os policiais e para a surpresa de todos, retirou a queixa.
— Meu irmão não iria querer isso — respondeu ele aos olhares questionadores de todos, parecia cansado e abatido. — Apesar de tudo e de não fazer sentido para mim, Kinn não ia querer fazer isso com Porsche.
