gente eu demorei sim mas tava de férias na praia favor compreender
mas queria passar mesmo pra dedicar esse ep pra queridíssima Sabryna que tá fazendo aniversário e só tô postando agora como presente pra ela! todo mundo dizendo assim nos comentários parabéns sabryna feliz aniversário diva vc é uma querida e desejem a ela muitas loiras desequilibradas de caráter duvidoso pq ela adora elas. beijo, sab, aproveite seu dia!
--------------------------------------------------------------Anita acordou com uma dor de cabeça imensa, depois de uma noite sem nenhum resquício de sono tranquilo. Suas costas também doíam, por conta da falta de descanso e sobra de tensão durante a noite. Se dormira duas horas, fora muito; sua mente não se desligou. A discussão que tivera com Verônica revirava em seu cérebro em um looping eterno. As coisas que dissera e, principalmente, o que ouvira. Nem mesmo a enxaqueca que sentia depois de uma noite sem descanso doía tanto quanto as marteladas que as palavras da noite anterior davam em sua cabeça repetidamente.
Então foi com uma única certeza cravada em sua mente que se levantou: estava decidida a sair dali, daquela situação, daquele lugar, o mais rápido possível. Não suportaria conviver mais com aquela escrivã. Chegara - não, passara de seu limite.
Mas assim que se levantou do sofá e se virou na direção da cozinha, encontrou uma Verônica completamente afobada enfiando várias coisas aleatórias em sua desgastada mochila preta.
Anita prometera para si que não iria trocar uma palavra sequer com a escrivã ao acordar; mas a delegada era conhecida por não ter uma palavra muito confiável - nem mesmo para si mesma.
- O que tá acontecendo? - Questionou ela, o cenho franzido em confusão - Verônica? - Chamou ela, a voz séria, quando não teve nenhuma resposta, nem mesmo teve sua presença reconhecida.
Foi só ao ouvir seu nome que a escrivã aparentou se dar conta de que Anita estava presente; ainda assim, não levou seus olhos até a delegada.
- Prata acordou. - Foi tudo que Verônica respondeu, a voz sem nenhum resquício da firmeza que sempre carregava.
Anita piscou duas vezes, tentando juntar as peças. Então se recordou de que em algum momento, enquanto a escrivã a atualizava das coisas que aconteceram enquanto estivera desacordada, ela chegou a mencionar que Prata estava na UTI, mas não se adentrou muito no assunto. Então, a delegada parou para raciocinar o que significava Verônica estar arrumando as coisas ao ter a informação de que o amigo acordara.
- Espera. - Disse ela - Você não está pensando em ir lá, está?
- É óbvio que sim. - Respondeu a escrivã, ríspida, já colocando a bolsa nas costas e andando decidida na direção da porta.
Anita segurou seu braço quando passou por ela, impedindo que ela continuasse. Verônica finalmente fitou seu rosto, indignação inundando seus olhos.
- Verônica, você tá louca? - Questionou a delegada, frustrada, sem entender direito porque estava travando uma batalha, de novo, com aquela mulher - Você não pode ir pra lá.
- Me larga. - A escrivã puxou o braço com violência - Isso não é da sua conta.
- Verônica, você tá se colocando em perigo desnecessariamente. - Anita se plantou na frente da outra, impedindo que ela fosse em frente - Todo mundo vai estar esperando que você vá visitar o Prata.
- Eu tô pouco me fodendo pra isso, Anita.
Era a primeira vez na conversa que a escrivã falava o nome da delegada; ela praticamente cuspira a palavra. Tudo que ela sentia, atualmente, por Anita, era desprezo.
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Faíscas
RomancePrincipal suspeita do assassinato de sua rival, delegada Anita Berlinger, Verônica Torres se vê forçada novamente a fugir; sem saber das ameaças que ainda se aproximam, principalmente de sua família, a antiga escrivã procura um jeito de provar sua i...